Restaurantes
Armazém Romanus abre em Curitiba
As fotos com as belezas de Morretes, feitas por Carlos Renato Fernandes, e os quadros de natureza morta retratando o barreado, pintados por Mirtilo Trombini, distribuídos pelo Armazém Romanus, recém-aberto em Curitiba, denunciam o carinho do proprietário pela cidade ao pé da Serra e pelo prato símbolo do Paraná. E bastam alguns minutos de conversa com Luiz Antônio Romanus para confirmar que ele tem na ponta da língua a história da tradição do barreado.
A casa, que funcionou durante 24 anos na cidade que a inspirou, mudou de endereço há alguns meses: saiu de Morretes e abriu na capital. “A maioria dos nossos clientes em Morretes eram de Curitiba. Então, por que não vir pra cá?”, questiona.
A reforma do casarão do século passado localizado na Vicente Machado demorou três meses. A decoração é clássica, com direito a uma lareira e sobre ela um quadro com o preparo do barreado.
A reforma do casarão do século passado localizado na Vicente Machado demorou três meses. A decoração é clássica, com direito a uma lareira e sobre ela um quadro com o preparo do barreado.
Apesar da mudança de endereço, o cardápio é o mesmo do que era servido no litoral. Como entrada, algumas das sugestões são a salada de palmito com alface e azeitona (R$ 24) e a casquinha de siri (R$ 27), feita com o refogado da carne, que é gratinada com queijo. O barreado, logicamente, é “a menina dos olhos”, diz Romanus. “Sempre o aprimoramos, mas sem mudar a essência da receita que é da família da minha esposa”, conta. São dois dias de preparação, sendo 12 horas só de cozimento da carne em panela de barro selada com uma mistura de farinha e água, como manda a tradição. Uma curiosidade é a placa com análise da Tecpar (Instituto de Tecnologia e Análises Paranaense) que mostra as calorias do prato, surpreendentemente, mais baixas do que se imagina: 69 para cada 100 g. O preço é R$ 49 por pessoa e inclui o barreado e os acompanhamentos (croquete de entrada, farinha, laranja, banana-da-terra, arroz, molho de ervas e pimenta) servidos à vontade.
Os frutos do mar também têm vez no menu. São servidos linguado, salmão e pescadinha. O peixe à Ibéria (R$ 110 porção inteira ou R$ 66 meia porção) é recheado com palmito e queijo à milanesa, com molho de vinho com ervilhas, arroz e batata sauté. O camarão à Marta Rocha (R$ 146 porção inteira ou R$ 88 meia porção) é outro clássico: é servido com molho rosado, catupiry e clara em neve e gratinado. O restaurante ainda oferece sugestões de carnes, frango e massas.
Não se esqueça de reservar um espaço para as sobremesas. No bufê (R$ 7 por pessoa) você pode se servir à vontade. Algumas das opções são a torta de aipim com coco, torta de banana e ambrosia. À la carte, há outras sugestões. Para acompanhar a refeição, há sucos naturais, a cachaça Morretes (a dose da prata ou ouro sai por R$ 9) e vinhos.
Serviço