Restaurantes
O ano dos aniversários “redondos”
Uma década de vida
Três restaurantes asiáticos completam uma década. Swadisht, Tatibana e Lagundri têm duas coisas em comum: são restaurantes de culinária asiática, bem diferentes dos sabores europeus, e estão comemorando dez anos em 2013:
Tatibana
O restaurante de cozinha japonesa Tatibana, no bairro Batel, desde o início tem o equilíbrio como seu principal pilar. De olho nos detalhes, o proprietário e filho de japoneses Ener Komagata é rigoroso com a qualidade dos ingredientes e mantém o cardápio entre o conservador e o contemporâneo. Nos dois primeiros anos, o restaurante sediava mostras de caligrafia japonesa, bonsai e apresentações musicais típicas do país para atrair o público, mas com o tempo a clientela fixou. Deu tão certo que atualmente o Tatibana tem filiais em Maringá e Porto Alegre, e faz parte de um grupo que administra outras duas marcas de comida japonesa: o Sushiaki e o Taikan.
Lagundri
É de um país a sudoeste do Japão que vem a essência do Lagundri, do chef Marcelo Amaral. Se no início do restaurante era a Tailândia que inspirava os sabores do cardápio, hoje o chef está mais voltado para descobrir ingredientes da Mata Atlântica, mas mantendo a “alma asiática”. Quando decidiu deixar de lado a carreira em publicidade, Marcelo viajou pela Ásia e um novo ofício lhe despertou paixão e dedicação: a cozinha (e o coentro). Desde então, nada muito convencional tem surgido de suas panelas. Seu interesse para o próximo ano é expandir o conceito do Lagundri acrescentando a culinária caiçara ao cardápio. E mantendo o coentro, claro.
Swadisht
No restaurante indiano, localizado no Batel, o coentro também não pode faltar, mas em grãos. Assim como dezenas de outros ingredientes que, juntos e macerados, resultam na masala, o tradicional tempero indiano que muda de composição de chef para chef. Há cinco anos, o chef indiano Ravi Shinde faz parte da equipe do restaurante, que pela decoração e cardápio transportam o cliente para o outro lado do planeta. Há um ano, o Swadisht mudou-se do Bigorrilho para o Batel, em uma nova casa que a proprietária Rose Khemani fez questão que refletisse toda a riqueza de cores do país. Casada com um indiano, há dez anos a aposta em um restaurante étnico foi consequência dos jantares que ela e o cunhado, Jeetu Khemani, organizavam para amigos e família. Em dez anos, a aposta se confirmou como acertada: a casa passou de nove a 22 funcionários.
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Serviço