Rua no Centro concentra 10 restaurantes, bares e cafés em uma quadra

A última quadra da Alameda Prudente de Moraes, uma das ruas mais charmosas do Centro de Curitiba, reúne dez estabelecimentos de alimentação. Começa na esquina com a Rua Saldanha Marinho e caminhando 100 metros, em direção à Alameda Dr. Carlos de Carvalho, passa-se por um restaurante especializado em salada, outro para restrições alimentares, uma confeitaria sem glúten e lactose, a menor cafeteria de Curitiba, restaurantes “pioneiros” da rua, sorvete italiano e chope artesanal.

A variedade de segmentos em seus dois quilômetros começa na Av. Manoel Ribas, logo em frente ao Jardinete Bar. A segunda quadra dá o tom: a escola de gastronomia Espaço Gourmet, no número 129. Na esquina com a R. Padre Agostinho, um pão com bolinho no Dalí da Esquina. Antes de cruzar a Al. Júlia da Costa, uma xícara de chá na The Kettle; 250 metros depois, o clima francês do Café Babette. E então chega-se à última quadra da alameda, que o Bom Gourmet apresenta abaixo:

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A primeira unidade da rede especializada em saladas abriu na esquina da Saldanha Marinho com a Prudente de Morais em julho de 2014. Atualmente são cinco unidades em Curitiba.

Serve saladas da casa (de R$ 16,50 a R$ 26) e também refeições quentes, como a Green Bowl (R$ 18), montada com quinoa, acelga, couve kale, brócolis, cebola assada, manga, coalhada seca, farofa de castanha. Tanto para a salada quanto para as refeições quentes há opção de incluir frango, mignon, salmão e shiitake (de R$ 6,50 a R$ 12).

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A proposta do restaurante, aberto em 2015, é ter opções para vegetarianos e para quem quer comidas mais saudáveis, como carne branca e peixe. A casa tem pratos veganos, sem glúten e serve peixes (tilápia ou salmão) e frango. O restaurante foi a primeira loja da marca, que atualmente tem um restaurante no shopping Curitiba e um quiosque no Pátio Batel.

O cardápio é dividido entre entradas (de R$ 18,90 a R$ 19,90), pratos frios (de R$ 23,90 a R$ 32,90), servidos todos os dias. As opções de pratos quentes mudam conforme o dia. São cinco pratos por dia, com preços entre R$ 22,90 e R$ 39,90. O clássico vegano é o Veg Brasil, com feijão preto, arroz cateto e vermelho, purê de abóbora, couve refogada, farofa e “bife” de sementes e cogumelo (R$ 22,90) e é servido todos os dias.

Às quartas, por exemplo, tem o Frango Mineirinho (R$ 28,90), com arroz cateto vermelho, feijão fradinho, queijo coalho, coentro e pimenta biquinho, vagem refogada, purê de batata-doce e filé de frango grelhado.

Doceria aberta em fevereiro, todo o cardápio é sem glúten e sem lácteos. Um aviso na porta avisa que é proibido entrar com alimentos de outros estabelecimentos para não contaminar o ambiente. Destaque para o mini bolinhos de cenoura com calda de chocolate, de limão ou de laranja (R$ 6), brownie e blondie com frutas vermelhas (R$ 9), mousse de chocolate (R$ 15) e torta de limão (R$ 13).

As massas levam mix de farinha sem glúten, farinha de amêndoas e leite vegetal, que em alguns casos é de coco, castanha de caju ou de amêndoas. Há opções para os veganos, como o brigadeiro (R$ 3 a unidade), o “não de queijo” (R$ 2 a unidade ou R$ 5, três unidades) e a banoffee em taça (R$ 13).

O leite de amêndoas é feito na casa diariamente e é a base de recheios, como o creme confeiteiro, e também é vaporizado para acompanhar os cafés (de R$ 4 a R$ 12,90), como o que leva doce de leite de amêndoas e canela. Também há sucos naturais (a partir de R$ 9) e a água é cortesia.

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O restaurante do “barbudo” chef Flávio Zan — por isso o nome Il Barbuto — abriu em março de 2016. O chef tinha um restaurante de massas em São Paulo antes de se mudar para Curitiba. A casa opera no almoço de domingo a domingo, com almoço executivo de segunda a sexta e um pé na cozinha italiana.

Durante a semana, há pratos como a tilápia ao molho de amêndoas com couscous marroquino (R$ 33,90) e filé mignon com fettuccine e molho de gorgonzola gratinado (R$ 34,90).

Aos finais de semana, os pratos podem ser cassoulet (espécie de feijoada francesa com frutos do mar), costelinha de porco com nhoque de batatas inglesa, doce amarela e doce roxa (R$ 41), agnolotti de brie com damasco ao molho de limão siciliano (R$ 37), sorrentino com alcachofra e tomate (R$ 36). Os pratos são individuais.

A minicafeteria tem apenas três metros quadrados e dez opções de bebidas à base de café, sendo metade quente e metade gelada. Está no cardápio de bebidas quentes o espresso (R$ 3,50, 120 ml), latte macchiato (R$ 4,50, 240 ml) e chocolate quente (R$ 5,95, 240 ml).

Dentre as opções geladas, latte com caramelo salgado (R$ 6,95, 430 ml), Passion Ice (R$ 6,50, 430 ml), um café com leite adoçado com xarope de maracujá.

Para comer, brownie ou brigadeiro. Como não tem salão, as bebidas são servidas em embalagens de papel descartáveis. O pedido é feito pelo próprio cliente em um tablet e o pagamento pode ser em dinheiro ou cartão.

O restaurante italiano se instalou na Prudente há 13 anos, quando não se vislumbrava que a rua viraria um polo gastronômico. Os pratos, segundo o proprietário Rafael Strujak, são os mesmos desde o início da casa.

São pratos individuais a um preço médio de R$ 40, servidos tanto no almoço quanto no jantar. A massa à carbonara e o tortei de abóbora, por exemplo, saem por R$ 39 cada. O pappardelle com ragu de ossobuco custa R$ 42 e o mignon com gorgonzola, R$ 48. O restaurante não cobra rolha e dispõe de uma dezena de rótulos de vinho, que mudam toda semana.

A gelateria, aberta em janeiro de 2017, segue as receitas italianas para fazer sorvete, prezando por sabores tradicionais, como stracciatella, pistache (apenas às sextas) e caramelo com flor de sal. Algumas das criações do chef gelataio Fabrício Fontolan viraram carro-chefe, como o doce de leite com macadâmia, chocolate branco com frutas vermelhas e chocolate com pimenta e canela.

São 24 sabores diferentes de gelato (à base de leite) e sorbetto (à base de água) por dia.
A casquinha pode ser com um sabor (R$ 11,50), dois sabores (R$ 13) ou três sabores (R$ 15). Para levar para casa, há a embalagem média (R$ 45, aproximadamente 500 g) e grande (R$ 85, aproximadamente um quilo).

Aberto em 2003, o café passou a ter horário de pub e abre apenas à noite. No cardápio, chopes, vinhos e cachaças. É famosa pelas empanadas chilenas (R$ 12) e outros pratos latinos. Nas noites com show, cobra couvert.

Aberto em novembro de 2017, serve drinks, chopes e hambúrgueres. Há espaço interno no bar, mas a maioria dos clientes prefere a calçada em frente ou mesmo circular pela rua. Os chopes são da cervejaria curitibana Bastards Brewery: pilsen (R$ 8 o copo ou chope em dobro por R$ 15), APA e IPA (R$ 12).

São seis opções de drinks (R$ 15 cada), como o Moscow Mule, que é feito com refrigerante de gengibre artesanal, e de segunda a quarta entra em promoção: dois Moscow Mule por R$ 20 até as 20h.

Também tem shots de catuaba, tequila e Jägermeister (R$ 5, R$ 8 e R$ 10, respectivamente). Para comer, hambúrguer clássico (R$ 10), de costela (R$ 15), vegetariano (R$ 15) ou de pernil (R$ 16).

Como o nome sugere, a especialidade são os bolos, servidos por fatia (R$ 7,90 para os bolos sem recheio e R$ 11,90 para os demais). Há sabores como castanhas e baunilha, aipim com coco, red velvet, limão siciliano, fubá com goiabada e maçã com especiarias, entre outros. Os sabores mudam de acordo com a saída.

Outros doces são a cheesecake com calda de frutas vermelhas (R$ 15) e as verrines, montadas na hora. É possível escolher uma base (massa de bolo, cookie ou brownie), um tipo de recheio e a cobertura. A pequena custa R$ 9 e a grande, R$ 12. A casa tem carta de cafés, chás importados e também opções salgadas para comer.