Anacreon de Téos
Panela do Anacreon
O que fazer no Dia dos Pais? Açorda de camarão, ora pois!
Fiquei pensando no que poderia
ser para o Dia dos Pais.
ser para o Dia dos Pais.
Claro que os restaurantes
estão novamente abertos e muitos deles têm menus atraentes para reunir a
família nessa data festiva. Mas tem gente que ainda prefere se resguardar em
casa, enquanto a pandemia ainda estiver pelas redondezas. E também pelo prazer
de poder cozinhar e presentear a pessoa querida com os próprios sabores de
casa.
estão novamente abertos e muitos deles têm menus atraentes para reunir a
família nessa data festiva. Mas tem gente que ainda prefere se resguardar em
casa, enquanto a pandemia ainda estiver pelas redondezas. E também pelo prazer
de poder cozinhar e presentear a pessoa querida com os próprios sabores de
casa.
Fui dando uma olhada por aqui
e me bateu a açorda que fiz pouco tempo atrás. É uma boa pedida, um prato que
pode render para mais pessoas e que, mesmo usando camarão, não fica tão caro.
e me bateu a açorda que fiz pouco tempo atrás. É uma boa pedida, um prato que
pode render para mais pessoas e que, mesmo usando camarão, não fica tão caro.
Açorda? Mas o que é? Trata-se
de um prato português, de origem camponesa, do Alentejo. Originalmente era uma
espécie de sopa, feita com sobras de pão amanhecido, coentro e ovos, que,
depois de um tempo, começou a ganhar pedaços de sardinha ou de bacalhau. Com o
tempo, foi adquirindo mais consistência e hoje em dia tem no bacalhau a
referência principal, embora aceite alternativas com outros peixes ou
crustáceos.
de um prato português, de origem camponesa, do Alentejo. Originalmente era uma
espécie de sopa, feita com sobras de pão amanhecido, coentro e ovos, que,
depois de um tempo, começou a ganhar pedaços de sardinha ou de bacalhau. Com o
tempo, foi adquirindo mais consistência e hoje em dia tem no bacalhau a
referência principal, embora aceite alternativas com outros peixes ou
crustáceos.
E é nessa toada que a gente
vai seguir. Nos tempos em que a gastronomia do Pestana Curitiba Hotel estava em
alta e o restaurante Cais da Ribeira, que funciona ali, era a principal
referência das tradições portuguesas em Curitiba, teve um evento especial com o
chef Fernando Fonseca – então titular da cozinha do Pestana Bahia -, no qual
uma Açorda de camarão brilhou como
uma das estrelas principais.
vai seguir. Nos tempos em que a gastronomia do Pestana Curitiba Hotel estava em
alta e o restaurante Cais da Ribeira, que funciona ali, era a principal
referência das tradições portuguesas em Curitiba, teve um evento especial com o
chef Fernando Fonseca – então titular da cozinha do Pestana Bahia -, no qual
uma Açorda de camarão brilhou como
uma das estrelas principais.
É uma harmoniosa combinação
dos pães picados e incorporados ao caldo do próprio camarão, cuja mistura é
refogada e ganha mais consistência dali um tempo de cozimento. Aí chegam os
camarões e, para manter a tradição, o prato é finalizado com um ovo estalado
por cima, já na hora de servir.
dos pães picados e incorporados ao caldo do próprio camarão, cuja mistura é
refogada e ganha mais consistência dali um tempo de cozimento. Aí chegam os
camarões e, para manter a tradição, o prato é finalizado com um ovo estalado
por cima, já na hora de servir.
O resultado é muito bom e cabe no bolso. Para se ter uma ideia, conferi o preço do camarão, que, teoricamente, seria o vilão das contas. Na Pescados Keli Mozer, do Mercado Municipal de Curitiba, está sendo vendido a partir de R$ 58 o quilo, com casca, que é exatamente como queremos. Contando os demais ingredientes (o vinho dá para usar e também beber), sairia no máximo a R$ 100, que, numa porção para até cinco pessoas, daria R$ 20 por cabeça.
Todas as razões do mundo para
fazer o prato neste domingo.
fazer o prato neste domingo.
Vamos à receita, então?

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