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Terror em dose dupla no MasterChef: sobremesas e com legumes e verduras!
Com o seguimento do programa MasterChef, os desafios tendem a ficar maiores. E o episódio deste domingo comprovou isso. As sobremesas, principal problema dos cozinheiros amadores, foi o foco da prova de eliminação. E juntou-se a isso o uso de ingredientes inusitados como legumes e verduras. Que tal fazer doces com manjericão, batata roxa, batata doce, agrião, abobrinha, chuchu, berinjela, tomate e ruibarbo?
Os jurados minimizaram a dificuldade da prova e citaram, por exemplo, o bolo de cenoura. “Eu faria um suflê doce de tomate”, disse Fogaça. Paola apostaria em um brownie com batata doce ou abobrinha. “Abobrinha com chocolate fica super bom”. Jacquin citou um crepe suzette, mas recheado com manjericão, agrião e ruibarbo (o original é feito com laranja).
Quem participou desse embate foram os que se deram mal na prova de equipe, a azul liderada por Juliana N.: Janaína, Juliana F., Ecatharine, Fernando, Rodrigo e Weverton.
Os melhores foram os pratos de Weverton, Rodrigo e Juliana N. (que fez o melhor). Weverton fez uma tartelete com creme de confeiteiro e um coulis de tomate e manjericão. “Você foi o cozinheiro que olhou essa mesa e pensou tomate é fruta. Acertou a ideia” disse Paola. “Está uma aberração…de boa”, completou Fogaça. Ela inovou e apresentou um arroz doce de chuchu (!) com cardamomo. “Gostei muito. Parabéns pela criatividade. Eu colocaria no meu restaurante e serviria com sorvete de tapioca”, elogiou Jacquin. Rodrigo fez ovos nevados com creme inglês de manjericão. “É elegante e reconfortante. É clássico, mas muda complemente com o manjericão”, disse Paola.
Quem se deu mal foram Janaína, que fez creme de manjericão com limão, farofa crocante de chocolate e curd de limão, e Juliana F. que preparou um pudim de manjericão, que não tinha gosto nenhum, na avaliação dos jurados. Por isso, foi a eliminada da noite.
Cozinha mineira
Na prova que abriu o programa, eles tiveram que fazer um prato principal e uma sobremesa mineiros. Juliana N. foi a capitã do time azul, que teve Janaína, Juliana F., Ecatharine, Fernando, Rodrigo e Weverton. Haila foi a capitã do time vermelho, composto por Fernando M., Helton, André, Lorena, Eduardo R. e Renan.
Eles cozinharam para 75 mineiros, incluindo quatro chefs de cozinha: Felipe Rameh (que trouxe pequi), Beth Beltrão (ora pro nobis), Flavio Trombino (fubá) e Ivo Faria (umbigo da banana).
As equipes tinham que usar pelo menos um dos ingredientes trazidos pelos chefs. A equipe vermelha serviu ensopado de frango com angu de fubá, quiabo selado e farofa de pequi e creme de queijo com compota de goiabada e crumble de broa. A azul fez arroz com frango e ora pro nobis, caldo de costela concentrado, quiabo e farofa crocante cítrica e doce de abóbora com queijo coalho e crumble.
Apesar do time azul ter ganhado o voto dos convidados, a vermelha foi a vencedora na opinião dos chefs mineiros e dos jurados. Para os jurados, o principal pecado da equipe azul foi servir o doce com queijo coalho, um queijo típico do Nordeste. “O queijo coalho foi o pior erro. Com tantos queijos em Minas Gerais”, justificou Fogaça.