Agreste adaptado ao paladar do curitibano

Os médicos nordestinos (naturais de Aracaju) Bruno Gallo

e Fabio Fontes acabaram se mudando para Curitiba e, chegados à capital paranaense, viram que não tinham onde comer a comida de sua terra natal. Daí veio a inspiração para abrirem o restaurante Agreste, que funciona desde outubro do ano passado.

Localizado no Batel e com deque coberto, o local traz elementos decorativos que remetem ao nordeste, mas sem exageros. A ideia dos donos era a de fazer algumas adaptações no estilo clássico da região, mas mantendo as raízes. Basicamente o mesmo que queriam para o cardápio, explica Gallo, que também é o responsável pela cozinha.

Nos pratos, seguindo o preceito da adaptação, o coentro, por exemplo, bastante tradicional na região, não caiu no gosto dos curitibanos e acabou sendo tirado dos pratos. Outros preparos mais apimentados também foram suavizados e os temperos podem ser adicionados depois.

O destaque do menu fica por conta das sequências de pratos típicos em miniporções. A versão nordestina (R$ 39,80 por pessoa) inclui salada de folhas com tomate e queijo coalho, macaxeira frita, bolinhos de carne temperada, vatapá (peixe, bacalhau, camarão, gengibre, dendê), caruru (quiabo, castanha-de-caju, amendoim, camarão, gengibre, dendê), torta de macaxeira com frango e carne de sol (vem com acompanhamentos como feijão tropeiro, pirão de queijo, paçoca de carne e queijo coalho). Já na sequência litorânea (R$ 43,80 por pessoa) tem salada, pasteizinhos de caranguejo, macaxeira frita, vatapá, caruru, torta de macaxeira com frango e moqueca de peixe com camarão.

No almoço, há também opções de pratos executivos: são quatro e todas saem por R$ 22,90, exceto o “prato do dia”, que custa R$ 17,90.

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