Restaurantes
Sanduíche barateza de 16 cm e conceito CRACCA: conheça o Mercado Pirata em B. Camboriú
Conhecida pela vida noturna pulsante e pela quantidade de turistas que recebe, mesmo na baixa temporada, Balneário Camboriú também carrega fama por seus altos preços. Mas diversos bares e restaurantes defendem uma proposta alternativa e insistem em manter os valores justos para atrair um público mais democrático. Disputado pelos mais jovens, o Mercado Pirata é um exemplo disso. O estabelecimento fica no Centro, a poucas quadras da praia, e funciona a partir do conceito CRACCA, criado pelos próprios proprietários, que reúne as iniciais das palavras cerveja, rock, arte, cultura, comida e amigos.
A proposta surgiu de seis parceiros que largaram suas profissões para trabalharem juntos. Além de priorizarem um cardápio com grande diversidade de bebidas e petiscos a preços acessíveis, o grupo de amigos não abriu mão de investir em arte e cultura. O salão do Mercado Pirata tem shows de bandas independentes, exposições artísticas, lançamentos e venda de livros, assim como outros eventos culturais durante o ano todo. O serviço também foge do usual. Não há garçons e os clientes precisam ir até o balcão para fazer e buscar os pedidos.
O menu é focado na cozinha clássica de boteco com um toque de comfort food e não deixa nenhum público com restrições alimentares na mão. Para construir o cardápio, os cozinheiros Henrique Monteiro e Mateus Schmidt trouxeram referências da Irlanda, onde trabalharam, e de outras viagens. Os pães, que estão presentes em grande parte das opções do menu, são fornecidos pela Meister Willi Panificadora e Confeitaria, de Itajaí. Eles integram um dos maiores sucessos da casa, o pão com bolinho. Trata-se de um pão francês de 16 centímetros com bolinhos de carne, tomate, folhas verdes e molho, que sai por R$ 20. Os chefs também produzem os molhos na casa, de maionese verde, de alho ou curry, pimenta, sour cream ou mostarda com whiskey e ervas.
A versão vegana do prato é feita com bolinhos de falafel e custa o mesmo preço. No entanto, o petisco tradicional da cozinha árabe recebeu uma releitura. É feito com lentilha e batata doce. Para compartilhar, há a porção de falafel, um dos pratos com maior saída do bar, que vem com 300 gramas do petisco e custa R$ 18. As sempre presentes batatas fritas ganharam um toque de brasilidade por conta do cheiro-verde e receberam um corte artesanal no formato europeu. Também acompanham molho e saem por R$ 18.
Entre as novidades para comer, está o BLT do Mercado (R$ 25), inspirado em um clássico da cozinha inglesa. O sanduíche leva ciabatta de 16 centímetros, bacon, alface, tomate e maionese. Os outros lançamento são a porção de bolinho de carne, servida com molho de tomate da casa, que acompanha fatias de pão francês tostadas e custa R$ 30, e as brusquetas. A opção caprese leva a tradicional muçarela de búfala e molho pesto, enquanto a de abobrinha tem um toque picante e é vegana. Ambas saem por R$ 20.
Do universo das bebidas, há garrafas de 600 ml de cerveja para dividir e chopes artesanais para desfrutar sozinho. O Mercado Pirata só trabalha com chope da marca Barra Sul, produzido em Balneário Camboriú. O copo de american lager sai por R$ 12, enquanto as duas versões de ipa, a black e a juicy, custam R$ 15. Além das caipirinhas (R$ 18), há uma enxuta carta de drinks inspirada na coquetelaria clássica. Para quem quer ir além do negroni, pode apostar em bebidas autorais, como o jameson ginger ale e o draquecito, uma versão abrasileirada do mojito. Se o cliente for dirigir, o mercado também oferece opções sem álcool, como o alegrinho (R$ 15), composto de água tônica, suco de laranja, limão, melado, alecrim e gelo.
Serviço: R. 401, 111 – Centro, Balneário Camboriú – SC. Funciona de quarta a sábado de 20h às 3h30.
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