Anacreon de Téos
Panela do Anacreon
Chalet Suisse faz 40 anos, com marco impecável na gastronomia de Curitiba
E lá se vão 40 anos. O Chalet
Suisse está comemorando data redonda nesse mês de abril que se inicia. E, desde
sempre, mantendo o padrão de restaurante de ponta de Curitiba, dos mais
venerados e respeitados pela gastronomia que apresenta, pelo cuidado com a
qualidade dos ingredientes e pelo impecável serviço.
Suisse está comemorando data redonda nesse mês de abril que se inicia. E, desde
sempre, mantendo o padrão de restaurante de ponta de Curitiba, dos mais
venerados e respeitados pela gastronomia que apresenta, pelo cuidado com a
qualidade dos ingredientes e pelo impecável serviço.
Seguramente é uma das referências gastronômicas da cidade, premiando os curitibanos e visitantes de todas as partes do mundo com sabores imaculáveis, não apenas da cozinha franco-suíça, sua base, mas também com incursões por outras experiências de texturas e paladares que compõem o rico menu da casa.
Desde meados do ano 2020 já
não conta mais com seu grande mentor, Arthur Saredi, falecido naquela época. Mas
seu legado permaneceu intacto, valorizado por seu filho Alexandre, que conduz
as coisas do restaurante como se o pai estivesse ali, com ele, atrás daquele
belo balcão maciço, onde sempre se plantou.
não conta mais com seu grande mentor, Arthur Saredi, falecido naquela época. Mas
seu legado permaneceu intacto, valorizado por seu filho Alexandre, que conduz
as coisas do restaurante como se o pai estivesse ali, com ele, atrás daquele
belo balcão maciço, onde sempre se plantou.
Tanto que, para comemorar os 40 anos da casa, o restaurante escolheu o clássico Mignon Café de Paris como novo Prato da Boa Lembrança do Chalet Suisse – que desde 2015 integra a Associação dos Restaurantes da Boa Lembrança. Para esse prato especial, a cada ano é criada uma receita nova assim como um desenho novo de prato de cerâmica. Ao saborear a sugestão do ano o cliente ganha o prato de cerâmica para a sua coleção.
O Mignon Café de Paris, foi introduzido no Brasil exatamente por
Arhur Saredi - tanto que seu primeiro restaurante em Curitiba ficava no Largo
da Ordem e se chamava exatamente Café de Paris. O prato está no Chalet Suisse
desde o início e, tradicionalmente, desde a criação, o mignon é servido com o
molho à base de manteiga com ervas em cima da carne, acompanhado de batata rösti
e legumes. Na releitura de agora, há uma adição de cebola refogada na manteiga
Café de Paris, para acompanhar o mignon, agora servido com arroz e batata palha
artesanal, esta preparada diariamente em nossa cozinha. Provei – já conhecia a
versão antiga – e posso assegurar que a pequena mudança deixou o prato ainda
mais saboroso, pelo leve adocicado que a cebola proporciona. Custa R$ 159, com
direito a levar o prato com a arte.
Arhur Saredi - tanto que seu primeiro restaurante em Curitiba ficava no Largo
da Ordem e se chamava exatamente Café de Paris. O prato está no Chalet Suisse
desde o início e, tradicionalmente, desde a criação, o mignon é servido com o
molho à base de manteiga com ervas em cima da carne, acompanhado de batata rösti
e legumes. Na releitura de agora, há uma adição de cebola refogada na manteiga
Café de Paris, para acompanhar o mignon, agora servido com arroz e batata palha
artesanal, esta preparada diariamente em nossa cozinha. Provei – já conhecia a
versão antiga – e posso assegurar que a pequena mudança deixou o prato ainda
mais saboroso, pelo leve adocicado que a cebola proporciona. Custa R$ 159, com
direito a levar o prato com a arte.
Além do Prato da Boa Lembrança, há outros que merecem todo o destaque aqui.
Pela proximidade com a Semana Santa, o bacalhau da sexta-feira é indispensável.
Aliás, a Sexta-feira Santa é a única data do ano com almoço no Chalet Suisse
(exceto os de domingo, claro). E a sugestão tem de ser o Lombo de bacalhau Gadus Morhua grelhado no azeite com cebola, tomate,
azeitona e alecrim. É servido com arroz e batata sauté e custa R$ 135
(individual). Por falar nisso, o restaurante acaba de receber uma carga de
bacalhau de primeiríssima qualidade. Soube por Alexandre Saredi, orgulhoso de
poder exibir e servir um super premium lombo de bacalhau com oito a nove meses
de cura, que é exatamente o mesmo que chega ao aclamado restaurante Fasano, em
São Paulo. Coisa linda!
Pela proximidade com a Semana Santa, o bacalhau da sexta-feira é indispensável.
Aliás, a Sexta-feira Santa é a única data do ano com almoço no Chalet Suisse
(exceto os de domingo, claro). E a sugestão tem de ser o Lombo de bacalhau Gadus Morhua grelhado no azeite com cebola, tomate,
azeitona e alecrim. É servido com arroz e batata sauté e custa R$ 135
(individual). Por falar nisso, o restaurante acaba de receber uma carga de
bacalhau de primeiríssima qualidade. Soube por Alexandre Saredi, orgulhoso de
poder exibir e servir um super premium lombo de bacalhau com oito a nove meses
de cura, que é exatamente o mesmo que chega ao aclamado restaurante Fasano, em
São Paulo. Coisa linda!
Mas não dá para falar do
Chalet Suisse sem incluir as fondues lá servidas (sim, fondue é feminino). As
receitas são de origem e tradição suíças, com serviço à la carte ou sequência
com fondues de queijo, carne e chocolate com frutas (R$ 220 por pessoa). Para a
Fondue de carne são duas as opções. O
estilo Oriental-Chinoise tem o mignon
em finas fatias, cozido à mesa, num fervente consommé de carne e é servido
todos os dias do ano. Já a versão Bourguignonne, que tem o mignon em cubos
fritos no óleo é servido somente nas terça, quarta e quinta-feiras, por causa
da fumaça que faz. Já chegou a ser mais restrito, por reclamações de clientes –
mulheres, principalmente -, por suas roupas ficarem impregnadas pelo cheiro
(muito bom, inclusive) que as carnes grelhadas produzem. É a minha escolha favorita
quando peço fondue e assim que esfriar certamente estarei lá.
Chalet Suisse sem incluir as fondues lá servidas (sim, fondue é feminino). As
receitas são de origem e tradição suíças, com serviço à la carte ou sequência
com fondues de queijo, carne e chocolate com frutas (R$ 220 por pessoa). Para a
Fondue de carne são duas as opções. O
estilo Oriental-Chinoise tem o mignon
em finas fatias, cozido à mesa, num fervente consommé de carne e é servido
todos os dias do ano. Já a versão Bourguignonne, que tem o mignon em cubos
fritos no óleo é servido somente nas terça, quarta e quinta-feiras, por causa
da fumaça que faz. Já chegou a ser mais restrito, por reclamações de clientes –
mulheres, principalmente -, por suas roupas ficarem impregnadas pelo cheiro
(muito bom, inclusive) que as carnes grelhadas produzem. É a minha escolha favorita
quando peço fondue e assim que esfriar certamente estarei lá.
As demais opções do menu são
também atraentes, como os clássicos Steak
Tartare, Escargots à lá bourguignonne,
Mignon Roquefort, Camarões ao champagne e o Sorvete de creme com amoras flambadas,
entre outras.
também atraentes, como os clássicos Steak
Tartare, Escargots à lá bourguignonne,
Mignon Roquefort, Camarões ao champagne e o Sorvete de creme com amoras flambadas,
entre outras.
Para saber mais, confira o
cardápio completo, clicando aqui,
onde também é possível ver a bem constituída Carta de vinhos e também dá para fazer
reserva online.
cardápio completo, clicando aqui,
onde também é possível ver a bem constituída Carta de vinhos e também dá para fazer
reserva online.
40 anos de muita classe
A história do Chalet Suisse
começa em 1983, com o suíço Markus Sigrist, apaixonado pela boa comida, que
decidiu abrir um restaurante que oferecia a típica culinária franco-suiça. O
restaurante, já com o nome de Chalet Suisse, ficava em uma casa alugada, na
Avenida Manoel Ribas, no Bairro Mercês.
começa em 1983, com o suíço Markus Sigrist, apaixonado pela boa comida, que
decidiu abrir um restaurante que oferecia a típica culinária franco-suiça. O
restaurante, já com o nome de Chalet Suisse, ficava em uma casa alugada, na
Avenida Manoel Ribas, no Bairro Mercês.
Pouco tempo depois, porém,
Markus sentiu necessidade de ter um ambiente que não só servisse a culinária
típica, mas cuja ambientação também lembrasse a tradição suíça. Logo, comprou
um imóvel em um terreno de 3,5 mil metros quadrados, localizado em Santa
Felicidade, e com uma construção que lembrava um chalé alpino. A reforma da
casa foi rápida e o amplo jardim contemplou o sonho do proprietário, que
transformou o chalé em um verdadeiro cantinho da Suíça em Curitiba.
Markus sentiu necessidade de ter um ambiente que não só servisse a culinária
típica, mas cuja ambientação também lembrasse a tradição suíça. Logo, comprou
um imóvel em um terreno de 3,5 mil metros quadrados, localizado em Santa
Felicidade, e com uma construção que lembrava um chalé alpino. A reforma da
casa foi rápida e o amplo jardim contemplou o sonho do proprietário, que
transformou o chalé em um verdadeiro cantinho da Suíça em Curitiba.
Com seus 450 m² de construção,
a casa, de tijolo à vista, tem três lareiras, um pé direito aconchegante e uma
vista deslumbrante para o jardim, com um paisagismo extremamente cuidadoso.
Amante da boa comida e da boa música, Markus alegrava os clientes com seu
acordeom (que agora está exposto na parede do bar de entrada) e estava sempre
no salão, recebendo a clientela com seu aspecto festivo. Ele integrava um grupo
de amigos suíços que também tinham verdadeira paixão pela culinária
franco-suíça.
a casa, de tijolo à vista, tem três lareiras, um pé direito aconchegante e uma
vista deslumbrante para o jardim, com um paisagismo extremamente cuidadoso.
Amante da boa comida e da boa música, Markus alegrava os clientes com seu
acordeom (que agora está exposto na parede do bar de entrada) e estava sempre
no salão, recebendo a clientela com seu aspecto festivo. Ele integrava um grupo
de amigos suíços que também tinham verdadeira paixão pela culinária
franco-suíça.
Quando Markus faleceu, em
1996, sem deixar herdeiros, um desses amigos, Arthur Saredi, assumiu o
restaurante, em parceria com a esposa Sônia Regina, mantendo a tradição do
cardápio e cuidando para que o ambiente mantivesse a tradição que inspirou o
primeiro proprietário.
1996, sem deixar herdeiros, um desses amigos, Arthur Saredi, assumiu o
restaurante, em parceria com a esposa Sônia Regina, mantendo a tradição do
cardápio e cuidando para que o ambiente mantivesse a tradição que inspirou o
primeiro proprietário.
Especializado no ramo de
hotelaria e gastronomia (já havia sido gerente do Hotel Mabu), o empresário e
chef Arthur Saredi era também proprietário do restaurante Chez Arthur, que
ficava no Jardim Schaffer e foi muito frequentado na década de 90, como
concorrente do Chalet Suisse. Antes disso, como já citei, teve o Café de Paris,
em sociedade com Julia Trutmann (proprietária do Matterhorn, outro
especializado em fondues e gastronomia suíça), no final dos anos 70.
hotelaria e gastronomia (já havia sido gerente do Hotel Mabu), o empresário e
chef Arthur Saredi era também proprietário do restaurante Chez Arthur, que
ficava no Jardim Schaffer e foi muito frequentado na década de 90, como
concorrente do Chalet Suisse. Antes disso, como já citei, teve o Café de Paris,
em sociedade com Julia Trutmann (proprietária do Matterhorn, outro
especializado em fondues e gastronomia suíça), no final dos anos 70.
A partir do comando de Saredi,
o Chalet Suisse manteve não apenas a tradição resgatada pelo primeiro
proprietário, mas também ganhou complemento de receitas que fizeram grande
sucesso no Chez Arthur e no Café de Paris.
o Chalet Suisse manteve não apenas a tradição resgatada pelo primeiro
proprietário, mas também ganhou complemento de receitas que fizeram grande
sucesso no Chez Arthur e no Café de Paris.
Arthur tocou, por muito tempo,
a casa, ao lado do filho primogênito, Alexandre, que herdou este sangue de bom
gosto gastronômico e faz o contraponto da modernidade em alguns itens. Por exemplo:
no aniversário de 30 anos, as cadeiras ganharam o predomínio do branco,
quebrando um pouco da austeridade do ambiente e dando um tom mais clean aos
salões. Para a comemoração dos 35 anos, foram reformados o bar, banheiros,
iluminação, cardápios e principalmente o piso, que ganhou o tom de madeira e
deixou o ambiente ainda mais aconchegante, chegando ao que realmente parece um
autêntico chalé suíço.
a casa, ao lado do filho primogênito, Alexandre, que herdou este sangue de bom
gosto gastronômico e faz o contraponto da modernidade em alguns itens. Por exemplo:
no aniversário de 30 anos, as cadeiras ganharam o predomínio do branco,
quebrando um pouco da austeridade do ambiente e dando um tom mais clean aos
salões. Para a comemoração dos 35 anos, foram reformados o bar, banheiros,
iluminação, cardápios e principalmente o piso, que ganhou o tom de madeira e
deixou o ambiente ainda mais aconchegante, chegando ao que realmente parece um
autêntico chalé suíço.
De lá até agora, pouco mudou. Mesmo
porque vieram primeiro a pandemia e aí a tristeza com a perda do grande
timoneiro da casa. O que nada alterou no negócio em si, além da grande saudade
que deixou em todos. Alexandre assumiu o comando de vez, o restaurante teve de
se adaptar ao delivery, nos dias mais difíceis da reclusão causada pela
Covid-19. A equipe de trabalho é exatamente a mesma de 2018 – dos 35 anos –
tanto no salão quanto na cozinha. Para se ter ideia, 2022 foi o primeiro ano
que o Chalet Suisse passou sem paralisações e também sem Arthur.
porque vieram primeiro a pandemia e aí a tristeza com a perda do grande
timoneiro da casa. O que nada alterou no negócio em si, além da grande saudade
que deixou em todos. Alexandre assumiu o comando de vez, o restaurante teve de
se adaptar ao delivery, nos dias mais difíceis da reclusão causada pela
Covid-19. A equipe de trabalho é exatamente a mesma de 2018 – dos 35 anos –
tanto no salão quanto na cozinha. Para se ter ideia, 2022 foi o primeiro ano
que o Chalet Suisse passou sem paralisações e também sem Arthur.
Exceto pelo Prato da Boa Lembrança, um novo a cada
ano, nada mudou nesse tempo. A qualidade dos ingredientes, refletindo na boa
comida, o perfeito atendimento e o aconchego daquele chalé com ares alpinos, no
alto do morro, em Santa Felicidade, permanecem impecáveis.
ano, nada mudou nesse tempo. A qualidade dos ingredientes, refletindo na boa
comida, o perfeito atendimento e o aconchego daquele chalé com ares alpinos, no
alto do morro, em Santa Felicidade, permanecem impecáveis.
Que continue assim, passando
aquele afago em todos que ali chegam e se sentem aquecidos pela arte de bem
receber e bem servir que Alexandre Saredi e seu pessoal proporcionam.
aquele afago em todos que ali chegam e se sentem aquecidos pela arte de bem
receber e bem servir que Alexandre Saredi e seu pessoal proporcionam.
Vida longa do Chalet Suisse!
Chalet Suisse – Cozinha Internacional
Rua Fancisco Dallalibera, 1428
– Santa Felicidade
– Santa Felicidade
Fone: (41) 3364-7889
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