Restaurantes
Será que pega? Companhia aérea vai abrir restaurante e servir comida de avião
A comida de avião está em busca de acabar com sua má fama. Depois do livro de receitas lançado pela United Airlines, companhia aéra dos Estados Unidos, chegou a vez da malaia AirAsia anunciar a abertura de um restaurante. O estabelecimento vai levar o mesmo nome do menu a bordo da empresa: Santan, que significa “leite de coco” em malaio — ingrediente bastante utilizado na culinária regional.
O menu será inspirado nos pratos servidos durante os voos. “Eu acho que nossa comida é fantástica. Nós acreditamos tanto nela que vamos abrir um restaurante de fast food”, afirmou Tony Fernandes em uma entrevista para o apresentador de televisão americano Larry King, na qual anunciou a novidade. O local e a data de abertura do restaurante não foram divulgados, mas a AirAsia prometeu que o anúncio será feito em breve.
Mesmo com forte propaganda para as refeições de qualidade, a AirAsia recebeu críticas do chef mais famoso da Malásia, Wan Iashes. Em dezembro do ano passado, ele afirma ter sentido nojo do nasi lemak servido em um voo — prato feito com arroz cozido em leite de coco e folha de pandan — em uma foto que recebeu de outro chef que viajava pela AirAsia.
A companhia conta com nove menus para os diferentes tipos de voo. Entre as opções estão frango teriyaki com arroz, frango assado com molho pesto, arroz com frango e molho apimentado, macarrão ao molho de frango, e macarrão chinês com camarão refogado e abacaxi, além de wraps, sanduíches e onigiri (bolinho japonês). Entre as sobremesas, bolo red velvet, brownie de chocolate e bolo de pandan (folhas nativas do sudeste asiático).
O objetivo do fundador da companhia é trazer comida gostosa e com preços acessíveis para os passageiros. As refeições da companhia aérea, se reservadas com antecedência, custam em torno de R$ 10 durante voo, ou R$ 20 com bebida inclusa.
Em um comunicado oficial, a porta-voz da AirAsia, a agência Skift, afirmou que a empresa serve um dos mais extensos menus de comfort food, com pratos “tão locais para os passageiros quanto as massas são para os italianos”. Para criar o cardápio, foram coletados dados de mais de 400 milhões de viajantes ao longo de anos.