Bom Gourmet
Preparo do Queijo Minas Artesanal se torna patrimônio cultural imaterial da humanidade
As técnicas de produção do queijo mineiro artesanal somam mais de 300 anos, e tem origem nos pequenos produtores rurais. Amiqueijo/divulgação
A Organização das Nações Unidas pela Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) concedeu nesta quarta-feira (4) ao preparo do Queijo Minas Artesanal (QMA) o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.
A candidatura foi apresentada em março de 2023 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artisítico Nacional (Iphan), durante o 4º Festival do Queijo Artesanal Mineiro, atendendo a uma solicitação da Associação Mineira de Produtores de Queijo Artesanal (Amiqueijo). Desde 2008, o preparo já é reconhecido como Patrimônio Cultural do Brasil.
As técnicas de produção do queijo mineiro artesanal contam com mais de 300 anos, e tem origem nos pequenos produtores rurais. Em comunicado, o governo de Minas Gerais defende que a conquista é uma oportunidade de fortalecimento econômico e social para os produtores e comunidades, e um impulso ao turismo sustentável e de experiência nas regiões produtoras do Queijo Minas Artesanal.
Segundo números oficiais, Minas Gerais soma cerca de nove mil produtos de Queijo Minas Artesanal, que geram aproximadamente 50 mil empregos diretos e indiretos. São cerca de 40 mil toneladas produzidas, e a renda gerada ultrapassa R$ 2 bilhões por ano.