Anacreon de Téos
Panela do Anacreon
Moqueca de Moçambique, feita de lagosta, novidade na Taberna do Eliseu
Moqueca de Moçambique é feita com lagosta é a novidade da vez no menu da Taberna do Eliseu. Lançada no início do ano, tem feito grande sucesso entre os clientes da casa e já figura entre os pratos favoritos do restaurante.
É a incansável busca pelo
inédito, pelo incomum, que move o chef e sommelier Eliseu Fernandes à frente da
cozinha da casa. Mantendo em nível alto a qualidade e a profusão dos sabores,
marca do restaurante desde seu início, cerca de cinco anos atrás.
inédito, pelo incomum, que move o chef e sommelier Eliseu Fernandes à frente da
cozinha da casa. Mantendo em nível alto a qualidade e a profusão dos sabores,
marca do restaurante desde seu início, cerca de cinco anos atrás.
A história da Taberna do Eliseu, aliás, é bem interessante e saborosa. Funcionando inicialmente no improviso, com algumas ostras para acompanhar os vinhos que o sommelier Eliseu Fernandes tinha em sua loja e que, a pedido, abria para os clientes.
Como tudo começou
Foi ali por 2018 que o
conceito começou a tomar forma, com a inclusão de outros pratos e, a partir
dali, não parou mais. Sempre com a casa cheia. Desde quando era um espaço
pequeno, com algumas poucas mesas, até passar por algumas ampliações, com o
anexo de ambientes de outros estabelecimentos ao lado. Fiz meu primeiro
registro em 2019, impressionado com o pique do lugar e com a qualidade da
comida (confira
aqui). Já era um cardápio considerável.
conceito começou a tomar forma, com a inclusão de outros pratos e, a partir
dali, não parou mais. Sempre com a casa cheia. Desde quando era um espaço
pequeno, com algumas poucas mesas, até passar por algumas ampliações, com o
anexo de ambientes de outros estabelecimentos ao lado. Fiz meu primeiro
registro em 2019, impressionado com o pique do lugar e com a qualidade da
comida (confira
aqui). Já era um cardápio considerável.
Com a ampliação do espaço, houve necessidade de também aumentar o contingente de trabalho, pois somente Eliseu na cozinha já não dava mais conta da demanda. Onde buscar? Na família, claro, todos com vocação para a gastronomia e prontos a fazer história. A família inteira se envolveu. Marido, mulher, cunhada, cunhado, filho, enteado, irmão, irmã... o que se possa imaginar (escrevi sobre isso, aqui, em 2020). E todos permanecem por lá, no maior embalo, mantendo a casa em alta.
Superando as dificuldades
Antes disso, o único baque foi no auge da pandemia, quando, pela incompatibilidade dos pratos do menu com o sistema de delivery, a taberna ficou amarrada, sem opções para oferecer. Por pouco tempo, é claro, pois logo surgiu uma nova ideia: Empada de siri. A experiência deu muito certo e foi o que segurou as pontas naqueles momentos terríveis de tudo fechado e a população isolada em casa (registrei, aqui).
Felizmente, mesmo que
lentamente, tudo voltou ao normal e a família pôde voltar a se empenhar pela
melhor comida e o melhor atendimento. E, como chef de cozinha não tem sossego,
volta e meia Eliseu Fernandes anunciava alguma promoção, algum festival ou
algum prato diferente. Era uma maneira de encontrar novas iscas para seus
clientes, tentações ainda não provadas.
lentamente, tudo voltou ao normal e a família pôde voltar a se empenhar pela
melhor comida e o melhor atendimento. E, como chef de cozinha não tem sossego,
volta e meia Eliseu Fernandes anunciava alguma promoção, algum festival ou
algum prato diferente. Era uma maneira de encontrar novas iscas para seus
clientes, tentações ainda não provadas.
Pesquisando Moçambique
A cozinha, aliás, por si só, é sempre uma tentação. Por que não arriscar aqui, ousar ali e ver o que acontece? De vez em quando, alguns desastres, mas, nas mãos talentosas de quem entende do assunto, quase sempre dá certo. Como está dando novamente agora, com o lançamento da Moqueca de Moçambique.
A ideia do novo prato surgiu
no ano passado, por sugestão de clientes, sempre ansiosos por novas aventuras
gastronômicas. Só que o chef tem, por natureza, o princípio de fugir do óbvio,
do igual. Quer marcar por selo próprio, propondo combinações não encontradas na
concorrência.
no ano passado, por sugestão de clientes, sempre ansiosos por novas aventuras
gastronômicas. Só que o chef tem, por natureza, o princípio de fugir do óbvio,
do igual. Quer marcar por selo próprio, propondo combinações não encontradas na
concorrência.
Começou a pesquisar e
encontrou uma moqueca feita em Moçambique, com bacalhau e camarão. Com uma base
de aipim, muito semelhante ao bobó – que, por sinal, também tem origem na
África. O processo é um pouco diferente, por não utilizar camarão seco, mas
seduziu o cozinheiro. Pensou em reproduzir o que havia feito, mas aí veio
novamente a picada do inusitado e optou pela lagosta, que, vinda do Nordeste,
tem fornecimento regular ao restaurante.
encontrou uma moqueca feita em Moçambique, com bacalhau e camarão. Com uma base
de aipim, muito semelhante ao bobó – que, por sinal, também tem origem na
África. O processo é um pouco diferente, por não utilizar camarão seco, mas
seduziu o cozinheiro. Pensou em reproduzir o que havia feito, mas aí veio
novamente a picada do inusitado e optou pela lagosta, que, vinda do Nordeste,
tem fornecimento regular ao restaurante.
Eliseu aprimorou alguma
coisinha aqui, outra ali, decidiu não incluir coentro na cocção da receita (por
causa da rejeição de alguns), mas oferece o delicioso tempero para quem
aprecia, inserindo na montagem do prato, junto com pedaços de tomate e cebola
ainda crus, para que cozinhem um pouco no próprio vapor.
coisinha aqui, outra ali, decidiu não incluir coentro na cocção da receita (por
causa da rejeição de alguns), mas oferece o delicioso tempero para quem
aprecia, inserindo na montagem do prato, junto com pedaços de tomate e cebola
ainda crus, para que cozinhem um pouco no próprio vapor.
A base, então, é o aipim, com
um caldo de crustáceos, leite de coco, dendê e um pouco de pimenta dedo-de-moça
(na medida para não ficar picante), acrescentando a lagosta, pré-cozida no
vapor, quase ao término do cozimento, juntamente com os demais ingredientes já
citados.
um caldo de crustáceos, leite de coco, dendê e um pouco de pimenta dedo-de-moça
(na medida para não ficar picante), acrescentando a lagosta, pré-cozida no
vapor, quase ao término do cozimento, juntamente com os demais ingredientes já
citados.
Cada prato da Moqueca de Moçambique tem 450g só da
carne de lagosta e serve muito bem duas pessoas, ao preço de R$ 295. Como
acompanhamento, Farofa com migas de broa, couve e feijão fradinho e ainda Arroz
branco. Vai junto uma pimentinha refogada.
carne de lagosta e serve muito bem duas pessoas, ao preço de R$ 295. Como
acompanhamento, Farofa com migas de broa, couve e feijão fradinho e ainda Arroz
branco. Vai junto uma pimentinha refogada.
É bom, muito bom!
Taberna do Eliseu - Vinhos & Tapas
Alameda Princesa Izabel, 2837
- Bigorrilho
- Bigorrilho
Fone: (41) 99875-8250
=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=
Entre em contato com o blog:
Blog anterior: http://anacreonteos.blogspot.com/
Twitter: http://twitter.com/AnacreonDeTeos
E-mail: a-teos@uol.com.br