Bom Gourmet
Com ampliação do catálogo de vinhos, importadora Porto a Porto enxerga tendências e acompanha o refinamento do paladar brasileiro
O mercado de vinhos importados no Brasil acompanha as tendências globais e é um espelho da transformação do paladar dos brasileiros ao longo dos anos. Além disso, colabora com a evolução da produção nacional de vinhos. Referência na importação e distribuição de produtos enogastronômicos em todo o Brasil há 25 anos, a Porto a Porto acompanha tendências e o refinamento do paladar brasileiro para satisfazer o público consumidor.
A constante busca por ampliação da gama de produtos no portfólio — do início de 2023 a junho deste ano foram cerca de 150 novos itens, entre vinhos, outras bebidas e alimentos — reflete nos recentes resultados da empresa, que viu o faturamento crescer 15% de janeiro a maio deste ano em comparação ao mesmo período do ano passado.
Destaques entre as novidades
“Temos que lembrar sempre que esse crescimento aconteceu apesar do ano difícil para o mercado de vinhos no Brasil, que caiu 3% entre 2023 e 2024. Somos uma das poucas empresas que consegue um equilíbrio entre o mercado de grande varejo e o mercado on trade, o consumo de vinho em restaurantes, hotéis, entre outros”, comenta Pedro Oliveira, diretor da Porto a Porto. Para ele, os destaques recentes do portfólio da importadora são os chilenos Caliterra, com 14 rótulos que expressam o terroir de uma das principais regiões vitivinícolas do Chile, e o Tabali, da vinícola pioneira no ramo no Vale de Limarí.
Além deles, houve um incremento à gama de vinhos licorosos, com a chegada do português Moscatel de Setúbal DOC Adega de Palmela. O leque recente também abrange vinhos libaneses, alemães, espanhóis, italianos, um espumante sem álcool e mais produtos da marca italiana Paganini, como nhoque de batata, lasanha verde, vinagre de vinho branco, entre outros.
Refinamento do paladar e tendências pela Porto a Porto
O aumento do acesso a vinhos importados tem refletido, ao longo dos anos, na qualidade dos exemplares produzidos nacionalmente. “Um acaba espelhando o outro [vinhos importados e nacionais]. O brasileiro criou um conceito crítico muito interessante de qualidade de vinho”, pondera Oliveira. Grande parte desse refinamento gerado, na opinião dele, se deve aos restaurantes que investem em boas cartas de vinho, aos cursos de gastronomia e à imprensa especializada.
O resultado são tendências de consumo condizentes com paladares refinados, como a preferência por vinhos com produção mais artesanal e sustentável.
O Prêmio Bom Gourmet 2024 é apresentado pela Gold Food Service, patrocinado pela Tramontina, Porto a Porto e Romanha e tem apoio de Grafin e Ceratti. A fase Especialidades do Prêmio Bom Gourmet 2024 é oferecida pela Gaslog, também patrocinadora do Prêmio.