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Morre na Itália o “homenzinho de bigode”, dono da célebre cafeteira para fazer moka

Andrea Torrente
11/02/2016 17:04
Renato Bialetti, 93, colocou o seu bigode na cafeteira Moka Express e a popularizou no mundo inteiro. Foto: Repordução/La Stampa.
Renato Bialetti, 93, colocou o seu bigode na cafeteira Moka Express e a popularizou no mundo inteiro. Foto: Repordução/La Stampa.
Morreu na Itália nesta quinta (11), Renato Bialetti, o “homenzinho de bigode” que exportou no mundo inteiro a célebre cafeteira italiana para fazer a moka. O seu rosto era impresso na máquina que, graças ao design arrojado, se tornou um verdadeiro símbolo da art decó ao ponto de atualmente ficar exposto como objeto de design em vários museus como o Museu de Arte Moderna de Nova York (Moma) e a Trienal de Milão, na Itália.
O inventor da cafeteira Moka Express, que revolucionou o modo de preparar o café, foi na verdade Alfonso Bialetti, pai de Renato, em 1933. O filho, que assumiu a empresa de família em 1946, porém, teve o mérito de popularizar a máquina colocando o seu bigode no logo e exportando o objeto no mundo todo. O item, graças à base octogonal e uma silhueta inovadora, se tornou um símbolo do “made in Italy” e continua sendo muito utilizado ainda hoje para o preparo do café.
Como funciona
Para preparar o café na Moka Express é preciso encher de água a base octogonal (A) até o nível da válvula de segurança. O pó de café é colocado no filtro metálico (B), em formato de funil, que se encaixa na base da máquina. Para fechar basta enroscar a parte superior (C) da máquina na base. Após levar ao fogo baixo, a água passa do recipiente de baixo para o de cima atravessando o filtro onde fica o pó. Em poucos minutos, o típico burburinho indica que o café está pronto.
Veja a propaganda que ficou famosa nos anos 1950

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