Vem aí Emílio Rotisseria. Mas quem será Emílio?

O chef Ivan Lopes não para. Sua cabeça está sempre a ferver de ideias novas e ele se deixa levar pela tentação de sempre buscar um desafio, seja de que maneira for.

Dias atrás ele me deu um toque: “vou abrir um empório”.

Como assim? E o restaurante, o Coin? – retruquei de chofre.

Continua, tudo normal – disse.

Foi daí que me explicou direitinho. Associado ao também chef de cozinha Tiago Fonseca – que ultimamente vem trabalhando com eventos e consultorias na área gastronômica -, está com tudo quase pronto para inaugurar o Emílio, um empório ali no Água Verde, com proposta de oferecer a melhor comida pronta (e semi) da região.

De acordo com a proposta da dupla, o que virá será uma rotisseria inspirada na deliciosa tradição de sabores da Emilia-Romagna, no norte da Itália. Razão da escolha do nome da casa, Emílio, na referência à região de Bologna e imediações. E a ideia é inaugurar já na semana que vem, depois de um coquetel de lançamento oficial a ser realizado na terça-feira (12).

E o que vai ter? Talvez ainda nem tudo proposto desde o início, mas, à medida que a casa for se solidificando, será um cardápio de mexer com os desejos gustativos de cada um. Por exemplo: entre as dobraduras (massas recheadas), pude salivar com os raviólis (queijo, carne assada, queijo triplo e bacalhau), conchiglione (camarão com batata-salsa e creme de ricota com damasco), Tortelli (carne seca com batata-salsa e queijo gouda e parma), Tortelloni (costela fogo de chão e gorgonzola e pera), Fagottini (siri com castanha-de-caju e ricota com limão siciliano), Agnolotti (cordeiro, carne assada, abóbora com parmesão e amêndoas e amaretto, Sorrentino (tomate seco e manjericão, triplo funghi e bacalhau, batata-salsa e tapenade).

Mas o que me chamou a atenção foram os caramelli, aquelas massas recheadas no formato de balas em papel, raras nos restaurantes por aqui. Não apenas pelo formato, mas também, e principalmente, pelos recheios. Um deles é mais clássico, brie com pistache, mas o outro puxa o lado bem brasileiro de Ivan Lopes e já me deu vontade de provar: vatapá de quiabo.

Mas é claro que a rotisseria vai oferecer bem mais do que isso. Haverá opções de forno, como canelloni, lasanha e rondelli, além de molhos variados, partindo de duas bases: bechamel e pomodoro. Sendo assim, será possível encontrar molhos de Fiorentini, Mostarda Dijon, Limão siciliano, Fonduta, Funghi e Gorgonzola dolce. Na linha do tomate, Pomodoro e basílico, Putanesca, Calabresa, Bolonhesa e Ragú de carne. Isso tudo para acompanhar as massas frescas e secas, como Fettuccine. Spaghettini, Rigatoni, Fusilli e Pappardelle.

Como a proposta é bem mais ampla, os dois cozinheiros também vão preparar uma boa base para entrada, com antepastos como Caponata, Antepasto de azeitonas. Azeitonas confitadas, Tábua de frios e queijos, Sardela, Abobrinha e berinjela confitadas, Hommus, Babaganoush e Escabeche.

E como em rotisseria que se preze não pode faltar empadão, os chefs definiram quatro escolhas: de frango, de carne, de camarão e de vegetais assados.

Para fechar a refeição completa, a vez dos doces: Doces, com Tiramisù, Merengue italiano, Cocada cremosa com ganache de chocolate, Torta de limão siciliano, Cheesecake com goiabada e Mousse de chocolate com compota de cupuaçu.

Como é possível perceber, a linha básica de inspiração é a italiana, mas com incursões pela comida árabe e por influências brasileiras. E esta fusão de sabores certamente será a boa marca do novo espaço, garantindo a certeza de conquista daqueles que moram naquela região de Curitiba. A chance de descobrir tudo isso já será no evento do dia 12 e dali em diante, no dia a dia do Emílio Rotisseria.

O novo empório vai funcionar na esquina da Avenida Getúlio Vargas com a rua Max Wolff Filho (sim, quase colado no Don Max) e a casa já está pronta, toda laranja, à espera da largada desta nova jornada de Ivan Lopes e Tiago Fonseca.