Thumbnail

Restaurantes

Sandwiches Mafalda, o clássico portenho que faz sucesso em Floripa desde 1981

Aline Torres, especial para o Bom Gourmet
25/09/2018 12:00
Para conhecer um pouco de Florianópolis, vale sempre visitar seus clássicos. Curiosamente um dos mais tradicionais não se inspira na culinária açoriana, mas na portenha, é o Sandwiches Mafalda, um dos bares mais antigos da cidade, que faz sucesso há 37 anos.
Foto: Aline Torres
Foto: Aline Torres
Localizado na rua José Jacques, a poucos passos da Hercílio Luz, uma das principais avenidas do Centro, é possível enxergar de longe a placa com a adorada personagem criada pelo cartunista Quino. Ela não é a única, na lanchonete que leva seu nome há diversas mafaldinhas. A homenagem não é em vão, na casa são servidos sanduíches de miga, ícones da culinária argentina como as medias lunas e as empanadas.
Os sanduíches de miga, leves e molhadinhos, são montados do mesmo jeito, com pão fininho e sem casca em formato de triângulo. A maionese é o segredo da casa e o recheio é ao gosto do consumidor. Há os sabores simples, com duas fatias de pão (R$ 6) e os especiais com três (R$ 12).
Público eclético frequenta a lanchonete funciona desde 1981. Foto: Aline Torres
Público eclético frequenta a lanchonete funciona desde 1981. Foto: Aline Torres
São onze combinações simples como berinjela e presunto; azeitona e queijo; sardinha e queijo; pepino e presunto e quatro dos especiais, calabresa, tomate, pepino e queijo; atum, azeitona, tomate e queijo; presunto, queijo, tomate, pepino e berinjela; presunto, tomate, alface e ovos. O meio termo é o sanduíche de camarão (R$ 8), que tem um gostinho adocicado e é adorado pelos manezinhos.
Para aguçar os apetites, os sanduíches são empilhados e postos no balcão de vidro.
Foto: Aline Torres
Foto: Aline Torres
O Mafalda foi aberto pela catarinense Marisete Contin, em janeiro de 1981, na época era casada com um argentino, e continua ao seu comando – e da fiel funcionária Verônica Wessler, que trabalha desde que foi inaugurado. De segunda a sexta elas revezam o turno. Verônica trabalha das 9 às 19 horas e Mari, como gosta de ser chamada, das 19 até o último cliente ir embora, bem depois da meia-noite.
Democrática, a lancheria é frequentada pelas classes trabalhadoras e também pela elite. Há clientes que batem ponto desde 1981. São tão íntimos que chegam, mudam o canal de TV e sabem que a única proibição de Mari são as novelas.
Foto: Aline Torres
Foto: Aline Torres
Para a proprietária os motivos para quase quatro décadas de casa cheia são os bons debates que rolam por ali, a persistência e o gosto conversador da clientela. “O público prova o diferente, mas sempre volta para o tradicional”, diz.

Participe

Qual prato da culinária japonesa você quer aprender a preparar com o Bom Gourmet?

NewsLetter

Seleção semanal do melhor do Bom Gourmet na sua caixa de e-mail