Alê Mocellim
Bom Churrasco
O hambúrguer: da sela do cavalo à grelha – e até a sua churrasqueira

Se você pensava que o hambúrguer veio dos Estados Unidos, você precisa ler isso. Crédito: Gemini Generated Image, a partir de original de Alê Mocellim.
Com certeza, teve gente que aproveitou o Dia Mundial do Hambúrguer, celebrado nesta quarta-feira, 28 de maio, dando aquela mordida sem culpa em um dos pratos mais populares do mundo. Mas o que poucos sabem é que a história desse clássico vai muito além do pão com carne que conhecemos. O hambúrguer tem origens antigas, que atravessam continentes e séculos.
Lá no século XIII, os guerreiros mongóis de Genghis Khan carregavam carne moída sob as selas dos cavalos. O atrito e o calor amaciavam a carne, que era consumida crua nas paradas de batalha. Essa prática viajou até a Rússia, dando origem ao famoso steak tartare.
Mais tarde, na cidade portuária de Hamburgo, na Alemanha, essa carne passou a ser cozida, criando o chamado bife de Hamburgo (Hamburg steak). Quando os imigrantes alemães chegaram aos Estados Unidos no século XIX, levaram essa receita. E foi lá, por volta de 1904, que alguém teve a brilhante ideia de colocar essa carne entre dois pães, criando o sanduíche como o conhecemos hoje.
Ao longo do século XX, o hambúrguer se espalhou pelo mundo e virou símbolo da comida rápida americana. Mas hoje, no movimento da brasa artesanal, ele volta às origens rústicas: carne de verdade, gordura no ponto, grelha quente e sabor defumado.
Como mestre churrasqueiro, posso dizer: o hambúrguer feito na brasa é quase um minichurrasco entre dois pães. Embora tenha ganhado fama na chapa, o preparo na brasa remete às origens mais rústicas da carne moída e resgata o sabor primitivo do fogo. Hoje, com o movimento do churrasco artesanal, o hambúrguer voltou às grelhas — mais autêntico, suculento e com sabor de verdade.
O hambúrguer é composto por vários blends (junção de duas ou mais proteínas), com adição de gordura para propiciar mais sabor e suculência. Porém, existem algumas regras perante a vigilância sanitária na hora de confeccionar e comercializar um hambúrguer, que diz:
“Todo blend de hambúrguer pode ter no máximo 24% de adição de gordura no blend.”
Eu, Ale Mocellim, acho que o equilíbrio entre carne e gordura se encontra nos 30% proporcionais à quantidade de carne moída. Seguindo esta linha, deixo aqui meu blend de hambúrguer bovino preferido para que possa ser replicado em casa, com a família:
RECEITA EXCLUSIVA: blend de hambúrguer na brasa
Proporção:
Carne Magra (kg) = Peso Total Desejado × 0,70
Gordura (kg) = Peso Total Desejado × 0,30
Carne Magra (kg) = Peso Total Desejado × 0,70
Gordura (kg) = Peso Total Desejado × 0,30
Ingredientes:
Modo de preparo:
Montagem:
Corte o pão brioche ao meio, passe o molho escolhido (maionese, sempre, é a melhor opção — mas aí é com você).
Adicione o blend de hambúrguer e (por que não?) bacon. Tá pronto! Outros adicionais ficam por conta “do cliente”.
Adicione o blend de hambúrguer e (por que não?) bacon. Tá pronto! Outros adicionais ficam por conta “do cliente”.
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