Anacreon de Téos
Panela do Anacreon
Repaginado, Pobre Juan reabre com charme e mesmo padrão de excelência
Quando o chef Kazuo Harada me
ligou num sábado à tarde para avisar que estaria abrindo um restaurante em
Curitiba, o Emy, fiquei animado. Contar com o retorno desse chef premiado e de
sua comida seria tudo o que o curitibano apreciador da boa comida gostaria de
ter.
ligou num sábado à tarde para avisar que estaria abrindo um restaurante em
Curitiba, o Emy, fiquei animado. Contar com o retorno desse chef premiado e de
sua comida seria tudo o que o curitibano apreciador da boa comida gostaria de
ter.
Na ocasião, escrevi sobre o
assunto (confira
aqui), mas logo em seguida fiquei intrigado. Ele me disse que seria no
Shopping Pátio Batel, ocupando boa parte do local onde funcionava o restaurante
Pobre Juan.
assunto (confira
aqui), mas logo em seguida fiquei intrigado. Ele me disse que seria no
Shopping Pátio Batel, ocupando boa parte do local onde funcionava o restaurante
Pobre Juan.
Sempre gostei do Pobre Juan,
me impressionou desde a inauguração da filial curitibana, em 2013 (registrei
na ocasião, confira aqui). Eram amplas instalações, com um salão estiloso e
uma adega para três mil garrafas, em rótulos dos mais expressivos, onde, num
balcão, era possível degustar tapas e harmonizar com taças de vinho.
me impressionou desde a inauguração da filial curitibana, em 2013 (registrei
na ocasião, confira aqui). Eram amplas instalações, com um salão estiloso e
uma adega para três mil garrafas, em rótulos dos mais expressivos, onde, num
balcão, era possível degustar tapas e harmonizar com taças de vinho.
Pois bem, esse ambiente é o
que não existe mais. Foi suprimido, dando lugar ao futuro Emy. Mas o novo
espaço de vinhos e tapas, claro, está posicionado próximo à entrada do
restaurante. E oferece as mesmas opções e o mesmo conforto do anterior.
que não existe mais. Foi suprimido, dando lugar ao futuro Emy. Mas o novo
espaço de vinhos e tapas, claro, está posicionado próximo à entrada do
restaurante. E oferece as mesmas opções e o mesmo conforto do anterior.
O salão, a rigor, não perdeu
muito, pois a privilegiada sacada, com vista para o bosque, agora está
climatizada, também ocupada por mesas, criando um ambiente agradável e
aconchegante.
muito, pois a privilegiada sacada, com vista para o bosque, agora está
climatizada, também ocupada por mesas, criando um ambiente agradável e
aconchegante.
O menu
A rigor, o cardápio da casa
segue a mesma linha consagrada, marca da rede em suas outras 12 casas no
Brasil, nas cidades de São Paulo, Alphaville, Campinas, Rio de Janeiro,
Goiânia, Brasília, Recife, Belo Horizonte e Porto Alegre.
segue a mesma linha consagrada, marca da rede em suas outras 12 casas no
Brasil, nas cidades de São Paulo, Alphaville, Campinas, Rio de Janeiro,
Goiânia, Brasília, Recife, Belo Horizonte e Porto Alegre.
Tive a oportunidade de provar
algumas novidades do cardápio, noites atrás, justamente ao lado de Luiz
Marsaioli, sócio-proprietário do Pobre Juan. Conversamos muito sobre a
trajetória da rede e o sucesso obtido, principalmente pela rigorosa seleção de
ingredientes e de profissionais. Jovem ainda, fiquei muito impressionado com
ele.
algumas novidades do cardápio, noites atrás, justamente ao lado de Luiz
Marsaioli, sócio-proprietário do Pobre Juan. Conversamos muito sobre a
trajetória da rede e o sucesso obtido, principalmente pela rigorosa seleção de
ingredientes e de profissionais. Jovem ainda, fiquei muito impressionado com
ele.
Na ocasião, a chef Priscila
Deus, que comanda a linha gastronômica da rede desde o início (em 2004), entre
uma saída aqui, um curso ali e sempre o retorno garantido, apresentou alguns
pratos e discorreu sobre as novidades que estavam sendo implantadas.
Deus, que comanda a linha gastronômica da rede desde o início (em 2004), entre
uma saída aqui, um curso ali e sempre o retorno garantido, apresentou alguns
pratos e discorreu sobre as novidades que estavam sendo implantadas.
Como os Camarões na brasa (R$ 168). Grelhados na parrilla, os camarões têm
a acidez do molho de limão siciliano e são servidos juntamente a um risoto à nero di sépia (tinta de lula) e tomates
assados. Porque parrilla não significa exatamente carne vermelha ou embutidos e
sim tudo que vai para a grelha com fogo de lenha, como é comum na Argentina e
no Uruguai. E os camarões, que ganham só uma leve tostada, o suficiente para
dourar e ganhar sabor, ficam realmente deliciosos.
a acidez do molho de limão siciliano e são servidos juntamente a um risoto à nero di sépia (tinta de lula) e tomates
assados. Porque parrilla não significa exatamente carne vermelha ou embutidos e
sim tudo que vai para a grelha com fogo de lenha, como é comum na Argentina e
no Uruguai. E os camarões, que ganham só uma leve tostada, o suficiente para
dourar e ganhar sabor, ficam realmente deliciosos.
Da mesma maneira que o Pirarucu amazônico (R$ 102), que é comercializado
por comunidades locais da Amazônia, para ajudar na conservação da floresta. É servido
com farofa crocante na manteiga de garrafa, arroz de coco, purê de banana e
molho de moqueca. Do mar, ainda tem o Salmão
missô (R$ 106) - salmão grelhado e caramelizado com missô, servido com
vegetais na brasa e molho teriyaki.
por comunidades locais da Amazônia, para ajudar na conservação da floresta. É servido
com farofa crocante na manteiga de garrafa, arroz de coco, purê de banana e
molho de moqueca. Do mar, ainda tem o Salmão
missô (R$ 106) - salmão grelhado e caramelizado com missô, servido com
vegetais na brasa e molho teriyaki.
Aliás, eles já têm tradição em
sugerir bons peixes grelhados, como a merluza negra do Pacífico, que, logo após
a inauguração, chegava à mesa com molho cítrico, crispis de alho-poró e
aspargos grelhados.
sugerir bons peixes grelhados, como a merluza negra do Pacífico, que, logo após
a inauguração, chegava à mesa com molho cítrico, crispis de alho-poró e
aspargos grelhados.
Claro que as carnes são as
estrelas principais, não poderia ser diferente. Há sempre um grande caso de
amor entre elas, o fogo e a parrilla. Delas, o mais badalado, certamente, é o
bife de ancho Wagyu A5. Produzido em Kagoshima, no Japão, a carne é importada
pelo restaurante Pobre Juan e recebe a classificação A5, o mais alto nível de
qualidade de carne do mundo, além de ter o grau de marmoreio BMS 10, que é
encontrado em apenas 1% da carne japonesa.
estrelas principais, não poderia ser diferente. Há sempre um grande caso de
amor entre elas, o fogo e a parrilla. Delas, o mais badalado, certamente, é o
bife de ancho Wagyu A5. Produzido em Kagoshima, no Japão, a carne é importada
pelo restaurante Pobre Juan e recebe a classificação A5, o mais alto nível de
qualidade de carne do mundo, além de ter o grau de marmoreio BMS 10, que é
encontrado em apenas 1% da carne japonesa.
Tão importante é a
certificação, que a própria chef fez questão de apresentar o estojo no qual o
belo naco de wagyu está contido. Como se fosse uma joia rara, valiosa. E,
pensando bem, não deixa de ser.
certificação, que a própria chef fez questão de apresentar o estojo no qual o
belo naco de wagyu está contido. Como se fosse uma joia rara, valiosa. E,
pensando bem, não deixa de ser.
O prato que chega à mesa é o Wagyu A5 tataki (R$ 142), que são finas
fatias de Wagyu, levemente seladas, com molho oriental e um agradavelmente
intrigante purê de Wasabi. Tudo a ver com o Japão, para, digamos, a carne se
sentir em casa.
fatias de Wagyu, levemente seladas, com molho oriental e um agradavelmente
intrigante purê de Wasabi. Tudo a ver com o Japão, para, digamos, a carne se
sentir em casa.
Mas também degustei outro
prato de carne que me impressionou: o Tomahawk (que já conhecia aqui,
especialmente do Black Angus, justamente o servido na casa), que é um corte do
lombo bovino, entre a sexta e a décima costelas, composto pelo ancho e parte do
corte da costela. O nome, pelo corte da carne, se deve a uma machadinha
norte-americana, que tem esse nome. É extremamente suculento e macio. Pelo tamanho,
evidentemente é uma pedida para ser compartilhada (R$ 346, mas dá até para
quatro pessoas, com os dois acompanhamentos que podem ser pedidos).
prato de carne que me impressionou: o Tomahawk (que já conhecia aqui,
especialmente do Black Angus, justamente o servido na casa), que é um corte do
lombo bovino, entre a sexta e a décima costelas, composto pelo ancho e parte do
corte da costela. O nome, pelo corte da carne, se deve a uma machadinha
norte-americana, que tem esse nome. É extremamente suculento e macio. Pelo tamanho,
evidentemente é uma pedida para ser compartilhada (R$ 346, mas dá até para
quatro pessoas, com os dois acompanhamentos que podem ser pedidos).
A casa curitibana também
recebeu um espaço privativo para eventos, o que permite a realização de
confraternizações sociais e corporativas.
recebeu um espaço privativo para eventos, o que permite a realização de
confraternizações sociais e corporativas.
Padrão de qualidade
Para garantir a qualidade dos
cortes Pobre Juan, a marca monitora cada etapa. Tudo começa com a seleção dos
animais, passando pelo acompanhamento de sua alimentação, até o porcionamento
em cortes exclusivos e controle total do processo de maturação. Apenas as peças
selecionadas chegam às casas no período ideal e já prontas para o preparo.
cortes Pobre Juan, a marca monitora cada etapa. Tudo começa com a seleção dos
animais, passando pelo acompanhamento de sua alimentação, até o porcionamento
em cortes exclusivos e controle total do processo de maturação. Apenas as peças
selecionadas chegam às casas no período ideal e já prontas para o preparo.
E o resultado pode ser sentido
e saboreado em cada prato. Somado ao atendimento sempre atento dos
profissionais do salão, comandados pelo gestor Alex Eduardo, que veio a
Curitiba contratado especialmente para tocar a casa nessa nova fase.
e saboreado em cada prato. Somado ao atendimento sempre atento dos
profissionais do salão, comandados pelo gestor Alex Eduardo, que veio a
Curitiba contratado especialmente para tocar a casa nessa nova fase.
Paulista de São Roque, estância
turística, cuja economia se concentra no turismo e na gastronomia, começou lá
mesmo sua carreira, há 24 anos. Mais tarde foi convidado para entrar no grupo
Pobre Juan, para a implantação e inauguração do novo projeto da rede, o Pobre
Juan Barbecue, onde se uniram a qualidade das carnes servidas pela rede com um
novo conceito mais rápido e acessível.
turística, cuja economia se concentra no turismo e na gastronomia, começou lá
mesmo sua carreira, há 24 anos. Mais tarde foi convidado para entrar no grupo
Pobre Juan, para a implantação e inauguração do novo projeto da rede, o Pobre
Juan Barbecue, onde se uniram a qualidade das carnes servidas pela rede com um
novo conceito mais rápido e acessível.
Devido ao grande sucesso desta
franquia, que está crescendo em todo o Brasil, Alex foi convidado para assumir
e repaginar o Pobre Juan Curitiba, onde está há dois meses, desde que o
processo de reabertura da casa se iniciou, com a reforma estrutural e um
reaproveitamento de espaço, bem como a implementação de novos pratos ao
cardápio.
franquia, que está crescendo em todo o Brasil, Alex foi convidado para assumir
e repaginar o Pobre Juan Curitiba, onde está há dois meses, desde que o
processo de reabertura da casa se iniciou, com a reforma estrutural e um
reaproveitamento de espaço, bem como a implementação de novos pratos ao
cardápio.
Não poderia dar errado. E dá,
mesmo, é muito certo.
mesmo, é muito certo.
Pobre Juan Curitiba
Pátio Batel – Piso L1
Avenida do Batel, 1.868 –
Batel
Batel
Fone: (41) 3020-3670
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E-mail: a-teos@uol.com.br