Joias de comer: conheça os bombons que parecem pedras preciosas

Com pinceis, pulverizador, uma paleta de quase 20 cores e uma dose de paciência, o chef chocolatier Anderson Guedes compõe suas “obras”: trufas de chocolate que parecem pedras preciosas. Anderson pinta os bombons um a um, à mão. Uma “batelada” (21 bombons) leva de uma a duas horas para ficar pronta, contando a produção dos recheios e a finalização das trufas. Os bombons são produzidos em Curitiba apenas sob encomenda.

O chef lançou a marca Innovate Chocolate no início do ano e trabalha com o conceito de coleção, como no mundo da moda. A primeira lançada é a Majesty, inspirada em joias reais. Cada bombom leva o nome de uma pedra preciosa e é decorado com cores diferentes: a rubi (vermelha) é de chocolate ao leite com creme de gianduia com Pralin Feuilletine Barry Cacao (pasta de chocolate ao leite com amêndoas e praliné de avelã); jadeíte (verde), de chocolate branco recheado com creme trufado de coco com suave sabor de rum Malibu; safira (azul) de chocolate ao leite com doce de leite, cardomomo e praliné de nozes; diamante (branco), de chocolate branco com creme de baunilha e nibs de cacau; serendibite (preto), de chocolate meio amargo com recheio de café e creme de baunilha; e citrino (amarelo), de chocolate meio amargo recheado de caramelo de baunilha, caramelo de chocolate branco e flor de sal). Todos os chocolates usados são de origem belga.

A caixa com seis unidades (uma de cada tipo) custa R$ 30. “Trouxe para Curitiba um estilo que está popular na Europa. Começou como uma brincadeira para presentear os amigos, e então as encomendas começaram”, conta o chef. Para decorar as trufas, Anderson começa diluindo corante alimentício em manteiga de cacau derretida e pintando as formas de plástico. Em seguida, faz a “casquinha” de chocolate por cima, para que a manteiga de cacau se fixe no chocolate, e só depois acrescenta o recheio. A finalização é fechando a trufa com uma camada do chocolate novamente.