Depois de muitos anos sem lançar nenhum novo restaurante (apenas filiais do Gero pelo Brasil), o grupo Fasano fecha o ano com uma novidade: sua nova casa abriu no fim de novembro em São Paulo, e se chama apenas Trattoria. É uma homenagem aos pratos de cantina paulistanos – do polpettone ao macarrão à bolonhesa – mas preparados com receitas originais, sem as adaptações que elas sofreram no Brasil. Com belo projeto de Isay Weinfeld, o restaurante fica ao lado da Casa Bandeirista, um marco histórico da cidade, e é o mais barato dos restaurantes do grupo.

Quanto: R$ 55 a R$ 84 – É a variação dos pratos principais.

Onde: Edificio Pátio Malzoni, Av. Faria Lima, 3.477, Itaim Bibi – (11) 3167-3322.

Atende: De segunda a sábado para almoço e jantar.

Pratos cantineiros alla Fasano:  Pão de linguiça; Berinjela à parmigiana;  Bucatini all amatriciana;  Rigatoni à bolonhesa;  Spaghetti à carbonara;  Polpettone ao forno

O chef Rodrigo Oliveira, do festejado restaurante Mocotó, de cozinha nordestina, em São Paulo, resistiu muito tempo à tentação de abrir um restaurante com cardápio mais autoral. Finalmente este ano ele inaugurou a nova casa – mas não arredou o pé do bairro de periferia onde cresceu e fez fama. O Esquina Mocotó fica ao lado da casa-mãe, mas com arquitetura moderna, e pratos mais criativos, embora sempre com sólida base nas tradições do sertão de Pernambuco. Exemplos: tutano assado no osso com vinagrete de língua e folhas verdes; “nhoca” (foto 1 – nhoque de mandioca com legumes, tucupi e queijo de cabra); copa lombo com purê de grão-de-bico e cenoura braseada; e “goiaba, goiaba e goiabada” (sorbet de goiaba, goiaba confit e goiabada com vinho).

Onde: Av. Nossa Senhora de Loreto, 1.108, V. Medeiros, São Paulo – (11) 2951-3056.

O Mercado Ver-o-Peso, em Belém do Pará, é uma visita obrigatória para quem quer conhecer a região, e especialmente para os que gostam de uma boa mesa. A seção de peixes é a que mais impressiona – há pescados tão gigantescos, e outros bizarros (com cascos jurássicos) que fica difícil imaginar como prepará-los. Melhor ir comer com quem conhece: o tradicional Remanso do Peixe, por exemplo, da família Castanho, fica no segundo andar de uma casa dentro de uma vila residencial, e serve pescados amazônicos preparados à perfeição: experimente a caldeirada paraense (feita com um desses peixes gigantes – o filhote), ou o filhote com tucupi e cuscuz de farinha d’água (foto 2).
Onde

Travessa Barão do Triunfo, 2.590, casa 64, Marco, Belém –  (81) 3228-2477.