Redação
Panela do Anacreon
Um banquete de 11 pratos para celebrar os 50 anos do Bar do Victor
Cinquenta anos é uma caminhada
e tanto. Para qualquer um de nós. Para um bar, então, é vida muito longa. Pois é
exatamente esse número redondo, 50, que justifica as comemorações do Bar do
Victor. Saíram dali todas as variações do que é hoje o Grupo Victor: desde a
transformação do bar em restaurante de ponta, como a abertura de novas unidades
– que eles chamam “embarcações”.
e tanto. Para qualquer um de nós. Para um bar, então, é vida muito longa. Pois é
exatamente esse número redondo, 50, que justifica as comemorações do Bar do
Victor. Saíram dali todas as variações do que é hoje o Grupo Victor: desde a
transformação do bar em restaurante de ponta, como a abertura de novas unidades
– que eles chamam “embarcações”.
Sou testemunha do êxito
inicial do bar como frequentador. Uma portinha estreita na Rua Mateus Leme e um
corredor comprido até o interior. Mas o mais gostoso era ficar mesmo ali na
entrada, de frente para o balcão, onde Victor Schiochet preparava as bebidas –
o charme na turma era pedir Underberg com vodca, coisa de jornalista jovem,
deslumbrado – enquanto aguardávamos chegar os pedidos lá de dentro. Camarões,
claro, variando de tamanho conforme a distância do dia em questão à data do
pagamento de salário.
inicial do bar como frequentador. Uma portinha estreita na Rua Mateus Leme e um
corredor comprido até o interior. Mas o mais gostoso era ficar mesmo ali na
entrada, de frente para o balcão, onde Victor Schiochet preparava as bebidas –
o charme na turma era pedir Underberg com vodca, coisa de jornalista jovem,
deslumbrado – enquanto aguardávamos chegar os pedidos lá de dentro. Camarões,
claro, variando de tamanho conforme a distância do dia em questão à data do
pagamento de salário.
Era bom, agradável, muito alto
astral. Até que um vizinho poderoso começou a reclamar do barulho e fez uma
proposta para desocupar o lugar em troca de um terreno na rua transversal. Era o
primeiro passo para a expansão, que, com o tempo veio com o genro Francisco
Urban – então casado com a filha Janice -, até hoje à frente dos negócios,
embora não mais genro. E que continuou após o falecimento de Victor, em 2003.
astral. Até que um vizinho poderoso começou a reclamar do barulho e fez uma
proposta para desocupar o lugar em troca de um terreno na rua transversal. Era o
primeiro passo para a expansão, que, com o tempo veio com o genro Francisco
Urban – então casado com a filha Janice -, até hoje à frente dos negócios,
embora não mais genro. E que continuou após o falecimento de Victor, em 2003.
E foi justamente nessa época
que se deu a grande guinada, com a contratação da cozinheira Eva dos Santos. Lembro-me
muito bem impressionado com o que me foi apresentado. Aquela jovem talentosa
estava começando a revolucionar a cozinha de um restaurante tradicional,
utilizando a mesma linha base, ou sejam: frutos do mar. O primeiro cardápio que
fez foi delirante, a ponto de me motivar a escrever um artigo inteiro sobre
ela: “A favorita de Celso Freire”. Sim, ela havia trabalhado um tempo com o nosso
mago da cozinha e mostrou ter levado muito do que aprendeu ao novo local de
trabalho.
que se deu a grande guinada, com a contratação da cozinheira Eva dos Santos. Lembro-me
muito bem impressionado com o que me foi apresentado. Aquela jovem talentosa
estava começando a revolucionar a cozinha de um restaurante tradicional,
utilizando a mesma linha base, ou sejam: frutos do mar. O primeiro cardápio que
fez foi delirante, a ponto de me motivar a escrever um artigo inteiro sobre
ela: “A favorita de Celso Freire”. Sim, ela havia trabalhado um tempo com o nosso
mago da cozinha e mostrou ter levado muito do que aprendeu ao novo local de
trabalho.
Pois Eva começou ali – o restaurante
chegou a ter um menu paralelo, o “gourmet”, com receitas da chef – e uns tempos
mais tarde mudaria de endereço para comandar o novo espaço inaugurado, o Bistrô
do Victor, no ParkShopping Barigui. Sucesso total. Mais ainda quando ela
retornou de um período na Espanha, onde aprendeu a lidar com brasa no Asador Etxebarri, País Basco, que tem todos os
itens de sua refeição preparados na boca do fogo. Os privilegiados curitibanos
puderam desfrutar dos ensinamentos que Victor Arguinzoniz passou a Eva dos
Santos, transformados em iguarias incríveis, a começar por um Vinagrete de ostras na brasa que nunca
vi igual.
chegou a ter um menu paralelo, o “gourmet”, com receitas da chef – e uns tempos
mais tarde mudaria de endereço para comandar o novo espaço inaugurado, o Bistrô
do Victor, no ParkShopping Barigui. Sucesso total. Mais ainda quando ela
retornou de um período na Espanha, onde aprendeu a lidar com brasa no Asador Etxebarri, País Basco, que tem todos os
itens de sua refeição preparados na boca do fogo. Os privilegiados curitibanos
puderam desfrutar dos ensinamentos que Victor Arguinzoniz passou a Eva dos
Santos, transformados em iguarias incríveis, a começar por um Vinagrete de ostras na brasa que nunca
vi igual.
Pena que o ritmo da brasa já
não seja mais o mesmo, houve um freio, em nome da uniformização dos cardápios dos
quatro estabelecimentos do grupo (ainda a Petiscaria do Victor, em Santa
Felicidade, e o Bar do Victor Praça da Espanha, que agora se chama Praça Victor),
cujas razões estão explicadas em recente
entrevista do Chico Urban ao Bom Gourmet – já a propósito da comemoração dos
50 anos.
não seja mais o mesmo, houve um freio, em nome da uniformização dos cardápios dos
quatro estabelecimentos do grupo (ainda a Petiscaria do Victor, em Santa
Felicidade, e o Bar do Victor Praça da Espanha, que agora se chama Praça Victor),
cujas razões estão explicadas em recente
entrevista do Chico Urban ao Bom Gourmet – já a propósito da comemoração dos
50 anos.
Entendo os argumentos
econômicos, mas integro o rol dos viúvos de Eva, pois essa baita cozinheira
acabou perdendo espaço em nome desse novo sistema de gerência e de unidade. Aliás,
hoje nem cozinha mais, ocupando função administrativa mais destacada, como
responsável por toda a engrenagem gastronômica, digamos assim, dos
restaurantes.
econômicos, mas integro o rol dos viúvos de Eva, pois essa baita cozinheira
acabou perdendo espaço em nome desse novo sistema de gerência e de unidade. Aliás,
hoje nem cozinha mais, ocupando função administrativa mais destacada, como
responsável por toda a engrenagem gastronômica, digamos assim, dos
restaurantes.
E a visão empresarial de Urban
mostra ser acertada (choros de viúvos à parte), pois o Bar do Victor sempre
teve uma linha de produção a justificar casa cheia em todas as ocasiões. Era como
se estivéssemos à beira da praia – costumava-se dizer. Senta ali à mesa, pede
umas casquinhas, uns camarões empanados, aquela maionese divina, até decidir
pelo prato principal. E é isso que se tem de volta, na retomada do crescimento.
mostra ser acertada (choros de viúvos à parte), pois o Bar do Victor sempre
teve uma linha de produção a justificar casa cheia em todas as ocasiões. Era como
se estivéssemos à beira da praia – costumava-se dizer. Senta ali à mesa, pede
umas casquinhas, uns camarões empanados, aquela maionese divina, até decidir
pelo prato principal. E é isso que se tem de volta, na retomada do crescimento.
Cardápio comemorativo
Para celebrar os 50 anos foi
criado o menu degustação Sabores do
Victor (R$ 79 por pessoa). O cardápio especial traz 12 etapas que contam,
em sabores, aromas, texturas e apresentações a história dos Restaurantes
Victor, desde o Bar da Rua Mateus Leme até as quatro casas em operação hoje.
criado o menu degustação Sabores do
Victor (R$ 79 por pessoa). O cardápio especial traz 12 etapas que contam,
em sabores, aromas, texturas e apresentações a história dos Restaurantes
Victor, desde o Bar da Rua Mateus Leme até as quatro casas em operação hoje.
Para começar, a proposta é a
clássica batidinha feita com boa cachaça, receita original do Velho Victor, acompanhada
de Caldo de peixe. Chegam juntos
alguns clássicos da trajetória do bar, os bolinhos de camarão e de carne e o
pastelzinho de camarão. Seguindo a rota, o terceiro prato apresenta as
especialidades da casa: Espetinho de
camarão, Casquinha de siri e a Maionese de camarão à qual já me referi.
clássica batidinha feita com boa cachaça, receita original do Velho Victor, acompanhada
de Caldo de peixe. Chegam juntos
alguns clássicos da trajetória do bar, os bolinhos de camarão e de carne e o
pastelzinho de camarão. Seguindo a rota, o terceiro prato apresenta as
especialidades da casa: Espetinho de
camarão, Casquinha de siri e a Maionese de camarão à qual já me referi.
Até que chegam os pratos
principais. A Moqueca capixaba é
campeã de vendas há 18 anos e garantia de sabor. Em sequência, os clientes
podem degustar o Arroz de siri
(criação de Eva dos Santos, de grande sucesso), feito com o crustáceo trazido
diretamente de Antonina pelos melhores fornecedores locais. O prato chega com
bananinha à milanesa e batata palha artesanal.
principais. A Moqueca capixaba é
campeã de vendas há 18 anos e garantia de sabor. Em sequência, os clientes
podem degustar o Arroz de siri
(criação de Eva dos Santos, de grande sucesso), feito com o crustáceo trazido
diretamente de Antonina pelos melhores fornecedores locais. O prato chega com
bananinha à milanesa e batata palha artesanal.
O último dos protagonistas do cardápio é o premiado prato Camarões de Portugal, criado em 2016 para compor o cardápio festivo das duas mil toneladas de pescados servidas pelo restaurante em sua história - e vencedor do Prêmio Bom Gourmet 2017, categoria Peixes e Frutos do Mar. Os camarões são feitos à milanesa, servidos sobre um arroz cremoso e gratinado com queijo. O arroz cremoso é feito com molho branco, creme de leite, alho confitado e brócolis e finalizado com queijo coalho, para dar um toque brasileiro.
Coisas de Eva! Que também não poderia deixar passar o menu degustação Sabores do Victor sem uma de suas principais assinaturas: o Cheesecake com calda de frutas vermelhas.
Para acompanhar esse menu
especial, os Restaurantes Victor ainda oferecem o vinho Surpresa Victor, nas
variedades branco, tinto ou rosé, a preço promocional de R$ 69 a garrafa,
somente até o próximo dia 6 de julho. São frutos de uma parceria Victor com
produtores portugueses da Cave Messias e são muito bons.
especial, os Restaurantes Victor ainda oferecem o vinho Surpresa Victor, nas
variedades branco, tinto ou rosé, a preço promocional de R$ 69 a garrafa,
somente até o próximo dia 6 de julho. São frutos de uma parceria Victor com
produtores portugueses da Cave Messias e são muito bons.
Vamos comemorar, ora pois!
Bar do Victor
Rua Lívio Moreira, 284 - São
Lourenço
Lourenço
Fone: (41) 3353-1920
Bistrô do Victor
Rua Professor Pedro Viriato
Parigot de Souza, 600 - Campina do Siqueira
Parigot de Souza, 600 - Campina do Siqueira
ParkGourmet –
ParkShoppingBarigüi
ParkShoppingBarigüi
Fone: (41) 3317-6920
Praça do Victor
Rua Saldanha Marinho, 1650 –
Bigorrilho
Bigorrilho
Fone (41) 3076-0720
Petiscaria do Victor
Avenida Manoel Ribas, 6995 -
Santa Felicidade
Santa Felicidade
Fone: (41) 3273-4444
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