Anacreon de Téos
Panela do Anacreon
Comida japonesa? Nem só. Inspiração do Tikinho, isso sim. Para todos os gostos
É possível classificar a
comida japonesa em Curitiba em patamares: top do top, com alguns pouquíssimos
restaurantes; o popular, o que prioriza o rodízio e exagera no salmão, para
atender ao apelo maior dos clientes que circulam naquela faixa de preço; e o Tikinho,
que faz o que só ele faz, circulando entre essas duas faixas e ainda
acrescentando muito de sua criatividade, de sua inspiração.
comida japonesa em Curitiba em patamares: top do top, com alguns pouquíssimos
restaurantes; o popular, o que prioriza o rodízio e exagera no salmão, para
atender ao apelo maior dos clientes que circulam naquela faixa de preço; e o Tikinho,
que faz o que só ele faz, circulando entre essas duas faixas e ainda
acrescentando muito de sua criatividade, de sua inspiração.
É o que sempre respondo quando
me perguntam sobre a difusão da gastronomia japonesa por aqui. Desde aquela
raiz, que preserva toda a linhagem do que se faz por lá, até essa popular, que
exagera no cream cheese e incluí aquelas heresias doces, como morango, goiabada
e quetais. Mas que, reconheço, tem público, embora não possa ser considerada
como linha japonesa.
me perguntam sobre a difusão da gastronomia japonesa por aqui. Desde aquela
raiz, que preserva toda a linhagem do que se faz por lá, até essa popular, que
exagera no cream cheese e incluí aquelas heresias doces, como morango, goiabada
e quetais. Mas que, reconheço, tem público, embora não possa ser considerada
como linha japonesa.
O que acontece com Tikinho é
algo muito singular. Está sempre em busca de um novo, com a permissão de poder
ousar na inclusão de alguns arranjos com a linha brasileira, que vem desde sua
formação como cozinheiro e sushiman, lá atrás, quando deixou o Nordeste para se
estabelecer em São Paulo.
algo muito singular. Está sempre em busca de um novo, com a permissão de poder
ousar na inclusão de alguns arranjos com a linha brasileira, que vem desde sua
formação como cozinheiro e sushiman, lá atrás, quando deixou o Nordeste para se
estabelecer em São Paulo.
Nascido na Bahia, mas criado
em Alagoas, onde permaneceu até os 12 anos, Ernesto Alves da Silva chegou em
São Paulo aos 13, para morar com os tios. No prédio onde moravam, os vizinhos
eram quase todos japoneses. E como japonês adora jogar golfe, nos fins de
semana iam todos para o Guarujá Golf Club. E ele, da mesma idade e amigo das
outras crianças, ia sempre junto. Às vezes, fazendo até uma boquinha de caddy.
em Alagoas, onde permaneceu até os 12 anos, Ernesto Alves da Silva chegou em
São Paulo aos 13, para morar com os tios. No prédio onde moravam, os vizinhos
eram quase todos japoneses. E como japonês adora jogar golfe, nos fins de
semana iam todos para o Guarujá Golf Club. E ele, da mesma idade e amigo das
outras crianças, ia sempre junto. Às vezes, fazendo até uma boquinha de caddy.
Daí a começar a ajudar no
restaurante foi um pulo e, como sempre acontece, começou na louça. Por ser
esforçado e interessado, foi galgando posições, passando para os molhos e até
acompanhando o pessoal na escolha dos peixes, no Ceagesp. Praticamente passou a
ser da família oriental, permanecendo mais tempo com eles do que com os
próprios tios.
restaurante foi um pulo e, como sempre acontece, começou na louça. Por ser
esforçado e interessado, foi galgando posições, passando para os molhos e até
acompanhando o pessoal na escolha dos peixes, no Ceagesp. Praticamente passou a
ser da família oriental, permanecendo mais tempo com eles do que com os
próprios tios.
O gosto pela cozinha vinha lá
de trás, com Josefa, avó, chef da cozinha do hotel de Delmiro Gouveia, lá em
Alagoas, a quem acompanhava desde cedo. Isso atiçou seu desejo que entrar pra
valer na cozinha, mas não fazendo a deliciosa comida nordestina, como a avó,
mas sim a japonesa, que aprendera a admirar.
de trás, com Josefa, avó, chef da cozinha do hotel de Delmiro Gouveia, lá em
Alagoas, a quem acompanhava desde cedo. Isso atiçou seu desejo que entrar pra
valer na cozinha, mas não fazendo a deliciosa comida nordestina, como a avó,
mas sim a japonesa, que aprendera a admirar.
Começou carreira lá mesmo em
São Paulo, onde ganhou o apelido, porque os japoneses não conseguiam pronunciar
seu nome. Até que um deles decidiu chamar de Tiquinho e aí ficou, ganhando o “k”,
de Tikinho, com o passar dos tempos. Atuou na equipe de nomes reconhecidos,
como Jun Sakamoto, e passou por restaurantes de destaque, como o Kazuki Sushi.
Também trabalhou no Hotel Maksoud Plaza e em outros restaurantes no bairro da
Liberdade, principal reduto da cultura nipônica na capital paulistana.
São Paulo, onde ganhou o apelido, porque os japoneses não conseguiam pronunciar
seu nome. Até que um deles decidiu chamar de Tiquinho e aí ficou, ganhando o “k”,
de Tikinho, com o passar dos tempos. Atuou na equipe de nomes reconhecidos,
como Jun Sakamoto, e passou por restaurantes de destaque, como o Kazuki Sushi.
Também trabalhou no Hotel Maksoud Plaza e em outros restaurantes no bairro da
Liberdade, principal reduto da cultura nipônica na capital paulistana.
Quando chegou a Curitiba, logo
abriu a casa na rua Amazonas. Pouco tempo depois, encontrou o ponto na Avenida
dos Estados, onde está situado o SushiArte,
há pouco mais de 11 anos. Sempre renovando e inovando, no atendimento
diferenciado que propõe, escoltando por Alan Garret e Gelton Juliano, seus
fiéis escudeiros na arte de esculpir os mais variados sushis.
abriu a casa na rua Amazonas. Pouco tempo depois, encontrou o ponto na Avenida
dos Estados, onde está situado o SushiArte,
há pouco mais de 11 anos. Sempre renovando e inovando, no atendimento
diferenciado que propõe, escoltando por Alan Garret e Gelton Juliano, seus
fiéis escudeiros na arte de esculpir os mais variados sushis.
Tudo pode acontecer
Não me lembro de ter ido ao
SushiArte sem ter saído satisfeito. Principalmente no balcão, onde os sushimen
se desdobram para oferecer o que de melhor é possível naquele momento.
Dependendo do peixe do dia, a escolha pode levar para caminhos diferentes de
sabor.
SushiArte sem ter saído satisfeito. Principalmente no balcão, onde os sushimen
se desdobram para oferecer o que de melhor é possível naquele momento.
Dependendo do peixe do dia, a escolha pode levar para caminhos diferentes de
sabor.
E é isso que se tem lá, no
omakase que Tikinho propõe. Ou mesmo no Combinado
à moda do chef (com 20 ou 42 unidades), que concentra tudo o que há de mais
fresco e saboroso naquele dia. E que vale também para o delivery, conforme pude
constatar dias atrás (nunca tinha pedido o delivery, mas quis comparar para
saber como era – mesmo padrão).
omakase que Tikinho propõe. Ou mesmo no Combinado
à moda do chef (com 20 ou 42 unidades), que concentra tudo o que há de mais
fresco e saboroso naquele dia. E que vale também para o delivery, conforme pude
constatar dias atrás (nunca tinha pedido o delivery, mas quis comparar para
saber como era – mesmo padrão).
Agora há boas novidades, já a
partir do novo visual da logomarca. E no cardápio também, evidentemente, onde
chama a atenção um Tartare de lagosta
(R$ 110), que nem sempre está disponível de momento, mas com uma reserva
antecipada é garantido. Outra estrela nova é o Sashimi de vieira canadense (R$ 79), com um toque de limão, ovas
massago e flor de sal.
partir do novo visual da logomarca. E no cardápio também, evidentemente, onde
chama a atenção um Tartare de lagosta
(R$ 110), que nem sempre está disponível de momento, mas com uma reserva
antecipada é garantido. Outra estrela nova é o Sashimi de vieira canadense (R$ 79), com um toque de limão, ovas
massago e flor de sal.
Por falar em reserva
antecipada, funciona também para o Uni
(o ouriço do mar), que nem consta do cardápio – e é um dos meus favoritos
sempre. O sushiman explica que poucos apreciam e que o caro insumo quase sempre
era consumido por ele mesmo e seus parceiros. Mas, para quem quiser, é só
avisar e dar um tempo, que ele faz maravilhas com as ovas tão especiais.
antecipada, funciona também para o Uni
(o ouriço do mar), que nem consta do cardápio – e é um dos meus favoritos
sempre. O sushiman explica que poucos apreciam e que o caro insumo quase sempre
era consumido por ele mesmo e seus parceiros. Mas, para quem quiser, é só
avisar e dar um tempo, que ele faz maravilhas com as ovas tão especiais.
O menu do SushiArte é bem
diversificado, oferecendo desde itens mais básicos – para aquele público que não
consegue sair da linha média – e outros bem ousados e criativos. Então, além de
sushis e sashimis, temakis, ceviches e combinados, a casa propõe alternativas
de carpaccio (salmão, peixe branco do dia, atum e polvo), caldos (lámen,
tchapon e udon), tartares (atum, salmão e lagosta), outros pratos quentes, como
quatro variações de cogumelos, e outras de yakisoba, yakimeshi, tepan yaki
(frango, mignon, salmão, anchova e frutos do mar) e tempuras.
diversificado, oferecendo desde itens mais básicos – para aquele público que não
consegue sair da linha média – e outros bem ousados e criativos. Então, além de
sushis e sashimis, temakis, ceviches e combinados, a casa propõe alternativas
de carpaccio (salmão, peixe branco do dia, atum e polvo), caldos (lámen,
tchapon e udon), tartares (atum, salmão e lagosta), outros pratos quentes, como
quatro variações de cogumelos, e outras de yakisoba, yakimeshi, tepan yaki
(frango, mignon, salmão, anchova e frutos do mar) e tempuras.
Para quem é mais dos quentes,
a cozinha está sempre ativa, com gyozas, harumakis, missoshiro e kará ague,
entre outros. Pode ser servido um Menu seleção (R$ 169), com entradas do
sushibar, entradas da cozinha, prato principal do sushibar (combinado), prato
quente e sobremesa – incluindo um delicioso Tempura
de sorvete (R$ 25).
a cozinha está sempre ativa, com gyozas, harumakis, missoshiro e kará ague,
entre outros. Pode ser servido um Menu seleção (R$ 169), com entradas do
sushibar, entradas da cozinha, prato principal do sushibar (combinado), prato
quente e sobremesa – incluindo um delicioso Tempura
de sorvete (R$ 25).
Como o cardápio é muito mais
do que isso, deixo aqui o link para que cada um possa se achar de acordo com as
preferências. E certamente encontrará a sua. Clique
aqui e confira.
do que isso, deixo aqui o link para que cada um possa se achar de acordo com as
preferências. E certamente encontrará a sua. Clique
aqui e confira.
O restaurante funciona de segunda
a sábado para jantar, das 19h às 23h. para almoço, sábados, das 11h30 às 14h30.
a sábado para jantar, das 19h às 23h. para almoço, sábados, das 11h30 às 14h30.
Restaurante SushiArte
Avenida dos
Estados, 95 - Água Verde
Estados, 95 - Água Verde
Instagram: @sushiarteoficial
Fones (reservas e delivery): (41)
3022-7704 e 99901-5743
3022-7704 e 99901-5743
Pedidos: iFood e Rappi
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Entre em contato com o blog:
Blog anterior: http://anacreonteos.blogspot.com/
Twitter: http://twitter.com/AnacreonDeTeos
E-mail: a-teos@uol.com.br