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Provar todos os pratos do Barateza Bar custa R$ 30
Por R$ 30 dá para provar o cardápio inteirinho do Barateza Bar: um hambúrguer (R$ 8), batata frita (R$ 5), porção de onion rings (R$ 6), minichurros recheados (R$ 6) e um chope para acompanhar (R$ 5). O bar abriu no final de outubro, com a proposta de ser um ponto de encontro na Rua Trajano Reis, próximo à pista de skate da Praça do Gaúcho, com uma calçada larga em frente e 20 lugares no salão.

Os sanduíches custam R$ 8 e levam pão de hambúrguer, maionese de alho e salsinha, muçarela, tomate e picles de pepino – a maionese verde e o picles são feitos na casa. É possível adicionar onion rings ou tiras de bacon com adicional de R$ 1 cada. As opções de hambúrgueres são de carne bovina, de linguiça Blumenau ou vegetariano, que leva batata, cenoura, abobrinha, pimentões, alho-poró e cebola. Os de carne são chapeados, enquanto o de vegetais é empanado em ovo e farinha de milho e frito por imersão.
A batata frita no cone custa R$ 5 e também pode ser pedida com um dos molhos: com maionese verde da casa (R$ 6), gorgonzola e crispy de cebola feito na casa ou cheddar e bacon (R$ 8). As batatas Asterix são cortadas em pedaços irregulares e grossas na casa, pré-fritas e armazenadas para a segunda fritura na hora do pedido, o que deixa a casquinha crocante. A porção de onion rings custa R$ 6 e a de minichurros, servidos no cone e recheados com doce de leite, sai por R$ 6. Para beber, duas torneiras de chopes paranaenses a partir de R$ 5 (300 ml), com opções que mudam cada vez que acaba o barril. As bebidas não-alcoólicas são da Cini.
Estreia e decoração
Na noite de estreia, a cozinha do Barateza se preparava para horas de trabalho intenso na chapa e fritadeira. Havia uma “fila virtual” de mil pessoas confirmadas no primeiro dia de funcionamento do bar, com uma lista de 2,3 mil interessados. Ele e a esposa e sócia Renata Tenfen estavam alarmados com a previsão de servir tanta gente. Foi um vídeo postado cinco dias antes da inauguração que fez o boca-a-boca atingir tamanha proporção. “Vieram cerca de 750 pessoas. Beberam 700 litros de chope, vendemos 400 hambúrgueres e fritamos 50 quilos de batata”, comemora Renata.

“Nossa proposta é ser um bar urbano, com a cara de Curitiba, por isso os desenhos do grafiteiro Cleverson Paes Pacheco, o Café, a estampa de petit pavé, a escolha de ser na Trajano Reis”, explica Tiago Barcellos, chef e sócio-proprietário do Barateza.
Os itens da decoração foram garimpados entre família e amigos: os gibis que revestem uma das paredes foi doação de uma professora, a coleção de porta-copos é de um amigo de infância, as capas e discos de vinis estavam da casa da mãe de Tiago. Bobinas de fio fazem as vezes de mesa e caixotes de feira, comprados no Ceasa, foram empilhados para dar forma ao balcão de atendimento.
O nome escolhido para o bar é estratégico: difícil não encontrar quem não queira sair de casa, mas precisa ir a um “lugar barateza”. “É bom porque a pessoa já fica com o nosso nome na cabeça”, brinca Tiago. Em breve será implementado o delivery em um raio de três quilômetros (mediante pagamento da taxa de R$ 9) o sistema de fidelidade: a cada dez hambúrgueres comprados, o 11º é de graça.
Serviço