Novo restaurante alemão de Curitiba tem joelho de porco à pururuca

O Original Munich – como o nome já entrega – só serve comida autêntica alemã, sem “abrasileirar” sabores, garantem os proprietários (dois deles alemães). A casa aberta há duas semanas na Brigadeiro Franco, no Centro de Curitiba, tem o cardápio totalmente voltado a pratos tradicionais germânicos, com inspiração principalmente no modo de preparo da região da Baviera, onde nasceram dois dos três sócios.

Um dos principais exemplos é o joelho de porco, que no Original Munich é assado ao invés de cozido e fica com a pele crocante, à pururuca. Por isso não chama Eisbein e sim Schweinshaxe. O prato tem cerca de 1,3 de carne e acompanha dois bolinhos de batata, chucrute, repolho roxo e salsicha Bratwurst. É um dos poucos do cardápio que servem duas pessoas (R$ 97,90).

O projeto do restaurante nasceu da saudade que o industrial alemão Gerhard Meier sentia da comida de casa. Como passava temporadas longas no Brasil e não encontrava por aqui o que desejava, decidiu embarcar no projeto de abrir o próprio restaurante. Em dois anos, nasceu o Original Munich, instalado na casa onde funcionou a Lugana Trattoria, próximo à rua dos chorões.

Para desenvolver o cardápio à la carte, o empresário trouxe receitas de família e também o chef Martim Meier da Alemanha para treinar a equipe da cozinha. São 10 pratos principais. Destaque para o filé suíno pururucado (R$ 62,90), assado no molho da marinada que depois é levado para a panela e vira um jus. Acompanha bolinhos de batata e repolho bávaro, que é cozido com maçã e louro e menos ácido do que o tradicional chucrute.

Entre as salsichas e linguiças há aquelas mais conhecidas dos curitibanos, como a vermelha Bockwurst (R$ 38,90) e a branca Bratwurst (R$ 41,90), mas também novidades como a Currywurst ao surpreendente molho curry, feito com redução de refrigerante de coca, extrato de tomate, cebola e curry amarelo. Acompanha batatas fritas (R$ 39,90).

Estão disponíveis também quatro opções de entradas. A salada de salsicha (R$ 34,90) é feita com salsicha e quejo Estepe cortados à moda Julienne (em tiras) com rabanete, pepino, cebola avinagrada e mostarda amarela. Acompanha fatia de pão de centeio ou pretzel. Além disso, há três opções de sopas e três de pratos vegetarianos, como o spätzle com queijo, massa artesanal cortada irregularmente servida com queijo e anéis de cebola frita (R$ 38,90).

Como está funcionando em soft open, o restaurante está testando nas primeiras semanas um buffet com pratos alemães e contemporâneos a R$ 34,90 livre, de segunda a sexta-feira. Aos sábados serve no almoço uma “feijoada alemã”, feita com feijão branco, especiarias alemãs e carnes de porco selecionadas a R$ 39,90 por pessoa.

Na carta de bebidas, está disponível apenas três tipos de chope, Amstel (R$ 16,90), Heineken (R$ 16,90) e um Weiss que vai variar a cervejaria (R$ 19,90), mas a rolha para cervejas artesanais e vinhos é livre todos os dias da semana.

Como a cozinha não fecha durante do dia, é possível almoçar tardiamente ou experimentar também um dos oito sanduíches ou aperitivos servidos somente durante à tarde, como o de Bratwurst, servido no pão pretzel, com salada de repolho, mostarda e batatas noisette, em formato de bolinha (R$ 29,90).

Entre as sobremesas, o destaque fica para o apfelstrudel de maçã que acompanha sorvete de creme (R$ 22,90) e para a torta Floresta Negra, feita de chocolate, chantilly e cerejas (R$ 24,90).

SERVIÇO

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