Dani Machado
Mesa Afora
Origem entre os melhores lugares do mundo, Diamante em casa nova, cultura e gastronomia do Nelita, vem pra um giro Mesa Afora
Em Salvador o Restaurante Origem é eleito um dos melhores lugares do mundo para se visitar pela TIME. O restaurante dos chefs Fabrício Lemos e Lisiane Arouca é o único representante brasileiro na List of The World´s Greatest Places of 2024, divulgada nesta quinta-feira, 25 de julho.
O restaurante Origem é a primeira casa aberta pelos chefs - reconhecidos pelo trabalho de resgate da cultura baiana por meio de uma gastronomia inovadora. Fabricio Lemos explica que, com gestão e conceito focado em pessoas, eles encontram uma maneira de lutar lutar pelo fortalecimento da cultura local através da gastronomia. "Sabemos que estamos fora Rio-São Paulo de turismo gastronômico, e ver o nosso trabalho em destaque mundial nos fortalece ainda mais, nos mostra que estamos no caminho certo e abre possibilidades para que outros do Nordeste também mostrem sua cultura, seus insumos, suas origens".
Para compilar a lista, a IME solicitou indicações de lugares - incluindo hotéis, cruzeiros, restaurantes, atrações, museus, parques e mais - a sua rede internacional de correspondentes e colaboradores e por meio de um processo de candidatura, considerando aqueles que oferecem experiências novas e emocionantes.
A lista completa pode ser conferida aqui: https://time.com/7000434/worlds-greatest-places-2024/
já no Rio de Janeiro o João Diamante é o novo Chef o restaurante Dois de Fevereiro e cria um cardápio que vai da África as Américas, saindo do Benin para o Brasil, terá um pouco de Bahia e Rio com seu olhar, lugares que fazem parte da sua origem.
O Dois de Fvereiro, restaurante do do produtor cultural Raphael Vidal no Largo da Prainha, cruza os sabores ancestrais da Bahia e da Pequena África do Rio a partir de agosto com o chef João Diamante. O cardápio criado por Diamante percorre os caminhos que transformaram sua ancestralidade em assinatura na cozinha.
“Celebro minha ancestralidade como fundamento na cozinha de origem do Dois de Fevereiro. Vamos explorar ingredientes originários e regionais, que se encontram tanto no Rio quanto na Bahia, como o azeite de dendê e o leite de coco, com o meu olhar", fala Diamante.
Entre os pratos da culinária ancestral, tradição pelo olhar do chef baiano cria do Rio, destaque para as Moquecas, todas com banana da terra e lascas de coco, servidas com arroz, farofa de dendê e pirão – que podem vir com Peixe do dia (R$ 45 p/1 ou R$ 85 p/2); Peixe do dia com camarão (R$ 52 p/1 ou R$ 100 p/2); Peixe do dia, camarão, polvo, lula e mexilhão (R$ 65 p/1 ou R$ 125 p/2); e a vegetariana de Banana da terra e palmito (R$ 45 p/1 ou R$ 85 p/2). O Chef João Diamante também indica o Bobó de camarão com arroz e farofa de dendê (R$ 59 p/1 ou R$ 115 p/2); e o Baião de dois com carne seca desfiada, nata, linguiça, toucinho, queijo coalho e ovo estalado (R$ 40 p/1 ou R$ 78 p/2).
Servida de sexta a domingo e nos feriados, a famosa Feijoada do João Diamante não ficou de fora, com maxixe, abóbora, quiabo, costelinha, paio, carne seca, arroz, farofa da casa, torresmo, couve e laranja (R $45 p/1 ou R$ 85 p/2).
Na capital gastronômica brasileira, São Paulo a chef Tássia Magalhães cria menu que enaltece sua origem no Vale do Paraíba.
A cozinha autoral e fine dining de Tássia Magalhães celebra três anos de vida com um novo menu degustação. Para este novo capítulo do Nelita, 21º colocado no Latin America's 50 Best Restaurants, a chef foi buscar inspiração em suas origens.
Nascida e crescida em Guaratinguetá, município que pertence ao Vale do Paraíba, no interior de São Paulo, Tássia viveu a riqueza natural e cultural ainda pouco explorada da região, que ganhou relevância no cenário nacional no final do século XVIII com o ciclo do café e, posteriormente, com a pecuária leiteira. Atualmente, é a maior região produtora de variedades especiais de arroz.
Sua cidade, carinhosamente apelidada de “Guará”, foi berço de inúmeras expressões culturais e artísticas, tendo Di Cavalcanti como um de seus moradores mais ilustres. Do legado deixado pelo artista, agitador do debate artístico e intelectual de São Paulo e um dos principais idealizadores da Semana da Arte Moderna de 1922, marco inaugural do modernismo no Brasil, destaca-se a pintura “Cinco moças de Guaratinguetá”. A obra, de 1930, retrata mulheres da família do Palhaço Piolin, que à época, chamou atenção de artistas do movimento modernista. Hoje, o quadro faz parte do acervo do Museu de Arte de São Paulo (MASP). Também é de Di Cavalcanti um monumental afresco exposto no hotel Clube dos 500, em Guaratinguetá, que retrata características do Vale do Paraíba dos
anos 50.
Nascida e crescida em Guaratinguetá, município que pertence ao Vale do Paraíba, no interior de São Paulo, Tássia viveu a riqueza natural e cultural ainda pouco explorada da região, que ganhou relevância no cenário nacional no final do século XVIII com o ciclo do café e, posteriormente, com a pecuária leiteira. Atualmente, é a maior região produtora de variedades especiais de arroz.
Sua cidade, carinhosamente apelidada de “Guará”, foi berço de inúmeras expressões culturais e artísticas, tendo Di Cavalcanti como um de seus moradores mais ilustres. Do legado deixado pelo artista, agitador do debate artístico e intelectual de São Paulo e um dos principais idealizadores da Semana da Arte Moderna de 1922, marco inaugural do modernismo no Brasil, destaca-se a pintura “Cinco moças de Guaratinguetá”. A obra, de 1930, retrata mulheres da família do Palhaço Piolin, que à época, chamou atenção de artistas do movimento modernista. Hoje, o quadro faz parte do acervo do Museu de Arte de São Paulo (MASP). Também é de Di Cavalcanti um monumental afresco exposto no hotel Clube dos 500, em Guaratinguetá, que retrata características do Vale do Paraíba dos
anos 50.
“Alguns dos ingredientes do Vale do Paraíba nós usamos desde a abertura do Nelita, mas
esse menu foi todo pensado para valorizar a terra de onde vim, a sua rica história e os pequenos produtores do interior de São Paulo”, conta Tássia Magalhães
esse menu foi todo pensado para valorizar a terra de onde vim, a sua rica história e os pequenos produtores do interior de São Paulo”, conta Tássia Magalhães
Da história e das memórias de Tássia nasce, então, mais uma joia vinda do Vale do
Paraíba, um menu repleto de referências afetivas, culturais e gastronômicas da região
onde nasceu e cresceu. Com a delicadeza e a sofisticação que lhe são características, Tássia combina o DNA italiano de sua cozinha autoral com o uso de ingredientes locais.