Novo restaurante italiano abre onde funcionava o Sapor Itália

O casarão tombado onde funcionou por quase duas décadas o tradicional Sapor Itália recebe um novo inquilino, de mesmo sotaque. Inaugurou na terça (18) o Pescara Cucina Italiana, que leva o nome de uma cidade da região de Abruzzo, no litoral do Mar Adriático. O restaurante funciona de terça a sexta no jantar e para almoço e jantar aos sábados.

“Nesta região da Itália o mediterrâneo tem outra pegada: queijo feta, iogurte fresco, pouco molho e pratos mais leves”, define o proprietário Nelson Goulart, que passou dois meses na Itália em pesquisa. O imóvel veio bem a calhar: tem história, foi ocupado por um restaurante italiano bem-quisto pela cidade e tem um forno à lenha, estrutura difícil de encontrar (e de construir) em estabelecimentos comerciais atualmente. Goulart é sócio do Ibérico, no Água Verde, e há mais de 20 anos mantém o restaurante rural Pasárgada, em Colombo.

A cozinha do Pescara é comandada pelo chef Francisco Koeler, que já havia trabalhado com Goulart e passou pelos hotéis Mabu e Deville. Assim como o Ibérico, o Pescara tem uma vitrine com diferentes tipos de antepasto para o cliente montar a seu gosto (R$ 20). Outras opções de entrada são o carpaccio de polvo (R$ 25), a linguiça de cordeiro com maçã caramelizada (R$ 20) e a focaccia de muçarela de búfala (R$ 15), entre outros.

Os pratos principais são divididos entre mar e montanha — oito opções para o primeiro e 12 para o segundo. Destaque para o peixe do dia com acompanhamento à escolha do cliente (R$ 90). O peixe, inteiro e com escamas, é coberto totalmente com sal grosso e assado no forno à lenha por 30 minutos. Ao ser servido, é retirada a carapaça de sal e restam os dois filés, porcionados e servidos à mesa.

No cardápio de carnes, o coelho com purê de batata doce (R$ 79) é o destaque. São dois cortes que o cliente pode escolher, a sobrecoxa com coxa e a paleta com lombo. O coelho é porcionado e passa 24 horas marinando em vinho branco, cenoura, aipo e tomilho, entre outros legumes e ervas, e depois cozido por nove horas em baixa temperatura. A carne é finalizada no forno.

Há também o marisco no papillote com espaguete negro (R$ 79), ravióli de ostras do Pacífico (R$ 69), robalo ao forno (R$ 49) e espetinhos de camarões (R$ 59), um espetinho com três camarões grandes e um acompanhamento à escolha do cliente. No rol de massas frescas, pappardelle, gnocchi (de batata ou beterraba), ravioli e agnolotti, preparados diariamente.

No cardápio de carnes, as aves têm destaque como no agnolotti de pato (R$ 58), pato confit com cogumelos e pão (R$ 69) e no galeto com polenta cremosa e pecorino (R$ 49). A casa serve gnocchi com ragu de cordeiro (R$ 58), bisteca à Fiorentina com risoto de legumes (R$ 98) e ossobuco com pappardelle (R$ 59). De sobremesa, tiramisù (R$ 18), torta de limão com sorvete de creme (R$ 12) ou creme de papaya com licor de cassis (R$ 18).

A adega conta com 50 rótulos, especialmente vinhos italianos, tais como Barolo, Montelpuciano D’Abruzzo, Brunello, Chianti, Amarone, e também uma seleção de franceses, portugueses e espanhóis. As garrafas custam entre R$ 49 e R$ 500 e há também vinho em taça, sempre da região de Abruzzo, a partir de R$ 10. O restaurante não cobra rolha.