Nova boutique de carnes nobres chega a Curitiba com 150 cortes premium

Cortes bovinos, suínos e ovinos pouco ou nada conhecidos no Brasil são o diferencial da Steak Store, açougue especializado em carnes nobres que inaugura na próxima quinta (16), no Seminário, em Curitiba. A boutique é a primeira da rede de cinco lojas da marca, que abre fora do estado de São Paulo. São mais de 150 cortes de carnes, sem contar temperos, grelhas, facas e outros acessórios para os churrasqueiros de plantão.

Além dos cortes bovinos tradicionais, como picanha e fraldinha, chamam atenção os cortes americanos como o porterhouse, peça alta parecida com a bisteca fiorentina (R$ 126 o quilo, animal abatido com 16 meses), e o flank steak, que é a parte mais macia da fraldinha e é um dos mais nobres da loja. O bife americano, ideal para fazer na grelha, sai por R$ 48 o quilo. Tem também hambúrguer de picanha (R$ 24, duas unidades de 210 g). A loja divulgou só alguns preços.

As carnes bovinas são da raça Angus, mais marmorizada (ou seja, com maior grau de gordura entremeada nas fibras) e mais macia que as das raças zebuínas, como a Nelore, que é a mais comum no churrasco brasileiro. Isso faz com que, cortes que geralmente não são empregados no churrasco por terem as fibras mais rijas, virem uma opção para fazer grelha.

Um exemplo é o brisket, ponta do peito, típico corte texano que, se preparado na crosta de tempero e assado lentamente (2 a 3 horas), fica muito macio. Ou como o cowboy steak, retirado do acém, que seria impossível fazer na churrasqueira, se não fosse pelo marmoreio e maciez da raça Angus.

A maioria das peças é congelada e apenas alguns cortes bovinos estão disponíveis na versão resfriada. Segundo Mariangela Albuquerque, que comanda o açougue com o marido Denis, a carne congelada mantém melhor suculência e textura. A carne resfriada, mesmo que embalada a vácuo, continua maturando e perdendo o suco. Sua validade, inclusive, é menor, sendo cerca de dois meses.

“A carne atinge o ponto ideal de maturação entre sete e 14 dias depois do abate. Quando está no auge é congelada rapidamente no nitrogênio líquido a – 25 graus C. Isso garante que a carne fique fresca por um ano”, explica a proprietária. Na hora de descongelar, ela recomenda retirar a carne do freezer no dia anterior e deixá-la na geladeira até descongelar completamente.

As carnes são processadas no frigorífico VPJ Alimentos, empresa fundada em 2004 e localizada em Pirassununga, no interior de São Paulo, que têm criações em Mato Grosso do Sul, São Paulo e Goiás. Todo fim de semana, a loja faz pequenas degustações gratuitas de diferentes cortes.

O frigorífico cuida dos animais da genética ao bife. Isso vale também para cordeiros e suínos. Os cordeiros são da raça sul-africana Dorper, considerada muito saborosa e macia. O abate dos animais é feito cedo, até 90 dias, no caso da linha Reserva, ou 120 dias, a linha tradicional.

Entre os cortes são destaque o t-bone, o tradicional carré francês (R$ 139 o quilo, com tempero ou sem), costela (R$ 36 o quilo), paleta, pernil, alcatra, filé e até carne moída e espetinhos. Os porcos são da raça norte-americana Duroc, com carne bem rosada, macia e saborosa. O abate é feito com 90 dias. No portfólio tem linguiça, espetinho, pernil, pancetta, stinco, picanha (R$ 59 o quilo) e costela (R$ 39 o quilo).

Avenida Nossa Senhora Aparecida, 582, Seminário. Loja 5 do estacionamento do antigo Mercadorama – (41) 3076-6666. Abrirá de segunda-feira a sábado das 8h às 20h, e aos domingos das 9h às 14h.