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Sob pressão, participantes do MasterChef não conseguem fazer bolinho de risoto
Um bolinho de risoto, o arancini, fez com que os participantes do MasterChef Brasil, exibido nesta terça-feira, dia 4, na Band, patinassem. Os jurados avaliaram que a prova em si era fácil. Mas, mesmo assim, o desempenho foi péssimo. “Tinha várias bolas de golfe”, avaliou Jacquin, ao se referir ao aspecto pesado e sem gosto dos bolinhos. Os competidores que participaram desta prova de eliminação foram os que levaram a pior na primeira prova, de equipe, na qual eles tiveram que fazer um cardápio harmonizado com vinhos brasileiros, numa articulação do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin).
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Na apresentação do arancini, muitas dicas passadas pelos jurados. “Ele é feito com a sobra do risoto. A Itália inteira faz. Tem risoto de ervilha, de carne. Vai da criatividade de vocês”, explicou Paola. Outra característica do prato é o chamado suppli al telefono, aquele fio de queijo que se forma ao abrir o bolinho. Na prova, apenas um deles, foi bem sucedido. Os participantes tiveram uma hora para fazer seis arancinis, o que foi tenso levando-se em consideração que o risoto tinha que estar completamente frio para poder dar a textura necessária para enrolar, empanar e fritar.
O paranaense Vitor B., que fez um risoto de brie com nozes, ficou entre os três medianos, juntamente com Leonardo e Tayse, subindo ao mezanino. Os dois melhores foram Yuko, com um arancini de curry com camarão e Valter que fez um arancini de camarão com molho picante. “Ficou entre os melhores que provei aqui”, elogiou Paola.
Os três piores foram de Natalia, que fez um bolinho grosseiro e sem gosto, apesar de ter sido a única que conseguiu o suppli al telefono; Debora, que demorou muito para fazer o risoto, o que resultou em problemas na textura e Luciana, que fez um bolinho tão duro, que foi difícil de comer. “Por motivo de paladar e porque foi possível de comer, Débora fica”, sentenciou Fogaça, revelando a eliminação de Luciana.
Serra Gaúcha
Na primeira parte do programa, a primeira prova de equipe. Os participantes foram até a Serra Gaúcha para elaborar menus acompanhados de vinhos nacionais. Na visão de Mauricio Rollof, sommelier do Ibravin, antes o vinho brasileiro não era tudo isso. “Hoje, ele está moderno, fácil de beber, tem muita diversidade”, disse.
Os representantes das três vinícolas convidadas – Valduga, Aurora e Perini –, expuseram as características de cada bebida, dando dicas para a harmonização. Leonardo e Fabrizio foram os capitães, e cada qual escolheu seus participantes. Eles tiveram que preparar um cardápio completo e servir 80 convidados.
O espumante que harmonizou com a entrada foi o Valduga Brut 130. Premiado no Decanter Wine Awards 2016, ele é elaborado seguindo os moldes de Champagne, na França. É feito com as uvas Chardonnay e Pinot Noir e, após a refermentação, matura por 36 meses em caves subterrâneas. O vinho tinto Reserva Merlot, da Vinícola Aurora, harmonizou com o prato principal. Ele integrou a seleção TOP 100 do Mundo em 2014. O Aurora Reserva Merlot 2016, que está no mercado, foi elaborado 100% com uvas Merlot. Passou por vinificação clássica, com estágio de seis meses em barricas de carvalho, francês e americano. O espumante moscatel rosé Aquarela, da Casa Perini, combinou com a sobremesa. Primeiro espumante moscatel rosé lançado no Brasil, ele é o resultado do assemblage das variedades Moscato Branco, Moscato Gallo e Moscato de Hamburgo. Foi destaque para Medalha de Prata no Vinalies 2015, na França, e medalha de ouro no VII Concurso Internacional de Vinhos do Brasil 2016.
A equipe Vermelha, liderada por Fabrizio, preparou uma salada de folhas, com molho com mostarda e espumante, uva, queijo colonial com mel. O prato principal foi polenta com coxa de frango, páprica, espumante, mel e laranja. Já a sobremesa foi pêssegos no champanhe com creme de nata e coulis de morango.
A equipe Azul, capitaneada por Leonardo, fez polenta cremosa recheada com queijo colonial, crispy de bacon e salsa como entrada; nhoque de raízes com ragu de linguiça como prato principal e torta de pêra caramelizada no vinho e chantilly de espumante.
Ana Paula Padrão ressaltou que as duas equipes estavam equiparadas em termos de sabor até o prato principal. “A sobremesa sempre desempata no MasterChef”, disse ela. Os jurados disseram que não teve nenhum prato não elogiado. Porém, a salada teve efeito bom sobre os convidados e jurados por causa do calor que fazia no dia. Mas, os jurados comentaram que foi quase certeza de que o que desempatou foi a sobremesa. Segundo eles, ela estava fresca e a harmonização com o espumante foi correta.