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Quem é quem no mundo dos queijos suíços! Conheça os tipos mais encontrados no Brasil
Quando pedimos para que alguém descreva um queijo suíço, a primeira imagem que vem à cabeça é a daquela peça cheia de furinhos. E está correto. Este é o queijo emmental, talvez o mais famoso dos suíços no Brasil. Mas além dele, há cerca de 500 outros produzidos naquele país.
A Suiça é mundialmente famosa por seus queijos, uma tradição secular no país. Mas entre centenas de tipos produzidos por lá, apenas quatro são facilmente encontrados no Brasil: emental, gruyere, raclete e tete de moine.
A mestre queijeira Flávia Rogoski, da Bon Vivant, que há 14 anos trabalha no mercado de queijos em Curitiba, explica que as dificuldades de importação são o principal motivo. “Mas também há uma questão de paladar do brasileiro, que algumas vezes é um pouco ‘infantil’ para determinados sabores”, comenta.
Com o os custos de importação são altos, o prazo de validade é curto e o risco de perder mercadoria é grande, os importadores em geral têm receio, segundo a mestre queijeira. Ela conta que os quatro suíços disponíveis no comércio brasileiro entram no país praticamente por meio de uma única importadora de São Paulo.
Há também as opções nacionais, e até mesmo paranaenses, dos queijos emental, gruyere e raclete, comercializados a preços bem inferiores que os importados. O emental suíço, por exemplo, custa hoje em torno de R$ 270 o quilo, enquanto o valor do nacional gira entre R$ 65 e 75.
“Mas alguns fatores como a alimentação e a raça do gado e fatores próprios da região influenciam muito o produto final, não é a mesma coisa”, diz Flávia.
Saiba mais sobre os quatro suíços disponíveis no mercado brasileiro de queijos:
Emental
É a imagem característica do queijo suíço, com furos (olhadura) e massa semidura. Com sabor intenso, é adocicado e leve, perfeito para derreter, pois não junta gordura. “Por esse motivo, as receitas de fondue sugerem que 2/3 do queijo utilizado seja Emental”, ensina Flávia.
Preço médio: importado R$ 270 o quilo; nacional: R$ 65 a R$ 75 o quilo.
É a imagem característica do queijo suíço, com furos (olhadura) e massa semidura. Com sabor intenso, é adocicado e leve, perfeito para derreter, pois não junta gordura. “Por esse motivo, as receitas de fondue sugerem que 2/3 do queijo utilizado seja Emental”, ensina Flávia.
Preço médio: importado R$ 270 o quilo; nacional: R$ 65 a R$ 75 o quilo.

Raclete
Originário da região dos Alpes, apresenta textura mais firme e massa lisa, sem olhadura. O sabor intenso tem um leve amargor no final. Segundo a tradição, comia-se este queijo perto do fogo, para que ele esquentasse e derretesse. “Hoje, algumas pessoas vão ao comércio para comprar ‘queijo para fazer raclete’, mas é importante saber que a racleteira (aparelho para derreter queijo) tem origem posterior ao queijo, o que lhe deu o nome”, ensina a mestre queijeira.
Preço médio: importado: R$ 283 o quilo; nacional: de R$ 90 a R$ 120 o quilo.
Originário da região dos Alpes, apresenta textura mais firme e massa lisa, sem olhadura. O sabor intenso tem um leve amargor no final. Segundo a tradição, comia-se este queijo perto do fogo, para que ele esquentasse e derretesse. “Hoje, algumas pessoas vão ao comércio para comprar ‘queijo para fazer raclete’, mas é importante saber que a racleteira (aparelho para derreter queijo) tem origem posterior ao queijo, o que lhe deu o nome”, ensina a mestre queijeira.
Preço médio: importado: R$ 283 o quilo; nacional: de R$ 90 a R$ 120 o quilo.

Gruyere
Massa lisa e compacta, maturado e quase sem olhadura. “O queijo chega a cristalizar, como um italiano grana padano, e também vai bem para derreter”, explica. Seu sabor é mais forte do que o Emental e sua textura mais cremosa. A textura do queijo é ligeiramente granulosa e densa, embora seja flexível.
Preço médio: importado: R$ 274 o quilo; nacional: R$ 64 o quilo.
Massa lisa e compacta, maturado e quase sem olhadura. “O queijo chega a cristalizar, como um italiano grana padano, e também vai bem para derreter”, explica. Seu sabor é mais forte do que o Emental e sua textura mais cremosa. A textura do queijo é ligeiramente granulosa e densa, embora seja flexível.
Preço médio: importado: R$ 274 o quilo; nacional: R$ 64 o quilo.

Tete de Moine (lê-se téte de moãne)
Sabor intenso, aroma pungente e consistência firme, ideal para “raspar” e não cortar. “Por isso, é muito usado para fazer flores na decoração de pratos”, explica Flávia. Muito usado como aperitivo, é elaborado em peças grandes, que chegam a ter 600 gramas. Tete de moine significa literalmente cabeça de monge. É o único dos suíços do Brasil que não tem a sua “versão” nacional disponível no comércio local.
Preço médio: importado: kit com uma peça de 400 g + um raspador de queijo – R$ 230. Não há similar nacional.
Sabor intenso, aroma pungente e consistência firme, ideal para “raspar” e não cortar. “Por isso, é muito usado para fazer flores na decoração de pratos”, explica Flávia. Muito usado como aperitivo, é elaborado em peças grandes, que chegam a ter 600 gramas. Tete de moine significa literalmente cabeça de monge. É o único dos suíços do Brasil que não tem a sua “versão” nacional disponível no comércio local.
Preço médio: importado: kit com uma peça de 400 g + um raspador de queijo – R$ 230. Não há similar nacional.
