Anacreon de Téos
Panela do Anacreon
Como saborear um autêntico Leitão da Bairrada sem sair de Curitiba. Sim, é possível
Tempos atrás ficava sonhando
acordado com a chance de voltar a saborear um autêntico Leitão da Bairrada. Nem
sempre era possível, pois, para tanto, precisaria viajar a Portugal e aparecer
lá por aquelas bandas atrás da iguaria incomparável.
acordado com a chance de voltar a saborear um autêntico Leitão da Bairrada. Nem
sempre era possível, pois, para tanto, precisaria viajar a Portugal e aparecer
lá por aquelas bandas atrás da iguaria incomparável.
Sim, você desavisado que imagina
a gastronomia portuguesa centrada em bacalhau e sardinhas, ela é muito mais
rica do que isso. De mar e terra, o que puder imaginar. E, de terra, certamente
o Leitão da Bairrada é o que tem maior representatividade.
a gastronomia portuguesa centrada em bacalhau e sardinhas, ela é muito mais
rica do que isso. De mar e terra, o que puder imaginar. E, de terra, certamente
o Leitão da Bairrada é o que tem maior representatividade.
Aquele pedacinho no lado oeste
do país, banhado pelo Atlântico, desenvolve vinhos campeões com a uva Baga e
tem, à mesa, esse leitão pururuca, que se desmancha ao servir. Tanto que, para
comprovar a maciez, costuma ser cortado com um prato, em vez de faca. Não é à
toa que o prato foi eleito uma das 7 Maravilhas da Gastronomia de Portugal. Com
todos os méritos.
do país, banhado pelo Atlântico, desenvolve vinhos campeões com a uva Baga e
tem, à mesa, esse leitão pururuca, que se desmancha ao servir. Tanto que, para
comprovar a maciez, costuma ser cortado com um prato, em vez de faca. Não é à
toa que o prato foi eleito uma das 7 Maravilhas da Gastronomia de Portugal. Com
todos os méritos.
Minha última vez havia sido há
pouco mais de dois anos, numa visita que fiz à amiga enóloga e produtora Filipa
Pato, que celebrava a ótima pontuação de seu vinho “Nossa” (importado aqui pela
Porto a Porto), feito, é claro,
com a uva Baga. E a harmonização da celebração foi, evidentemente, com o Leitão
da Bairrada, feito por um chef estrelado da Bairrada, só que ali pertinho, na
cidade do Porto (confira
postagem aqui).
pouco mais de dois anos, numa visita que fiz à amiga enóloga e produtora Filipa
Pato, que celebrava a ótima pontuação de seu vinho “Nossa” (importado aqui pela
Porto a Porto), feito, é claro,
com a uva Baga. E a harmonização da celebração foi, evidentemente, com o Leitão
da Bairrada, feito por um chef estrelado da Bairrada, só que ali pertinho, na
cidade do Porto (confira
postagem aqui).
Um dia desses me peguei
pensando quando teria uma nova oportunidade de degustar tão saboroso prato. Não
tinha ideia, ainda mais com essa pandemia, que nos tortura e nos prende em casa
e na redondeza, sem qualquer perspectiva de ir muito além.
pensando quando teria uma nova oportunidade de degustar tão saboroso prato. Não
tinha ideia, ainda mais com essa pandemia, que nos tortura e nos prende em casa
e na redondeza, sem qualquer perspectiva de ir muito além.
Ora, pois, se não há como ir
até a Bairrada, a Bairrada vem a nós. Foi o que imaginei, exultante, ao ver a
postagem no Instagram da Mercearia do Português anunciando tal façanha
culinária. Sim, era verdade.
até a Bairrada, a Bairrada vem a nós. Foi o que imaginei, exultante, ao ver a
postagem no Instagram da Mercearia do Português anunciando tal façanha
culinária. Sim, era verdade.
A Bairrada é aqui
Amélia Ferreira, a Amelinha, chef
da casa e portuguesa da região de Vizeu, foi passar dois meses em Portugal, na
cidade de Águeda, região da Bairrada – vizinha a Vizeu -, estudando a receita,
preparo e ingredientes tradicionais. E o resultado não poderia ser melhor: é
igual ao de lá, crocante por fora, macio por dentro e também cortado com o
prato, para manter a tradição.
da casa e portuguesa da região de Vizeu, foi passar dois meses em Portugal, na
cidade de Águeda, região da Bairrada – vizinha a Vizeu -, estudando a receita,
preparo e ingredientes tradicionais. E o resultado não poderia ser melhor: é
igual ao de lá, crocante por fora, macio por dentro e também cortado com o
prato, para manter a tradição.
Os acompanhamentos são simples, pois a estrela é mesmo o prato principal. Chega à mesa com uma porção de arroz, uma salada de folhas, tomates e fatias de cebola roxa e chips de batata frita. E com um molho irresistível, que é do próprio assado.
O prato não consta do cardápio normal do restaurante (que, aliás, é ótimo), mas pode ser apreciado a qualquer momento, desde que haja reserva prévia (de 72 horas), para um número mínimo de seis pessoas. É que o leitão não é servido em partes, em pratos, e sim inteiro ou pela metade. Daí que vai ser cortado à frente dos comensais, para ser servido e admirado.
Meio leitão serve de cinco a
seis pessoas e custa R$ 435. Já o leitão inteiro serve de dez a 12 pessoas e
fica por R$ 870 – com todos os acompanhamentos.
seis pessoas e custa R$ 435. Já o leitão inteiro serve de dez a 12 pessoas e
fica por R$ 870 – com todos os acompanhamentos.
Para harmonizar, há bons
vinhos portugueses, brancos, verdes e tintos, conforme o gosto e o paladar de
cada um.
vinhos portugueses, brancos, verdes e tintos, conforme o gosto e o paladar de
cada um.
E de sobremesa não dá para
dispensar os pastéis de nata.
dispensar os pastéis de nata.
É imperdível, pode ter
certeza.
certeza.
As encomendas podem ser feitas
pelo WhatsApp (41) 9 8703-1881 e consumidas no jantar – de terça a sexta, das
18h às 22h.
pelo WhatsApp (41) 9 8703-1881 e consumidas no jantar – de terça a sexta, das
18h às 22h.
Mercearia do Português
Rua Chile,
2041 – Rebouças
2041 – Rebouças
Fone: (41) 3332-1267
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Blog anterior: http://anacreonteos.blogspot.com/
Twitter: http://twitter.com/AnacreonDeTeos
E-mail: a-teos@uol.com.br