Bar latino no Centro serve pancho, sanduíche uruguaio que parece um cachorro-quente

É um de nossos locais preferidos para aproveitar os finais de tarde que serão cada vez mais longos até o final do ano. A EBG gosta de acompanhar o milho crocante com cerveja gelada, mas não dispensa, de vez em quando, um pancho (sanduíche típico uruguaio, que lembra um cachorro-quente), para forrar o estômago e estender a caminhada pela noite.

De quebra, o estabelecimento possui uma iluminação que nos lembra aqueles filmes de arte que íamos assistir nos cinemas da Fundação Cultural – que fazem, aliás, uma falta danada.

Esses dias, alertados pela dica de uma amiga da coluna, fomos conhecer o PF da Zezé. Enquanto ela comanda as panelas, o Eduardo, outro proprietário do Espaço da Zé, atende às mesas. Numa quarta-feira de final de inverno, a Equipe Baixa Gastronomia (EBG) foi, viu e comeu um PFão por R$ 10. Mandamos ver no de bisteca de porco e no do dia: bife a rolê. Bicão para ninguém botar defeito, para encher a pança e alegrar a tarde que continuaria agitada para estes que vos escrevem.

Do fogão da Zezé ainda saem pratos como sarapatel, dobradinha e rabada a depender do dia da semana. Tudo isso com a pegada de brasilidade que esta coluna preza. A negritude está presente tanto no dendê que a Zezé sabe dosar quanto na trilha, que incluía Tim Maia, Seu Jorge e outros intérpretes. Nossa dica é aceitar a pimenta especial da casa, mas com cuidado. É gostosa, mas arde!

Serviço