Quer saber o que contém o drinque campeão de Vitória Kurihara? Confira aqui

Desde sempre gostei de
coquetéis. Drinques, como chamam hoje em dia, nessa desenfreada utilização de
palavras estrangeiras em nossas conversas.

Assim que me casei, décadas
atrás (ponha décadas nisso), lembro que uma das primeiras compras de
supermercado foi um carrinho cheio de licores. Da Bols e da Stock, tinha de
todos os sabores, para combinar com os destilados e cometer um coquetel. Comprei
até um livro, “Guia Internacional do Bar”, escrito por Michael Jackson – isso muito
antes de o outro, famoso, nascer. E fui me divertindo em casa e na recepção de
amigos

Tenho um irmão, Fernando, que ainda
hoje é chegado nisso e chegou até a fazer curso. E, na ocasião, imaginamos até
a possibilidade de abrir uma portinha, só para servir essas bebidas. Iria se
chamar “Coquetéis Molotov”... não passou dessa ideia.

Por essas e outras, aprecio muito a mixologia, a combinação de itens que leva ao prazer de poder degustar algo mais do que interessante. Como o drinque criado pela bartender Vitória Kurihara, do Duq Gastronomia, vencedor, recentemente, da etapa brasileira do World Class 2023, maior concurso de coquetelaria do mundo – agora ela só aguarda o momento de disputar a final mundial.

Vitória Kurihara está no Duq
desde a inauguração. A bartender está entre os seis finalistas da etapa mundial
do concurso, que será realizada em setembro, na cidade de São Paulo.

A criação da bartender – que divide os trabalhos no balcão com Guilherme Grudina – agora está disponível a todos os interessados, integrando a carta de coquetéis da casa (confira publicação no Bom Gourmet). Chama-se Manná e é composto de Ketel One, cordial de folha de figo e limão siciliano, suco de limão siciliano e club soda. Cabem, aqui, explicações, aos leigos na área. Ketel One é a vodca mais famosa do mundo hoje em dia, de origem holandesa, 100% trigo, que tanto pode ser pura quanto receber botânicos, para saborizar. Cordial, de seu lado, é como hoje estão chamando os licores, alcoólicos ou não. Seja como for, a combinação atrai e acho que vale uma chegada por lá. Se não quiser jantar, dá para ficar no balcão, petiscar alguma coisa e curtir os coquetéis.

Sim, porque tem mais.

Além dele, outros dois drinques criados por Vitória para o concurso também estão presentes no menu do Duq: o Golden Symphony e o Maya. O Golden Symphony é composto por Singleton (uísque escocês single malte), Amaro Montenegro (amargo italiano composto por 40 botânicos, como especiarias, frutas secas, raízes, sementes, cascas e cascas de frutas cítricas), Château Cantegrill (vinho doce, sauternes francês) e solução málica (substância azeda e adstringente, originária de algumas frutas e muito empregada como acidulante) e salina.

Já o Maya tem Don Julio, mel de cacau, cordial de semente de coentro, bitter de mole e grapefruit. Don Julio é marca de tequila, das mais apreciadas. Mel de cacau é um líquido espesso, claro e adocicado, que leva esse nome porque é extraído do fruto cacau. É encontrado no mercado e muito utilizado para substituir o açúcar.

Os três têm o mesmo preço. Cada um deles custa R$ 55.

Então é isso. Agora só resta
ir lá e provar.

O restaurante funciona de terça
a sábado, a partir das 19h.

Alameda Carlos de Carvalho,
360 – Centro

Reservas: (41) 98854-4751

Instagram: @duqgastronomia

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