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Restaurantes

Recém-inaugurado restaurante Cordon Blanc, em Curitiba, tem DNA francês

Katia Michelle, especial para Gazeta do Povo
03/03/2016 21:14
O prédio foi construído especialmente para abrigar o restaurante. A decoração é simples, mas os detalhes fazem a diferença. Uma cômoda provençal, uma moldura de espelho que há anos acompanha a família Blanchet, que desembarcou no Brasil no início do século passado para trabalhar na construção ferroviária de Curitiba, e alguns objetos decorativos lembram que a inspiração francesa domina todos os cantos do restaurante. Além, é claro, de um cardápio especialmente desenvolvido para lembrar que a França tem uma das mais significativas culinárias do mundo.
Prédio foi construído especialmente para abrigar o restaurante, que fica no primeiro andar e tem capacidade para 40 pessoas. Foto: Henry Milléo.
Prédio foi construído especialmente para abrigar o restaurante, que fica no primeiro andar e tem capacidade para 40 pessoas. Foto: Henry Milléo.
Pelo menos na opinião do advogado e comensal Luiz Alberto Blanchet, proprietário do restaurante e sócio do chef Fábio D Angelis na empreitada. Os dois se conheceram há cinco anos e há exatamente esse tempo passaram a fazer experiências gastronômicas com a intenção de montar um restaurante em que a comida fosse tão atrativa quanto o preço. “Eu adoro comer e adoro a culinária francesa, mas percebia uma certa disparidade entre custo e benefício ao procurar um bom restaurante francês no Brasil”, analisa.
Descendente de franceses, mas nascido em Curitiba, Blanchet costumava chamar D Angelis, que acumulou experiência de nove anos no Restaurante Bistrot do David, para cozinhar em eventos fechados realizado na casa dele. A necessidade de montar um restaurante próprio foi acontecendo aos poucos. O cardápio é extenso e fruto de uma grande pesquisa realizada ao longo dos anos pelos sócios. Diferente de outros restaurantes, o couvert é individual e empratado, com torradas, manteiga provençal e espeto de azeitonas, queijo defumado e pimenta biquinho, para citar alguns dos ingredientes (R$ 12).
Patas de caranguejo à milanesa: uma das opções de entrada. Foto Henry Milléo.
Patas de caranguejo à milanesa: uma das opções de entrada. Foto Henry Milléo.
As entradas passeiam por terrine de foie gras (R$38,90) e pata de caranguejo à milanesa com mix de folhas (R$ 26,90). Todas as entradas, aliás, acompanham saladas e são muito bem servidas, como avisa o chef.
Para os pratos principais ele recomendado mignon grelhado, regado com azeite de ervas frescas e cogumelos, levemente picante (R$ 64,90). Os pratos com mignon são todos acompanhados de farofa de castanhas, creme de batatas e batatas assadas na manteiga de ervas.
Costeletas de Javali. Foto: Henry Milléo.
Costeletas de Javali. Foto: Henry Milléo.
No cardápio, destaque também para carnes exóticas, como as costeletas de javali, com creme de batatas e batatas assadas (R$72). Para quem não abre mão de uma lagosta, prato preferido de Luiz Blanchet, a recomendação do chef é a lagosta ao molho béarnaise, acompanhada de batatas assadas e arroz do mar, com lulas e mariscos (R$ 92,00).
O prato preferido do proprietário Luiz Blanchet: lagosta ao molho béanaise. Foto: Henry Milléo.
O prato preferido do proprietário Luiz Blanchet: lagosta ao molho béanaise. Foto: Henry Milléo.
Um diferencial é que para provar quaisquer opções do cardápio, dividido por entradas, saladas, carnes bovinas, outras carnes (incluindo coelho e cordeiro), aves, frutos do mar, além das sobremesas, o cliente pode levar o vinho, sem que a rolha seja cobrada. Com ambiente intimista, o restaurante tem capacidade para cerca de 40 pessoas.

***

Serviço
Rua Equador, 181. Bacacheri – 3077 1900. Abre de terça à sábado, das 19 ás 23h. Aceita reservas para eventos fechados.

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