Aberto em 2014, a cozinha do restaurante está sob a batuta da chef Nega Lima. O cliente é recebido com um caldinho de tambaqui. Para começar a refeição, peça dadinhos de tapioca com queijo coalho (bem crocantes e com o queijo no ponto) e geleia de cupuaçu. Para dividir em até três pessoas, a banda de tambaqui, metade do peixe feita na brasa com costela e lombo, custa R$ 89 e vem acompanhada de baião de dois, vinagrete e farofa.

Sem acompanhamento, a banda custa R$ 74. Das guarnições vendidas à parte, o purê de pacovã (banana-da-terra) com creme de leite, arroz com castanha-do-Pará e a farinha úmida (com farinha uarini, amarela e dura, misturada ao vinagrete para amolecer) são boas pedidas.

Os acompanhamentos variam de R$ 6 a R$ 48 (porção individual de pirarucu de casaca). O molho de pimenta murupi (um fruto amarelo e pequeno) com tucupi fica na mesa à disposição: mais saboroso que picante, o molho vai bem tanto o caldinho de tambaqui quanto com o peixe.

Do premiado chef Felipe Schadler, o cardápio tem pratos para duas pessoas, empratados pelo garçom na mesa.

Prove o pirarucu amazônico, que leva banana-da-terra e queijo coalho, servido na folha de bananeira e guarnecido de arroz com brócolis e batatas salteadas (R$ 119, serve duas pessoas). De entrada, os destaques são a formiga saúva com espuma de mandioquinha (R$ 16, individual) e dadinhos de tapioca com geleia de cupuaçu e pimenta murupi (R$ 24, nove unidades).

O navio-hotel cinco estrelas da Iberostar tem uma noite por semana aberta para não hóspedes. O Night Pass é toda quinta-feira das 19h à meia-noite e custa R$ 300 por pessoa. O valor inclui o transporte de Ponta Negra ao navio, jantar em sistema buffet, consumo de bebidas alcoólicas e não alcoólicas (nacionais e importadas), shows no primeiro andar e consumo no bar do deck do navio.

O buffet tem opções de salada e pratos frios especiais — como fundo de alcachofra com sardinha –, estação de queijos, frutas, carnes e peixes assados. Nos pratos quentes, ratattouille e purê de batata com castanha, tucunaré assado e picanha são algumas das opções. O prato especial da noite é camarão à Thermidor. Os pratos podem mudar de acordo com a época do ano.

– Apesar de ser mais comum comer o açaí amargo junto de peixe e farinha, nem todo manauara ficará ofendido se você adoçá-lo. Pode-se comprar a polpa pura e adoçar com açúcar de cana ou xarope de guaraná. A farinha para acompanhar é a mesma para o preparo doce ou salgado: a “pipoca” de tapioca, vendida a partir de R$ 2 (aproximadamente 250 g) nas ruas de Manaus.

– Na rua lateral do lendário Teatro Amazonas, o Restaurante Caxiri abre de terça a domingo com menu executivo para almoço (entrada e prato principal a R$ 39 por pessoa ou R$ 49 com sobremesa). À noite, a casa serve drinks, petiscos e pratos contemporâneos. Próximo a ele, fica a Galeria Amazônica, que trabalha com artesanato indígena de origem certificada e remuneração direta às etnias.

– Não deixe de provar o x-caboclinho ou tapioca caboclinho, servida geralmente no café da manhã. O tucumã e o queijo coalho são os principais ingredientes deste preparo, que pode levar também presunto e banana-da-terra assada.
A pimenta murupi é servida como molho em praticamente todos os lugares. De picância leve, é mais aromática e saborosa, como a pimenta de cheiro dos paraenses.

*A repórter viajou a convite da Iberostar Grand Amazon.