Anacreon de Téos
Panela do Anacreon
André Pionteke serve comidas de rua no novo endereço da Kitsune
Semanas atrás o chef André Pionteke anunciou o fechamento da Kitsune, seu restaurante lá ao lado do Bosque do Papa. Antes que os clientes protestassem, explicou se tratar de uma razão nobre: estaria de mudança para um local mais central e com mais espaço do que o minúsculo salão que ocupava.
E foi logo para o “fervo”, ali
na região da Carlos de Carvalho com Prudente de Morais, no centro de Curitiba. Claro
que o objetivo seria reabrir o mais cedo possível, mas, como sempre ocorre, não
dá para contar com prazos exatos ao lidar com o pessoal da construção civil. E a
obra foi se arrastando – e ainda está -, até que Pionteke decidiu abrir assim,
mesmo, sem nada pronto lá dentro, sem salão, mas com cozinha funcionando e uma
saída para o que virá a ser o corredor de uma galeria, abertura para a rua.
na região da Carlos de Carvalho com Prudente de Morais, no centro de Curitiba. Claro
que o objetivo seria reabrir o mais cedo possível, mas, como sempre ocorre, não
dá para contar com prazos exatos ao lidar com o pessoal da construção civil. E a
obra foi se arrastando – e ainda está -, até que Pionteke decidiu abrir assim,
mesmo, sem nada pronto lá dentro, sem salão, mas com cozinha funcionando e uma
saída para o que virá a ser o corredor de uma galeria, abertura para a rua.
Decidiu chamar de Kitsu Ocupa, ou seja: vamos lá, do
jeito que está, ocupar esse espaço que já dá para servir boa comida.
jeito que está, ocupar esse espaço que já dá para servir boa comida.
O que inspirou o cozinheiro a
oferecer exatamente comida de rua lá dos países da Ásia. Nesta semana, com
validade até este sábado (15), está acontecendo a primeira edição do evento “A
Rua é para todos”, para o qual foi chamado a compor uma parceria o chef Giordano
Tarso, especialista em charcutaria e chef do restaurante Colheita Butique Sazonal,
de Pinto Bandeira (RS), que traz toda a sua experiência em embutidos e
defumados, em inusitadas misturas de sabores.
oferecer exatamente comida de rua lá dos países da Ásia. Nesta semana, com
validade até este sábado (15), está acontecendo a primeira edição do evento “A
Rua é para todos”, para o qual foi chamado a compor uma parceria o chef Giordano
Tarso, especialista em charcutaria e chef do restaurante Colheita Butique Sazonal,
de Pinto Bandeira (RS), que traz toda a sua experiência em embutidos e
defumados, em inusitadas misturas de sabores.
O menu
São quatro novos pratos, a
quatro mãos, resultantes da parceria entre Pionteke e Tarso. Curioso que sou e
intrigado pela ousadia no mix de sabores, foi, evidentemente, prova-los. E já
fiquei muito bem impressionado com o bom movimento do local, embora ainda
atendendo no atropelo do improviso, com André Pionteke se dividindo entre a
cozinha e o salão, assessorado por um profissional em cada setor. São três ao
todo, mas, bem entrosados, dão conta dos pedidos, que começam a aumentar a
partir do passar do tempo.
quatro mãos, resultantes da parceria entre Pionteke e Tarso. Curioso que sou e
intrigado pela ousadia no mix de sabores, foi, evidentemente, prova-los. E já
fiquei muito bem impressionado com o bom movimento do local, embora ainda
atendendo no atropelo do improviso, com André Pionteke se dividindo entre a
cozinha e o salão, assessorado por um profissional em cada setor. São três ao
todo, mas, bem entrosados, dão conta dos pedidos, que começam a aumentar a
partir do passar do tempo.
Primeiro veio o ChoriBAO de marisco (R$ 38), cujo nome é
uma fusão das palavras bao (o pão oriental cozido no vapor) e choripan (o
sanduíche de linguiça e pão de origem argentina). Ou seja: é um Bao no vapor,
com linguiça de marisco, maionese de alga nori, sunomono de pepino e cebolinha
fresca.
uma fusão das palavras bao (o pão oriental cozido no vapor) e choripan (o
sanduíche de linguiça e pão de origem argentina). Ou seja: é um Bao no vapor,
com linguiça de marisco, maionese de alga nori, sunomono de pepino e cebolinha
fresca.
Em seguida veio Kimchi fries, Batata frita, servida com queijo
derretido e kimchi (R$ 25), com o inigualável kimchi (aquela conserva coreana
de acelga) de Pionteke chamando os sabores.
derretido e kimchi (R$ 25), com o inigualável kimchi (aquela conserva coreana
de acelga) de Pionteke chamando os sabores.
E então vieram os dois que
mais apreciei. Primeiro, Kare don - rosbife
de língua bovina com golden curry, gohan, maçã verde e cebolinha (R$ 40), com a
carne super macia, a absorver o sabor do curry e o contraste da acidez da maçã.
Para finalizar, o Katsu sando, originalmente o popular sanduíche japonês,
originalmente feito com pão macio, carne suína à milanesa na farinha panko e
servido nas ruas, nos trens e em outros locais públicos. Aqui, ganha um recheio
inesperado, a mortadela de galinha d’Angola. Então, é o mesmo tipo de
sanduíche, com pão branco recheado de mortadela de galinha d’Angola, queijo
gouda e salada de cenoura com cítricos (R$ 35).
mais apreciei. Primeiro, Kare don - rosbife
de língua bovina com golden curry, gohan, maçã verde e cebolinha (R$ 40), com a
carne super macia, a absorver o sabor do curry e o contraste da acidez da maçã.
Para finalizar, o Katsu sando, originalmente o popular sanduíche japonês,
originalmente feito com pão macio, carne suína à milanesa na farinha panko e
servido nas ruas, nos trens e em outros locais públicos. Aqui, ganha um recheio
inesperado, a mortadela de galinha d’Angola. Então, é o mesmo tipo de
sanduíche, com pão branco recheado de mortadela de galinha d’Angola, queijo
gouda e salada de cenoura com cítricos (R$ 35).
Dá pra sentir o sabor básico
da mortadela, mas aí o sensor desvia para algo novo, que é o que passa a carne
da galinha d’Angola. Muito bom, repetiria sempre.
da mortadela, mas aí o sensor desvia para algo novo, que é o que passa a carne
da galinha d’Angola. Muito bom, repetiria sempre.
Mas esses são pratos a serem servidos, como já frise, até este sábado. Durante esse período a Kitsune também serve um curto cardápio fixo, com opções de carne ou veganas. São praticamente os mesmos pratos, variando apenas os recheios.
Por exemplo: Capi noodles, o nome que o chef
encontrou para apresentar um prato que é um lámen reduzido. Capi vem de
capivara, o animal que tem muito a ver com Curitiba. Mas que fica só no nome,
nada de capivara na porção. O Capi
noodles de carne pode levar carne suína ou de frango, enquanto o vegano tem
a berinjela como base do recheio. O preço é o mesmo para os dois casos, R$ 29.
encontrou para apresentar um prato que é um lámen reduzido. Capi vem de
capivara, o animal que tem muito a ver com Curitiba. Mas que fica só no nome,
nada de capivara na porção. O Capi
noodles de carne pode levar carne suína ou de frango, enquanto o vegano tem
a berinjela como base do recheio. O preço é o mesmo para os dois casos, R$ 29.
Mas ainda apresenta, também nas duas versões, Bao (R$ 25) e Gyoza (R$ 23), enquanto a turma da carne ainda pode escolher Karaange (de frango, R$ 30), enquanto os veganos têm sugestão de Couve-flor marinada e empanada, com tempurá de milho e servida com Kewpie (R$ 30). Para quem achar pouco, há combos com a combinação de tudo.
Daqui um mês (mais ou menos,
voltamos ao assunto dos prazos da construção civil), a ideia de André Pionteke
é poder inaugurar também seu amplo salão, com frente para a rua. Aí terá também
ampliação de cardápio, novas versões de pratos e a ocupação definitiva do
território. Mas aí já será outro assunto, para o futuro breve.
voltamos ao assunto dos prazos da construção civil), a ideia de André Pionteke
é poder inaugurar também seu amplo salão, com frente para a rua. Aí terá também
ampliação de cardápio, novas versões de pratos e a ocupação definitiva do
território. Mas aí já será outro assunto, para o futuro breve.
O restaurante funciona de terça a sábado, das 18h às 22h30.
Kitsune
Alameda Carlos de Carvalho, 695 – Centro
Informações e take away:
WhatsApp (41) 99703-6332
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Delivery via iFood (clique
aqui, para menu e preços)
aqui, para menu e preços)
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