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Bebidas

Espumantes rosés para saudar a primavera

Guilherme Rodrigues - guilhermer@gazetadopovo.com.br
17/10/2013 03:36
Os espumantes rosés vieram e venceram. Torna­ram-se uma coqueluche que tomou conta do mundo de Baco com a revolução vinícola dos últimos 20 anos. Antes havia, como ainda agora, os magníficos champagnes rosés, epítome dos vinhos borbulhantes cor de rosa no planeta: ultrarrefinados, sofisticados, caríssimos e monumentais. No mais, os espumantes, notadamente os rosés, eram pesadões, grudentos, pastosos, duros, rústicos.
Porém, graças aos avanços da enologia, eles tornaram-se vinhos joviais, cheios de energia e vibração, além de alegres e elegantes, como devem ser os bons espumantes. Viraram sinal de bom gosto.
Podem ser elaborados de diversas maneiras. Os puristas afirmam que os melhores são feitos com as uvas tintas, levemente prensadas ou maceradas, apenas para extrair um rubor no mosto. Há, contudo, quem os elabore loteando vinhos brancos com tintos. Justamente o caso do mais ilustre deles, o champagne rosé. O método po­­de ser o Champenoise, ou tradicional, com a fermentação em garrafa; ou o Charmat, onde a segunda fermentação ocorre em grandes cubas. O que importa, ao final, é que sejam joviais, finos, elegantes e com um frutado maduro suave e acariciante na base.
Como estamos na primavera, nenhum vinho mais propício que os espumantes rosés, que têm os ares e o encanto da estação. O Bom Gourmet saiu em campo e selecionou 29 dos melhores rótulos do mercado, de todas as procedências e preço acessível. Foram provados às cegas, isto é, em copos numerados sem que o degustador soubesse que vinho era. Temperatura ideal em torno de 8 graus C. Após selecionados os 12 campeões, foram revelados os rótulos, que mostramos a seguir aos leitores. Uma grata surpresa foi o bom número e a boa qualidade dos brasileiros, que surpreenderam e bateram diversos estrangeiros. Mais uma evidência de que a vinicultura brasileira em espumantes evolui lindamente. A prova ocorreu no recém-inaugurado restaurante Trattoria do Victor, com um serviço perfeito pelo sommelier Carlos Luciano. Após os trabalhos o chef Paulino da Costa serviu as iguarias de sua lavra, que combinaram lindamente com os estimulantes rosés borbulhantes.

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