Receitas e Pratos
Bebidas para compartilhar: ponche, sangria e clericot

Eles têm origens diferentes e as receitas originais sofreram muitas modificações ao longo do tempo. O ponto em comum é a presença das frutas. Além disso, ponche, sangria e clericot entram no rol dos drinks coletivos. Quem explica é o bartender Rogério Coelho Barroso (“Rabbit”). “Eles são coquetéis para compartilhar”, diz.
Rabbit conta que o ponche – originalmente feito com rum – era uma bebida usada para comemorar a colheita e, por isso, as “sobras” eram usadas. Sua origem seria a Índia, mas muitos o remetem aos Estados Unidos (quem não lembra daquelas poncheiras em filmes norte-americanos?). O bartender Lutti Andrighetto completa que o ponche ao longo do tempo sofreu muitas variações, tanto das bebidas base, quanto da substituição de ingredientes.
A sangria talvez seja o mais popular entre os três. Ela tem sua origem na Espanha e teria esse nome por causa das touradas. Originalmente ela era feita com vinho tinto. Mas, criações autorais permitem fazer a sangria branca ou rosé.
O clericot, segundo ele, seria uma variação da sangria. Lutti lembra que, apesar de francês, hoje é considerado também um coquetel típico do Uruguai e Argentina. Ele acrescenta que em Portugal, por exemplo, é comum acrescentar especiarias e ervas frescas. “No Brasil, é comum misturar cachaça”.