Restaurantes
Uma paradinha na Nilo Peçanha
Artesanilo. Pronuncia-se assim mesmo, como se escreve. O nome do café e bistrô, instalado em uma casa antiga no Bom Retiro, veio da junção da palavra artesanal, que é o conceito da casa, com parte do nome da rua onde está localizado: a Nilo Peçanha.
O objetivo do Artesanilo Café Bistrô é exatamente este, ser um espaço para relaxar e escapar do agito do dia a dia. Um recanto na movimentada rua. Ali, dá para parar e tomar café da manhã ou da tarde, e almoçar em ambiente que remete ao conforto do lar.
O conceito principal do lugar é a gastronomia autoral e artesanal, como explica um dos proprietários Leopoldo Castro. “Nós bebemos da fonte de técnicas italianas e francesas. Somos adeptos do slow food [movimento mundial que celebra o alimento de qualidade e o prazer da boa comida e segue conceito de biodiversidade] e trabalhamos com produtos 100% orgânicos”, diz ele. Os ingredientes são da horta própria do bistrô.
A casa, aberta há aproximadamente dois meses, funciona a partir das 8 horas. As opções de café vão desde uma torrada com manteiga e geleia orgânica de frutas (R$ 4,50); iogurtes naturais com granola, mel e frutas vermelhas (a partir de R$ 5), até omeletes (a partir de R$ 12) e sanduíches que variam de atum (R$ 13) ao jamon ibérico (R$ 15). Além disso, há doces caseiros. Para beber, cafés, chá, infusões, chocolates, sodas italianas.
No almoço, o Artesanilo se transforma em bistrô e serve um cardápio enxuto – são nove pratos quentes. Dentre os carros-chefes está o nhoque de batatas (R$ 39), cozido al dente, mas que desmancha na boca como se fosse manteiga. Vem com ragu clássico de mignon e queijo pecorino. Há ainda tilápia (R$ 38) com coco fresco ralado, grelhado no óleo de coco, que a cada mordida surpreende pelo gosto do peixe e do coco. O acompanhamento é arroz multigrãos cremoso gratinado e ratatouille. Outro destaque é o salmão em crosta aromática de pinoli acompanhando de uma massa fresca (R$ 44).
Os pratos do almoço são executados pelos chefs, e também sócios da casa, Juliano Sanzovo e Rodrigo Petti. São sempre acompanhados de uma entrada, com duas opções de salada e um creme do dia. Há couvert, opcional, com pães artesanais por R$ 4 por pessoa. Segundo Castro, no almoço o ideal é que a pessoa tenha pelo menos uma hora para aproveitar a refeição.
A casa foi restaurada e é dividida em três ambientes. O primeiro deles é uma sala com sofás para ler um livro e tomar um café. No segundo fica o café com mesas e sofás. No fundo, um deque onde é servido o almoço. O restaurante tem um espaço fechado para reuniões para até dez pessoas. À noite, a casa fica aberta apenas para eventos.
Serviço