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Nescau ganha versão adoçada com cevada
Resultado de um investimento de R$ 26 milhões em pesquisa e marketing, chega às prateleiras brasileiras nesta semana o Nescau Max Cereal, uma versão do achocolatado adoçada a partir de cevada.

Juliana Lofrese, gerente de nutrição da Nestlé, empresa responsável pela marca, conta que a doçura da nova fórmula, que não contém açúcar nem adoçantes tradicionais, é resultado de processo que estimula a germinação do cereal (a cevada é uma gramínea cerealífera). Isso é feito submetendo a cevada à água fria e, depois, vapor quente. Dessa forma, é liberada uma enzima que, ao interagir com o amido presente no cereal, gera a doçura do novo Nescau.
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Segundo Lofrese, a nova versão do produto traz benefícios que vão além da ausência do uso de açúcar. “A cevada é fonte natural de vitaminas do complexo B, antioxidantes e magnésio”, diz.
Por outro lado, o produto não promete redução de calorias. Um copo de leite integral com 160 ml de Nescau tradicional tem 174 calorias, menos do que as 177 que teria com o achocolatado em sua nova versão.
“O que muda é de onde está saindo essa caloria. Se você for em um nutricionista hoje ele não vai olhar calorias, ele vai pensar na qualidade nutricional da dieta”, diz.
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O desenvolvimento do produto levou três anos e envolveu equipes de pesquisa do Brasil e da Suíça, conta Fabiana Fairbanks, diretora de Bebidas da Nestlé. Segundo ela, o novo Nescau deve atrair principalmente jovens e adolescentes, com idade entre 16 e 24 anos, e com preocupações com bem-estar e saúde.
O lançamento terá preço sugerido de R$ 16,99 para as embalagens de 330 g e R$ 9,99, para as de 165 g. Uma lata de 400 g da versão tradicional de Nescau tem preço sugerido de R$ 6,50.
Versões
Em 2015, a companhia lançou o Nescau 3.0, com 33% menos açúcar que o tradicional e adição de fibras – também presentes na versão MAX Cereal. De acordo com Fairbanks, o produto teve boa aceitação e chega a representar 10% das vendas totais de Nescau em alguns mercados.
Segundo a executiva, a preocupação da companhia em oferecer alimentos mais saudáveis existe desde 2005, quando o assunto ainda não tinha a mesma relevância para tantos consumidores como tem hoje. Desde lá, foi reduzida a quantidade de açúcar na versão tradicional do produto e feitas campanhas que incentivam o consumo de porções adequadas do produto, diz.