Anacreon de Téos
Panela do Anacreon
Tomazina, no Norte Pioneiro, tem queijo artesanal premiado com medalha de ouro
Transformar o Norte Pioneiro paranaense
em polo reconhecido como região produtora de queijos artesanais. Este é o sonho
do engenheiro agrônomo Alfredo Braz da Costa Alemão (sim, Alemão é sobrenome
mesmo), que há 33 anos deixou São Paulo para se estabelecer na cidade de
Tomazina.
em polo reconhecido como região produtora de queijos artesanais. Este é o sonho
do engenheiro agrônomo Alfredo Braz da Costa Alemão (sim, Alemão é sobrenome
mesmo), que há 33 anos deixou São Paulo para se estabelecer na cidade de
Tomazina.
Chegou representando a então
Emater, que hoje se chama Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná, para
manter contato direto com os produtores da região, especialmente os do segmento
leiteiro. E essa aproximação, com o passar dos tempos, começou a instigar a
vontade de começar a produzir queijo.
Emater, que hoje se chama Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná, para
manter contato direto com os produtores da região, especialmente os do segmento
leiteiro. E essa aproximação, com o passar dos tempos, começou a instigar a
vontade de começar a produzir queijo.
Como sempre mexeu na cozinha e
é um apaixonado por queijo, entendeu que a nova atividade poderia ser
interessante. E então, a princípio como hobby – cerca de um ano e meio atrás -,
começou a lidar com o queijo, pois via ali também a oportunidade de agregar
valor ao resultado do trabalho daqueles produtores rurais com quem convivia.
é um apaixonado por queijo, entendeu que a nova atividade poderia ser
interessante. E então, a princípio como hobby – cerca de um ano e meio atrás -,
começou a lidar com o queijo, pois via ali também a oportunidade de agregar
valor ao resultado do trabalho daqueles produtores rurais com quem convivia.
E assim, depois de alguns
testes, Alfredo Alemão desenvolveu o queijo Tomazina, para o consumo próprio e
também para alguns amigos. Não havia pensado inicialmente em comercializar,
seria apenas para as pessoas próximas. Mas os resultados foram tão expressivos
e os elogios também que entendeu ser possível pensar em colocar o produto no
mercado.
testes, Alfredo Alemão desenvolveu o queijo Tomazina, para o consumo próprio e
também para alguns amigos. Não havia pensado inicialmente em comercializar,
seria apenas para as pessoas próximas. Mas os resultados foram tão expressivos
e os elogios também que entendeu ser possível pensar em colocar o produto no
mercado.
Trata-se de um queijo de massa
semicozida, que é maturado por um mês. Não é bem o queijo colonial, que tem um
processo diferente de elaboração, mas é muito parecido. O queijo é elaborado a
partir do leite cru, que proporciona um sabor mais acentuado e marcante.
semicozida, que é maturado por um mês. Não é bem o queijo colonial, que tem um
processo diferente de elaboração, mas é muito parecido. O queijo é elaborado a
partir do leite cru, que proporciona um sabor mais acentuado e marcante.
A princípio, aquele queijo não
tinha nome, era definido apenas como meia cura. Mas, com a intenção de
inscrevê-lo na 5ª edição do Prêmio Queijo
Brasil, realizado em setembro passado, a principal premiação de queijos
artesanais do país, precisou batizá-lo. E o cidadão paulista – que já se
considera tomazinense – decidiu homenagear a cidade que o acolheu: Queijo
Tomazina, tendo no rótulo a imagem da linda igreja matriz, um dos pontos turísticos
da cidade.
tinha nome, era definido apenas como meia cura. Mas, com a intenção de
inscrevê-lo na 5ª edição do Prêmio Queijo
Brasil, realizado em setembro passado, a principal premiação de queijos
artesanais do país, precisou batizá-lo. E o cidadão paulista – que já se
considera tomazinense – decidiu homenagear a cidade que o acolheu: Queijo
Tomazina, tendo no rótulo a imagem da linda igreja matriz, um dos pontos turísticos
da cidade.
E não é que ganhou? O Queijo
Tomazina ficou com medalha de ouro nesse concurso, que teve 720 queijos
inscritos, dos quais somente pouco mais de 20 chegaram às medalhas de ouro em
suas categorias.
Tomazina ficou com medalha de ouro nesse concurso, que teve 720 queijos
inscritos, dos quais somente pouco mais de 20 chegaram às medalhas de ouro em
suas categorias.
A produção é artesanal e o
propósito é manter esse perfil. O bom resultado desse trabalho está incentivando
também outros produtores da região e a intenção de Alemão é que Tomazina e o
Norte Pioneiro se destaquem. Como um queijo de Ribeirão Claro, que tem medalha
de prata também em concurso recente. Ou outro, de Santana do Itararé, cujo produtor
ficou em segundo lugar num concurso paranaense, em 2018.
propósito é manter esse perfil. O bom resultado desse trabalho está incentivando
também outros produtores da região e a intenção de Alemão é que Tomazina e o
Norte Pioneiro se destaquem. Como um queijo de Ribeirão Claro, que tem medalha
de prata também em concurso recente. Ou outro, de Santana do Itararé, cujo produtor
ficou em segundo lugar num concurso paranaense, em 2018.
O próprio Alemão está testando
o desenvolvimento de outro queijo, desta vez de massa cozida, estilo parmesão,
mais consistente, para se comer de pedacinhos. Já tem até o nome, Cavalcanti,
referência ao belíssimo Salto Cavalcanti, no Rio das Cinzas, que cada vez mais
ganha espaço no meio turístico.
o desenvolvimento de outro queijo, desta vez de massa cozida, estilo parmesão,
mais consistente, para se comer de pedacinhos. Já tem até o nome, Cavalcanti,
referência ao belíssimo Salto Cavalcanti, no Rio das Cinzas, que cada vez mais
ganha espaço no meio turístico.
No mercado
Quando estive em Tomazina
(terra do meu pai) no último carnaval, conversava em família sobre minhas
lembranças de infância, dentre as quais do sabor inigualável do queijo
derretido em panela ou chapa de ferro, na casa de minha avó. Era aquele queijo
grande, que a gente chamava de “queijo da estrada” e que não tinha, certamente,
todos os cuidados sanitários que hoje se exige. Ou, provavelmente, quase
nenhum.
(terra do meu pai) no último carnaval, conversava em família sobre minhas
lembranças de infância, dentre as quais do sabor inigualável do queijo
derretido em panela ou chapa de ferro, na casa de minha avó. Era aquele queijo
grande, que a gente chamava de “queijo da estrada” e que não tinha, certamente,
todos os cuidados sanitários que hoje se exige. Ou, provavelmente, quase
nenhum.
Foi daí, a partir dessa
conversa, que fui levado por um primo a conhecer Alfredo Alemão e a experimentar
o queijo. Comprei um de pronto, levei para casa (de minha mãe) e nem esperei
muito tempo para pôr na chapa. Bingo! Era aquele mesmo sabor, com a diferença
de hoje ser produzido com todas as recomendações de higiene necessárias.
conversa, que fui levado por um primo a conhecer Alfredo Alemão e a experimentar
o queijo. Comprei um de pronto, levei para casa (de minha mãe) e nem esperei
muito tempo para pôr na chapa. Bingo! Era aquele mesmo sabor, com a diferença
de hoje ser produzido com todas as recomendações de higiene necessárias.
Comprei mais alguns e trouxe
para família e alguns amigos em Curitiba. Adoraram, claro. E perguntei, na
ocasião, se ele vendia para outras paradas fora de Tomazina. Sim, vende, é só
encomendar que ele chega ao preço final após o cálculo do frete.
para família e alguns amigos em Curitiba. Adoraram, claro. E perguntei, na
ocasião, se ele vendia para outras paradas fora de Tomazina. Sim, vende, é só
encomendar que ele chega ao preço final após o cálculo do frete.
Mas para quem está em
Curitiba, uma boa notícia. E ótima coincidência. Ele enviou e acabam de chegar
algumas unidades na Bon Vivant, cuja sócia-proprietária, Flavia Rogoski,
especialista em queijo, também está entre os admiradores do Queijo Tomazina.
Curitiba, uma boa notícia. E ótima coincidência. Ele enviou e acabam de chegar
algumas unidades na Bon Vivant, cuja sócia-proprietária, Flavia Rogoski,
especialista em queijo, também está entre os admiradores do Queijo Tomazina.
Está sendo comercializado a R$
80 o quilo e cada unidade pesa em torno de 420g. Preço, aliás, muito bom pela
qualidade que o queijo representa.
80 o quilo e cada unidade pesa em torno de 420g. Preço, aliás, muito bom pela
qualidade que o queijo representa.
A Bom Vivant funciona no Mercado Municipal de Curitiba e
por enquanto está aberta normalmente (com restrições e cuidados especiais aos
clientes). Mas a própria Flavia e a loja recomendam os pedidos para entrega,
por telefone, e-mail ou WhatsApp. Todos ali estão muito bem preparados para
explicar e discorrer sobre qualquer produto desejado – inclusive o Queijo
Tomazina.
por enquanto está aberta normalmente (com restrições e cuidados especiais aos
clientes). Mas a própria Flavia e a loja recomendam os pedidos para entrega,
por telefone, e-mail ou WhatsApp. Todos ali estão muito bem preparados para
explicar e discorrer sobre qualquer produto desejado – inclusive o Queijo
Tomazina.
Alfredo Alemão
Fone e WhatsApp: (43)
9922-6674
9922-6674
Bon Vivant
Mercado Municipal - box 56
Avenida 7 de Setembro, 1895 –
Centro
Centro
Fone: (41) 3013-7753 –
WhatsApp: (41) 99673-7753
WhatsApp: (41) 99673-7753
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