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Lavador de pratos vira sócio do Noma, o 5.º melhor restaurante do mundo
O Noma, famoso restaurante de Copenhagem, na Dinamarca, agora tem um sócio natural de Gâmbia, na África. É Ali Sonko, de 62 anos, lavador de pratos do restaurante. O premiado chef da casa, René Redzepi, deu a ele 10% das ações da empresa que detém a marca do Noma. “Eu sempre tive uma ligação com Ali porque meu pai também tem esse nome e também foi um lavador de pratos pela maior parte da sua vida”, disse o chef, em entrevista ao New York Times.
No vídeo acima, do Instagram do chef René Redzepi, Ali Sonko retira a primeira letra da parede do Noma – restaurante está fechado e vai abrir com novo conceito em breve.
Em um post em sua página do Facebook, o chef disse que esse é um dos momentos mais felizes da história do Noma e que, aos poucos, outros funcionários também vão ganhar algumas ações da empresa. “Queremos surpreender nossa equipe com um pedaço do lugar onde eles trabalham tão duro”, explicou. Junto com Sonko, os gerentes da casa, Lau e James, também ganharam algumas ações.
O novo sócio
Sonko trocou Gâmbia pela Dinamarca há 34 anos — desde então, trabalhou como peixeiro e açougueiro e, há 14 anos é o lavador de pratos do Noma, onde é querido pelos colegas de restaurante. Tanto que, há alguns anos, quando toda a equipe foi a Londres receber um prêmio (o primeiro de melhor restaurante do mundo que o Noma ganhou) e Sonko não pode ir, todos usaram camisetas com a foto dele.
Sonko trocou Gâmbia pela Dinamarca há 34 anos — desde então, trabalhou como peixeiro e açougueiro e, há 14 anos é o lavador de pratos do Noma, onde é querido pelos colegas de restaurante. Tanto que, há alguns anos, quando toda a equipe foi a Londres receber um prêmio (o primeiro de melhor restaurante do mundo que o Noma ganhou) e Sonko não pode ir, todos usaram camisetas com a foto dele.
O novo sócio do restaurante diz que adora provar as invenções do chef Redzepi, como pratos com formigas ou terra comestível, mas que ainda assim prefere a culinária africana. Além disso, agora, como sócio, ele terá também outras funções, como receber os clientes que chegam ao restaurante, mas disse que pretende continuar passando algum tempo ajudando a lavar os pratos.
Noma
O Noma está atualmente fechado. Entre abril e maio, a equipe toda vai se mudar para Tulum, no México, onde o chef vai comandar um restaurante estilo pop-up. Depois disso, o Noma 2.0 vai reabrir, ainda sem data confirmada, como restaurante-fazenda. Atualmente, o restaurante é considerado pelo ranking 50 Best (revista britânica Restaurant), o quinto melhor do mundo, atrás da Osteria Francescana, em Modena, na Itália; do El Celler de Can Roca, em Girona, na Espanha; do Eleven Madison Park, em Nova York, nos Estados Unidos e do Central, em Lima, no Peru. A casa já esteve no terceiro lugar (em 2015) e no topo da lista (2014, 2012, 2011, 2010). O Noma também tem duas estrelas no Guia Michelin.