Anacreon de Téos
Panela do Anacreon
Mazu promove primeiro jantar harmonizado. Com vinhos franceses de ponta
Até gosto com saquê, aprecio. Mas
não vejo harmonização melhor de comidas japonesas – especialmente as cruas e
frias – do que com um belo e intenso vinho branco. Normalmente é minha escolha,
quando o restaurante oferece rótulos que estejam à altura do que vai ser
servido.
não vejo harmonização melhor de comidas japonesas – especialmente as cruas e
frias – do que com um belo e intenso vinho branco. Normalmente é minha escolha,
quando o restaurante oferece rótulos que estejam à altura do que vai ser
servido.
E que, como tudo indica, vai
ser o caso de um jantar harmonizado proposto para esta quarta-feira (16), a
partir das 19h30, pelo Mazu Japanese Cuisine, em parceria com a Cantu
Importadora. Primeiro do restaurante recém-inaugurado, o evento será conduzido
pelo sommelier da Cantu, Gustavo Peroni, e apresentará vinhos franceses da
premiada vinícola Domaine Albert Bichot.
ser o caso de um jantar harmonizado proposto para esta quarta-feira (16), a
partir das 19h30, pelo Mazu Japanese Cuisine, em parceria com a Cantu
Importadora. Primeiro do restaurante recém-inaugurado, o evento será conduzido
pelo sommelier da Cantu, Gustavo Peroni, e apresentará vinhos franceses da
premiada vinícola Domaine Albert Bichot.
O menu especial para o jantar
terá, como entradas, Polvo na manteiga
e Vieira curada no molho ponzu com salsa
trufada. Para harmonizar, dois vinhos brancos: o Horizon de Bichot Chardonnay e Chablis
Domaine Long-Depaquit.
terá, como entradas, Polvo na manteiga
e Vieira curada no molho ponzu com salsa
trufada. Para harmonizar, dois vinhos brancos: o Horizon de Bichot Chardonnay e Chablis
Domaine Long-Depaquit.
Como pratos principais, o
jantar terá a Seleção especial de sushis
e sashimis Mazu (15 peças individuais) e o Sheikuhara de atum com ceviche de banana ao molho missô. Ambos
serão harmonizados com o tinto Albert
Bichot Beaune, 100% Pinot Noir – o que já desperta a curiosidade,
especialmente com os pescados crus.
jantar terá a Seleção especial de sushis
e sashimis Mazu (15 peças individuais) e o Sheikuhara de atum com ceviche de banana ao molho missô. Ambos
serão harmonizados com o tinto Albert
Bichot Beaune, 100% Pinot Noir – o que já desperta a curiosidade,
especialmente com os pescados crus.
(Aqui, uma pausa para o nome do prato de atum. Conversei com seis respeitados sushimen e nenhum deles soube me dizer o significado. A palavra mais próxima que existe é “sekuhara”, que, em japonês, nada tem a ver com comida ou gastronomia. “Sheiku”, de seu lado, é uma palavra árabe. Se ainda fosse Shakehara, seria compreensível, pois Shake é salmão e Hara é barriga. Atum, em japonês, é maguro. Enfim, ficou o mistério no ar. Que poderá ser desvendado no evento desta quarta-feira.)
A sobremesa será Sorvete cuffy indiano de frutas vermelhas, feito na casa. Será servida com Espumante Veuve Devienne Rosé, único vinho de outro produtor na noite, o também francês Veuve Devienne.
Os lugares são limitados –
apenas 20 vagas – e os convites estão à venda no restaurante, por R$ 239 por
pessoa.
apenas 20 vagas – e os convites estão à venda no restaurante, por R$ 239 por
pessoa.
Deve ser uma noite bem
interessante e com expectativa de sabor. Mesmo com essa interrogação naquele
prato principal.
interessante e com expectativa de sabor. Mesmo com essa interrogação naquele
prato principal.
A vinícola
A família Bichot escolheu a
Borgonha como lar em 1350. Eram comerciantes em Monthélie, mas foi a partir do
século XIV que Albert Bichot imprimiu grande impulso aos negócios da família,
transferindo-se para Beaune, onde, desde então, a família se dedica à produção
de vinhos.
Borgonha como lar em 1350. Eram comerciantes em Monthélie, mas foi a partir do
século XIV que Albert Bichot imprimiu grande impulso aos negócios da família,
transferindo-se para Beaune, onde, desde então, a família se dedica à produção
de vinhos.
Atualmente, Albéric Bichot,
sexta geração dos Bichot, está no comando dos Domaines, que se estendem por 100
hectares de vinhedos em Chablis, Côte de Nuits, Côte de Beaune e Côte
Chalonnaise, e, em algumas parcelas, produz vinhos orgânicos.
sexta geração dos Bichot, está no comando dos Domaines, que se estendem por 100
hectares de vinhedos em Chablis, Côte de Nuits, Côte de Beaune e Côte
Chalonnaise, e, em algumas parcelas, produz vinhos orgânicos.
O Mazu
Mazu é uma palavra que, em
japonês, quer dizer “o primeiro, antes de mais nada”. Termo muito adequado ao
restaurante, que trouxe uma nova experiência ao público da região. Tanto que a kaiten – esteira de comida japonesa – já
é sucesso entre os clientes.
japonês, quer dizer “o primeiro, antes de mais nada”. Termo muito adequado ao
restaurante, que trouxe uma nova experiência ao público da região. Tanto que a kaiten – esteira de comida japonesa – já
é sucesso entre os clientes.
A consultoria para a instalação
da casa, inaugurada cerca de dois meses atrás, foi do inspirado Adriano Dias,
sushiman que se destacou no Hai Yo (escrevi
aqui). Ele encaminhou toda a linha da casa e passou a bola adiante. E quem
assumiu o comando da operação foi o sushiman Rafael Brito, que rodou bastante
nos últimos tempos, entre Curitiba e Santa Catarina. Por aqui, trabalhou no Taj
e teve uma passagem relâmpago pelo Emy.
da casa, inaugurada cerca de dois meses atrás, foi do inspirado Adriano Dias,
sushiman que se destacou no Hai Yo (escrevi
aqui). Ele encaminhou toda a linha da casa e passou a bola adiante. E quem
assumiu o comando da operação foi o sushiman Rafael Brito, que rodou bastante
nos últimos tempos, entre Curitiba e Santa Catarina. Por aqui, trabalhou no Taj
e teve uma passagem relâmpago pelo Emy.
Além da esteira, o restaurante
também tem menu à la carte, servido basicamente no andar superior.
também tem menu à la carte, servido basicamente no andar superior.
Aliás, a ambientação é de
muito bom gosto, fugindo das decorações tradicionais. Mobiliário moderno, cores
fortes e elementos de artes plásticas, como pinturas de paisagens orientais nas
paredes, chamam a atenção.
muito bom gosto, fugindo das decorações tradicionais. Mobiliário moderno, cores
fortes e elementos de artes plásticas, como pinturas de paisagens orientais nas
paredes, chamam a atenção.
O grande destaque da decoração
é uma escultura de um peixe dourado japonês, criado especialmente para o Mazu
pelos artistas plásticos Tony Reis e Maielle Laguna Reis. Trata-se de uma bela
obra, reproduzindo um kinguio (sim,
já tive aquário), exatamente o símbolo do peixinho de aquário de água doce. Com cerca de quatro metros de comprimento, a
escultura é iluminada e fica “flutuando” sobre o vitral do restaurante. Pode
ser vista da rua, passando a impressão de um grande aquário. Muito bonito o
efeito que passa.
é uma escultura de um peixe dourado japonês, criado especialmente para o Mazu
pelos artistas plásticos Tony Reis e Maielle Laguna Reis. Trata-se de uma bela
obra, reproduzindo um kinguio (sim,
já tive aquário), exatamente o símbolo do peixinho de aquário de água doce. Com cerca de quatro metros de comprimento, a
escultura é iluminada e fica “flutuando” sobre o vitral do restaurante. Pode
ser vista da rua, passando a impressão de um grande aquário. Muito bonito o
efeito que passa.
Drinques e vinhos
A carta de drinques do Mazu
traz criações do mixologista Leandro Nolls. A inspiração está em fragmentos da
coquetelaria japonesa, usando chás típicos gelados e louças personalizadas e
exclusivas. Como o Matchá Tea, que
traz como base tequila, machá, edenflower, suco de limão e flor comestível.
Este coquetel tem como toque final o gelo seco, que traz ainda mais beleza e
requinte à bebida. Outro destaque é a Raposa
felpuda, preparada com vodca, licor Marie Brizard, uva rosa, xarope de hibisco,
limão, manjericão e gergelim. O Sakura
tem gin Tanqueray, camomila bitter, saquê, licor de cereja e flor comestível.
traz criações do mixologista Leandro Nolls. A inspiração está em fragmentos da
coquetelaria japonesa, usando chás típicos gelados e louças personalizadas e
exclusivas. Como o Matchá Tea, que
traz como base tequila, machá, edenflower, suco de limão e flor comestível.
Este coquetel tem como toque final o gelo seco, que traz ainda mais beleza e
requinte à bebida. Outro destaque é a Raposa
felpuda, preparada com vodca, licor Marie Brizard, uva rosa, xarope de hibisco,
limão, manjericão e gergelim. O Sakura
tem gin Tanqueray, camomila bitter, saquê, licor de cereja e flor comestível.
Já a adega é formada por mais
de 70 rótulos, de países como Itália, África do Sul, Alemanha, Argentina,
Chile, Espanha, EUA, França e Portugal. São vinhos pensados para harmonizar com
a gastronomia oriental.
de 70 rótulos, de países como Itália, África do Sul, Alemanha, Argentina,
Chile, Espanha, EUA, França e Portugal. São vinhos pensados para harmonizar com
a gastronomia oriental.
O restaurante funciona de
domingo a quinta, das 18h às 23h30 – fecha segunda. Sextas e sábados, das 18h à
meia-noite.
domingo a quinta, das 18h às 23h30 – fecha segunda. Sextas e sábados, das 18h à
meia-noite.
Mazu Japanese Cuisine
Avenida dos Estados, 853 -
Água Verde
Água Verde
Reservas e informações: 41 99115-0134
Instagram: @mazujapanesecuisine
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Entre em contato com o blog:
Blog anterior: http://anacreonteos.blogspot.com/
Twitter: http://twitter.com/AnacreonDeTeos
E-mail: a-teos@uol.com.br