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Bom Gourmet

Por que gostamos tanto de chineque e sonho?

Gazeta do Povo com colaboração de Isabela Lemos
24/07/2019 22:50
Originários da confeitaria alemã, os dois são responsáveis pelo aroma doce e acolhedor das padarias. Enquanto a versão abrasileirada do chineque (schnecke, em alemão) é mais conhecida no Sul do país, o sonho (ou Berliner Pfannkuchen, seu nome original) é consumido não só no Brasil, mas mundo afora. Nos Estados Unidos, por exemplo, o pãozinho doce frito é feito com um furo no meio e é chamado de donut.
No Brasil, as massas do sonho e do chineque são feitas à base de farinha, açúcar, ovos, manteiga e levedura. Uma das diferenças entre elas é a hidratação da massa (o percentual de água em relação à quantidade total de farinha): a do sonho leva menos água pois precisa ser manipulada para chegar na forma redondinha.
Outra diferença é na hora da finalização. O professor de Panificação do Centro Europeu Jeferson Trevizan explica que, ao contrário do chineque, o sonho é frito antes de ser passado no açúcar e, em seguida, recheado com nata, doce de leite, goiabada e até Nutella.
o chineque é assado com o recheio e então coberto com farofa doce à base de manteiga, farinha e açúcar. Em sua versão original, o schnecke alemão é feito em formato de caracol e leva cobertura de coco e creme.
A fermentação é semelhante nas duas massas e, como qualquer processo que contém levedura, requer tempo para ganhar forma. “Não adianta acelerar o processo com mais  fermento. A massa deve crescer por conta própria”, explica a instrutora de ensino profissionalizante em Gastronomia no Senac PR, Débora Borba.

Pãezinhos aconchegantes

Para o chef Jeferson Trevizan, o sucesso dos sonhos e chineques se deve às memórias de infância. “O pão doce com cobertura é bem tradicional. As pessoas comem desde crianças e crescem consumindo-os no café da manhã, à tarde ou como um lanche”.
Sonho e Chineque premiados
No Prêmio Bom Gourmet 2019,  na etapa de voto popular, cinco chineques e cinco sonhos disputam o título de melhores de Curitiba. A votação vai até dia 28 (domingo). Já votou nos seus preferidos? Confira aqui os finalistas das 23 categorias e vote agora mesmo!
O Prêmio Bom Gourmet completa 10 anos e traz muitas novidades para mostrar o que tem de melhor em Curitiba. Uma das grandes mudanças é a maior interatividade com o público. Nesta etapa de participação popular, o número de categorias passou de seis para 23. Em anos anteriores, muitas destas categorias eram indicadas por jurados convidados e agora serão votadas pelo público.
Neste ano de aniversário do Prêmio Bom Gourmet também serão destacadas personas e empresas que marcaram a história gastronômica da cidade. Por isso, foi criada a categoria Melhor 10 ANOS. Grupos de jurados e comissão do Bom Gourmet vão eleger nas seguintes categorias: O chef dos chefs; Maior vencedor; Restaurateur; Empreendedor; Inspirador; Provocador; Fornecedor; Produtor; Referência de ensino de gastronomia; Parceiro do Bom Gourmet.
A etapa Especialidades, que elege os destaques do ano 2019/2020, é composta por jurados convidados que votam em pratos, bebidas e lugares, em 18 especialidades: Restaurante; Adega; Couvert; Entrada; Prato Principal; Sobremesa; Massa; Carne; Cordeiro; Oriental; Peixe e Frutos do Mar; Suíno; Vegetariano; Catering; Sem Glúten/Sem Lactose (novidade); Chefs 5 Estrelas; Cerveja e HAUS Melhor ambientação/Lançamentos.
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