Anacreon de Téos
Panela do Anacreon
Microdestilaria da Grande Curitiba lança drinque Negroni pronto e engarrafado
É o meu drinque favorito.
Coquetel, como se dizia antigamente.
Coquetel, como se dizia antigamente.
O Negroni tem o amargo, o
doce, o ácido, tem tudo que mexe com o paladar e dá prazer em cada gole. Enquanto
preparo um jantar, um prato qualquer e ainda não está na hora de abrir um
vinho, vem o Negroni me socorrer e fazer companhia.
doce, o ácido, tem tudo que mexe com o paladar e dá prazer em cada gole. Enquanto
preparo um jantar, um prato qualquer e ainda não está na hora de abrir um
vinho, vem o Negroni me socorrer e fazer companhia.
Costumo sempre fazer o meu,
com porções iguais de Gin, Vermute tinto e Campari. Incluo algumas gotas de
Angostura e uma tira de casca de Lima da Pérsia (normalmente é com laranja, mas
descobri essa nova alternativa de sabor com a produção de lima do latifúndio) e
pronto. Umas pedrinhas de gelo e um brinde ao que se possa ter de melhor.
com porções iguais de Gin, Vermute tinto e Campari. Incluo algumas gotas de
Angostura e uma tira de casca de Lima da Pérsia (normalmente é com laranja, mas
descobri essa nova alternativa de sabor com a produção de lima do latifúndio) e
pronto. Umas pedrinhas de gelo e um brinde ao que se possa ter de melhor.
A origem é controversa, como
em quase tudo no mundo da coquetelaria. A mais plausível é que teria sido uma
variação de dois outros coquetéis, o Americano
e o Milano-Torino. Criado em 1882, o Milano-Torino (são as cidades de Milão e
Turim) leva 60 ml de vermute tinto e 60 ml de bitter, servido em copo alto, com
algumas pedras de gelo e uma fatia de laranja. O Americano veio logo depois, em 1887, pelo que consta pelo fato de
turistas americanos apreciarem o outro drinque, mas sempre pedirem para
acrescentar água gaseificada, para refrescar a combinação herbal.
em quase tudo no mundo da coquetelaria. A mais plausível é que teria sido uma
variação de dois outros coquetéis, o Americano
e o Milano-Torino. Criado em 1882, o Milano-Torino (são as cidades de Milão e
Turim) leva 60 ml de vermute tinto e 60 ml de bitter, servido em copo alto, com
algumas pedras de gelo e uma fatia de laranja. O Americano veio logo depois, em 1887, pelo que consta pelo fato de
turistas americanos apreciarem o outro drinque, mas sempre pedirem para
acrescentar água gaseificada, para refrescar a combinação herbal.
Já o Negroni, numa primeira
versão, teria vindo 1919, em Florença, quando um tal de Conde Camilo Negroni
teria pedido ao bartender Fosco Scarselli que substituísse a água com gás pelo
gin, na mesma proporção dos demais ingredientes. Só que a família Negroni
desconhece qualquer conde Camilo Negroni em sua árvore genealógica. E esse
nobre teria sido, sim, o general Pascal Oliver.
versão, teria vindo 1919, em Florença, quando um tal de Conde Camilo Negroni
teria pedido ao bartender Fosco Scarselli que substituísse a água com gás pelo
gin, na mesma proporção dos demais ingredientes. Só que a família Negroni
desconhece qualquer conde Camilo Negroni em sua árvore genealógica. E esse
nobre teria sido, sim, o general Pascal Oliver.
E aí a origem da bebida muda
de endereço. Ele era Comandante da Base na colônia francesa de Saint Louis, no
Senegal, na África Ocidental (no período 1855-1865). O
General teria oferecido aos integrantes do Lunéville Officers Club um “coquetel à base de vermute” o que se acredita ser a
verdadeira fonte do Negroni. Como diz a carta de Pascal para seu irmão
Roche, até hoje preservada nos acervos da família: “Por acaso você sabia
que o coquetel à base de vermute que eu inventei em Saint Louis é um grande
sucesso no clube de oficiais de Lunéville?” Seria o Negroni?
de endereço. Ele era Comandante da Base na colônia francesa de Saint Louis, no
Senegal, na África Ocidental (no período 1855-1865). O
General teria oferecido aos integrantes do Lunéville Officers Club um “coquetel à base de vermute” o que se acredita ser a
verdadeira fonte do Negroni. Como diz a carta de Pascal para seu irmão
Roche, até hoje preservada nos acervos da família: “Por acaso você sabia
que o coquetel à base de vermute que eu inventei em Saint Louis é um grande
sucesso no clube de oficiais de Lunéville?” Seria o Negroni?
Negroni engarrafado
Mas,
seja como for, independente da origem, é um coquetel que agrada demais, tanto
no inverno quanto no verão. E que acaba de ganhar uma versão já pronta,
engarrafada, para aqueles momentos de mais pressa na hora de servir os drinques
e petiscos.
seja como for, independente da origem, é um coquetel que agrada demais, tanto
no inverno quanto no verão. E que acaba de ganhar uma versão já pronta,
engarrafada, para aqueles momentos de mais pressa na hora de servir os drinques
e petiscos.
Essa versão
pronta é engarrafada pela Hambre, que há pouco tempo nos surpreendeu com a
apresentação do gin do mesmo nome, um dos melhores que já provei. A microdestilaria
surgiu da iniciativa de Eduardo Pereira Alves, Guilherme Neme e Guilherme
Baptista, três sócios apaixonados pelo gin e pela mixologia e funciona aqui do
ladinho, em Pinhais, na Grande Curitiba (confira
aqui matéria do Bom Gourmet).
pronta é engarrafada pela Hambre, que há pouco tempo nos surpreendeu com a
apresentação do gin do mesmo nome, um dos melhores que já provei. A microdestilaria
surgiu da iniciativa de Eduardo Pereira Alves, Guilherme Neme e Guilherme
Baptista, três sócios apaixonados pelo gin e pela mixologia e funciona aqui do
ladinho, em Pinhais, na Grande Curitiba (confira
aqui matéria do Bom Gourmet).
O nome
do Negroni pronto e produzido por eles é Profano,
por representar uma quebra de tradição que viola o ritual de preparo. Com a
Hambre todas as convenções, cerimonias, tradições e luxo, deixam de ser
obrigatórias. O Profano é um coquetel pronto que conta com os ingredientes
tradicionais do Negroni, exatamente na mesma proporção: 33% de Gin Hambre, 33% de Vermouth Rosso e 33% de Campari. E o toque
especial de ser envelhecido em barril de madeiras nobres.
do Negroni pronto e produzido por eles é Profano,
por representar uma quebra de tradição que viola o ritual de preparo. Com a
Hambre todas as convenções, cerimonias, tradições e luxo, deixam de ser
obrigatórias. O Profano é um coquetel pronto que conta com os ingredientes
tradicionais do Negroni, exatamente na mesma proporção: 33% de Gin Hambre, 33% de Vermouth Rosso e 33% de Campari. E o toque
especial de ser envelhecido em barril de madeiras nobres.
A
garrafa de Profano, com 750 ml, custa de R$ 109 até R$ 129 e pode ser encontrada
em adegas especializadas de Curitiba, como Adega Brasil, Empório Mufs, Queijos &
Vinhos e Mercy Empório.
garrafa de Profano, com 750 ml, custa de R$ 109 até R$ 129 e pode ser encontrada
em adegas especializadas de Curitiba, como Adega Brasil, Empório Mufs, Queijos &
Vinhos e Mercy Empório.
=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=
Entre em contato com o blog:
Blog anterior: http://anacreonteos.blogspot.com/
Twitter: http://twitter.com/AnacreonDeTeos
E-mail: a-teos@uol.com.br