Uma coleção de histórias protagonizadas por mulheres empreendedoras, que encontraram na gastronomia um universo rico em possibilidades, capaz de transformar vidas, sobretudo as delas próprias. São histórias com essa premissa que o Prêmio Bom Gourmet decidiu contar a partir da edição do ano passado quando criou, em parceria com o Clube da Alice, a categoria Gastronomia que Transforma.

As cinco melhores histórias foram selecionadas por um comitê formado por profissionais indicados pela organização do Prêmio Bom Gourmet, pelo Clube da Alice e por entidades do setor. A partir de agora, é com você: pelo site do prêmio, você pode votar na melhor história e no negócio mais impactante entre os selecionados pela comissão julgadora.

Conheça os finalista do Prêmio Bom Gourmet clicando aqui.

O Prêmio Bom Gourmet 2024 é apresentado pela Gold Food Service, patrocinado pela Tramontina, Porto a Porto e Romanha e tem apoio de Grafin e Ceratti. A fase Especialidades do Prêmio Bom Gourmet 2024 é oferecida pela Gaslog.

Conheça abaixo as finalistas da categoria Gastronomia que Transforma:

"Minha paixão pela gastronomia está no sangue", conta Val Dezanoski, sócia-proprietária do Quitutes da Val, buffet de comida para eventos. Sua jornada tem contornos de história contada pela literatura ou pelo cinema. Em 1995, ela deixou o trabalho na roça e se mudou para Curitiba. Até 2017, trabalhou como empregada doméstica para uma mesma família. Neste período, casou, teve filhos, e nunca abandonou os estudos. Em 2012, passou a fazer quitutes para complementar a renda. "A grande virada na minha vida começou em 2016, quando passei de empregada doméstica a empreendedora e empregadora", recorda. Naquele ano, entrou para o Clube da Alice, e começou a ser chamada por programas de TV para apresentar suas receitas. Foi o suficiente: a demanda por seus preparos cresceu, e foi preciso abandonar o trabalho na residência da família para dar conta dos pedidos. "Foi então que dei o grande passo: decidi me sustentar com o que mais amava fazer, cozinhar", afirma.

Hoje, Val é empregadora, conta com imóvel próprio onde conduz uma cozinha profissional. Com cinco funcionárias diretas e dezenas de indiretas (todas mulheres), atende eventos sociais e corporativos, com uma estrutura que oferece coffee break, café colonial, coquetel/finger food, almoço e jantar. Para o futuro, Val pensa em abrir uma escola de culinária para capacitar outras mulheres. "Nunca desistam dos seus sonhos, mesmo quando os desafios parecem insuperáveis", aconselha.

Instagram: @quitutesval_dezanoski

Ligia Garcia Budi começou a fazer canudinhos em 2019. A ideia era recriar em casa o sabor autêntico dos que costumava comer em Altônia, sua cidade natal. Aos poucos, ela foi aperfeiçoando a receita, adicionando novos sabores e cores. "Distribuí amostras para que as pessoas pudessem provar e, com isso, vieram as primeiras encomendas", conta. "O boca a boca foi incrível! Em 2020, decidi deixar meu emprego para me dedicar exclusivamente aos canudinhos".

A mudança de vida levou Ligia a procurar aperfeiçoamento para gerir o próprio negócio de forma mais eficaz. Ela percebeu a importância de estar próxima do cliente. Para isso, passou a realizar entregas e a participar de feiras. "Dessa forma, consegui entender melhor as necessidades dos meus clientes e aprimorar ainda mais meus produtos", destaca. Além das entregas via Uber Flash para Curitiba e Região Metropolitana, Ligia está toda sexta-feira com Canudos e Sabores na feirinha do Shopping Água Verde.

Instagram: @canudosesabores

Parece mentira, mas não é. Foi no dia 1 de abril de 2021 que Sabrina Paim de Oliveira, que devido à pandemia trabalhava em home office em uma empresa de cosméticos, recebeu duas notícias que a assustaram. Naquela manhã, foi avisada pelo marido que ele havia sido dispensado da metalúrgica onde trabalhava. Alguns minutos depois, foi a vez de Sabrina receber a notícia de que ela também estava sendo desligada da empresa. Com dois filhos, a preocupação era natural.

Mas uma viagem de 12 dias no sítio da sogra fez o casal ter tempo suficiente para respirar e pensar no que fazer. "Foi quando decidimos fazer brigadeiros para vender! Começamos ver receitas na internet e demos o primeiro passo", conta Sabrina. A primeira aposta foi oferecer aos amigos; a ação seguinte foi colocar os brigadeiros a venda na internet. E aí, os resultados vieram. Alugaram um ponto para a produção dos brigadeiros, contrataram uma funcionária, se aperfeiçoaram e hoje fazem entregas em Curitiba, São José dos Pinhais e Região Metropolitana.

"Essa é a história do dia 1 de Abril de 2021 em nossas vidas! Jamais será esquecido! Dia da mentira que, pra nós, foi um passo para empreender", aponta Sabrina.

Instagram: @brasilcandy_

Juliana Paiff Chioratto trabalhava em uma grande empresa pública no Paraná. Após muito estudo, "erros e acertos", revela, deixou a carreira pública, onde esteve por uma década, para empreender. Escolheu a confeitaria como novo ramo de atividade, iniciou os trabalhos na cozinha de casa, mas logo optou por uma loja física para apresentar suas produções. Desde então, já atendeu mais de 300 casamentos e eventos corporativos.

Mas ela queria mais, e decidiu então criar o Confeita Curitiba. A ideia era impactar outras confeiteiras. "Eu só tinha um desejo, transformar e capacitar outros profissionais da área", revela. O evento, um dos principais do ramo na capital do estado, teve início no ano passado com quase 300 pessoas; na edição deste ano, reuniu mais de 400 pessoas. O programa oferece dicas práticas e orientações para os confeiteiros que desejam aprender, além da possibilidade de conexão com pessoas que enfrentam os mesmos desafios diariamente. O projeto conta com apoio do Sebrae de grandes marcas do segmento alimentício. "Foi uma realização poder ver tantas vidas transformadas através do Confeita Curitiba", comemora. "É possível empreender, é possível fazer a diferença, e foi isso que a confeitaria fez e faz na minha vida e de tantas e tantas pessoas", avalia.

Instagram: @jupaiffpatisserie

Quando trocou Londrina por Curitiba, há cerca de 2,5 anos, Amanda Jordão Costa tinha dinheiro suficiente para abrir meia loja de comida. Formada em Psicologia, desejava empreender no ramo gastronômico. Ela, que começou a trabalhar com 13 anos em lanchonete, entendeu que a capital do estado era o melhor lugar para realizar seu sonho. A dedicação deu resultado. Hoje, conta com seis lojas da franquia The Best Açaí, mais unidades do Matsuri to Go, Mok the Poke e a marca própria Burgerize, de hambúrgueres e almoço executivo.

"Fico muito feliz, porque a Amanda de 13 anos, que começou a trabalhar tão novinha em uma lanchonete fazendo pastel, suco, sanduíche, tenho minha própria loja", comenta. "A gastronomia é algo que eu amo, mato todos os tipos de fome, sou muito contente com o que faço, e com a felicidade que ofereço aos meus clientes", sintetiza.

Instagram: @burgerize, @thebestacaiofficial, @matsuritogo, @mokthepoke

Considerado o maior prêmio de gastronomia do sul do Brasil, o Prêmio Bom Gourmet destaca os estabelecimentos mais indicados pelos participantes que agora são finalistas das categorias. Vote em todas as categorias e concorra ao sorteio para participar da festa com os vencedores com mais 4 amigos.

Cada voto gera um número da sorte que dará direito a participar do sorteio para assistir a festa de premiação no dia 26 de agosto e ainda levar mais 4 pessoas para comemorar junto. Lembrando que é preciso fazer login e vale um voto por CPF por categoria. Quem já se cadastrou na fase de indicação, entra direto para votar.

Então não perca tempo e acesse agora o site do Prêmio Bom Gourmet, cadastre seu CPF e escolha o seu vencedor de cada categoria.

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