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Aprenda a diferença entre os tipos de cebolinha e como usar cada um deles
Com um verde vivo e sabor pungente, a cebolinha – também chamada de cebolinha comum ou cebolinha verde – é presença constante no prato do brasileiro. Junto à salsinha, forma um dos temperos mais usados na culinária nacional: o cheiro-verde.

Na década de 1990, a cebolinha ganhou uma “prima-irmã” vinda da Europa, mais delicada e de espessura mais fina e que, por aqui, ficou conhecida como cebolinha-francesa ou ciboulette. Os primeiros a se encantarem por ela foram os chefs, mas não demorou e a hortaliça também conquistou as gôndolas e as cozinhas das casas brasileiras.
A “nossa cebolinha” ainda é a preferida para compor temperos, preparar caldos e condimentar pratos. Por ser mais grossa, resiste melhor ao fogo e pode ser adicionada aos preparos ainda na panela. “Ainda assim, é bom lembrar que ervas frescas não devem ser usadas em preparos de cozimento longo, exceto para caldos e sopas. O mais indicado é refogá-las rapidamente ou colocá-las ao final dos preparos, para que preservem seu perfume”, indica a chef Luana Wojciechowski, do Instagram @eueminhacozinha.
Já a ciboulette é mais usada para finalização, em especial de pratos frios. Quando crua, é cortada e salpicada sobre os alimentos, dando aquele toque de sofisticação. Junte a elas uma terceira variação, essa com origem chinesa e bastante comum na culinária oriental: o nirá, cebolinha-japonesa ou cebolinha-chinesa.
Tem formato parecido às demais, mas seu aroma e sabor lembram o alho, por isso também é conhecida como alho-chinês. A seguir, aprenda a distinguir cada uma das três variedades e arrisque-se na hora de usar o tempero com três receitas elaboradas pelos chefs Jober de Araújo e Robson Renes, do restaurante Ken Taki.
Cebolinha comum
É caracterizada pelos talos verde-claro inflados desde a base, em formato cilíndrico e alongado. Seu sabor lembra o da cebola e combina com pratos frescos, como saladas, carnes cruas, ceviches e sopas frias, devido ao seu gosto marcante.

Aprenda uma receita:
Cebolinha-francesa
Seus talos verde-escuros são mais finos. É a menor das três espécies e compõe o time das ervas finas francesas, junto da salsa, estragão e cerefólio. É bastante usada na finalização, mas também pode ser incorporada à manteiga, cremes ou no cream cheese para compor molhos e patês.

Aprenda uma receita:
Cebolinha-japonesa
É fácil distinguir essa espécie: suas folhas não são ocas, mas sim largas e planas, com a base triangular. Pode ser usada refogada com óleo de gergelim e molho shoyu e em preparos com frutos do mar e caldos de peixe.

Aprenda uma receita:
Armazenamento
Usar a cebolinha fresca é o ideal para preservar suas propriedades, mas você pode congelar qualquer uma das variedades. Opte por colher ou comprar as folhas jovens, que possuem sabor mais suave, com aparência uniforme e firme. Após lavar, seque e pique os talos, armazene-os em um recipiente de plástico ou de vidro na geladeira ou ainda congele por até três meses.
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