Jussara Voss
Vosso Blog de Comida
A proposta de alimentação saudável vem da Amazônia com a Mahta
O pesado portão se abriu e venci os degraus amparados em pedras na grama entre árvores. Alcancei o jardim e encontrei os convidados embaixo de guarda-sóis imensos. No centro da roda, a fumaça da lenha fazia curvas mudando de lado ao comando do vento. Cadeiras e espreguiçadeiras ainda esperavam vazias.
Encontro com Max Petrucci, um cara bonitão, de porte atlético, nos seus 50 e poucos anos, se não me engano, em pé ao lado da mesa arrumada com potinhos de frutas que não costumamos ver sempre. Um pouco da Amazônia bem na minha frente. Na conversa, ele me aponta o alto da cumieira de uma das duas casas onde a Oslo Design está instalada, por acaso, o nome do Estado gravado no alto abençoava a cena: Amazonas.
E pra lá fui olhar. Fui conhecer a foodtech Mahta e seus “super alimentos”. Começamos por um pequeno ritual, uma breve apresentação de cada convidado, uma meditação guiada pela professora de Ioga Cris Esteves, quem me convidou, e a explicação do motivo de estarmos ali: conhecer a Mahta.
Max que criou a empresa, junto com o Edgar Calfat Neto, um dos idealizadores do Pura Vida, resumidamente, uma empresa de produtos, como suplementos naturais, foi o responsável por contar como foi criada a Mahta, quais os seus propósitos e produtos. Um pequeno grupo estava lá atento.
A ideia deles com o Mahta é “nutrir o nosso microbioma e ainda ajudar a Floresta Amazônica, regenerando o solo e sua biodiversidade”, além de valorizar os pequenos produtores de lá. Me interessei. Uma proposta de reconexão com a floresta por meio de um alimento que ela produz.
“Tudo o que a gente faz tem a floresta, no caso amazônica, como a coluna vertebral, como um propósito”, explicam. Fui sem expectativas e gostei da proposta. Além de conhecer o espaço da Oslo Design, esse pequeno paraíso de verde e bom gosto em Curitiba.
Claro, que o melhor é ter uma dieta equilibrada, com ingredientes frescos e de qualidade, mas penso em dias sem tempo de cozinhar, ou quando um imprevisto nos obriga a pular uma refeição. Acredito que daí vale. Vale também trocar o achocolatado das crianças, ou o biscoito, por um copo de leite com cacau, isso é “super food”.
Provei. É fácil de tomar, gostei da versão com leite de amêndoas, mas dá pra preparar só com água. Na primeira vez que experimentei fiquei até um pouco tonta. Parece que a energia da floresta me sacudiu, a mistura com a sabedoria ancestral invocou alguma coisa inexplicável. Vai entender.
Edgar é o pesquisador da dupla, já saiu do Puravida, agora engolida por uma multinacional. Max contou que refez toda a sua trajetória de empreendedor e mudou o rumo da vida. Está feliz. No Instagram tem o link para a websérie “Sistema Regenerativo da Floresta”, no Youtube, que explica o trabalho deles, e o desafio do “intestino”. Contato também é por lá. Vale dar uma olhada.
Serviço
@mahta.bio
@mahta.bio