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“Envelheci 42 anos depois desse serviço”, diz chef Paola no Masterchef 2018
Os sete eliminados do reality tiveram a oportunidade de participar no episódio desta terça, 23, de duas provas para o resgate de um cozinheiro. Não foram provas fáceis e trouxeram tensão e brigas entre os participantes Adriana, Alex, André Rochadel, Marcela, Paulo, Simone e Thales.
Para dar início à disputa, um serviço com duas opções de entrada, de prato principal e sobremesa foi colocado como desafio aos participantes. Desafio maior foi quando o grupo soube que as receitas eram da jurada Paola Carosella, chef dos restaurantes Arturito e La Guapa, que estaria à frente da cozinha para comandar os preparos. Com três horas de prova, os já eliminados precisavam dividir-se em grupos pelas ilhas da cozinha e preparar os pratos que seriam servidos a 30 convidados exigentes.
Na apresentação dos seis pratos, a chef Paola falou da dificuldade de cada um e do quanto eles representam a gastronomia que ela faz. “Parecem simples, mas são bem difíceis de fazer, porque são muitos processos e se não forem bem feitos não dá certo o prato final”, explicou. Os pratos eram: Linguiça artesanal com molho romesco e iogurte; Beringela defumada com tahine dukkah e pão; Ravioli de ricota e limão com molho de manteiga de picão e queijo mandala; Polvo na chapa com alho-poró e purê de batata; Torta de chocolate e gengibre com sorvete de baunilha; e Morangos frescos com creme mascarpone e merengue. Ao final da prova, com ar cansado, a chef desabafa com os colegas Erick Jacquin e Henrique Fogaça, “envelheci 42 anos depois desse serviço”. Da primeira prova, despediram-se definitivamente Alex, Paulo e Simone.
Com mais ânimo, mas bastante desgastados pelas discussões acontecidas ao longo da primeira prova, Adriana, André Rochadel, Marcela e Thales seguiram para a segunda e definitiva prova que devolveria a dólmã a um deles. Nessa segunda prova os participantes não buscaram integração, o que dificultou a execução dos pratos. Cada participante escolheu dois ingredientes no mercado. Ao final, todos os produtos escolhidos deveriam ser usados pelos cozinheiros para preparar um prato, que seria, então, avaliado para garantir a um deles o passaporte para continuar na competição.
Dos quatro competidores, apenas Thales buscou direcionar a prova para uma sobremesa. Mas, não foi o que aconteceu. Os ingredientes escolhidos como obrigatórios foram: mignon, açúcar, tamarilho, amêndoa, arroz basmati, creme de leite, tomilho e gengibre. Uma composição impensada e que deixou os atuais competidores do reality, que acompanhavam do mezanino, sem saber por onde a prova iria caminhar. “Tudo de chato. A proteína mais chata, o acompanhamento mais chato e base de molho mais chato”, disse André Rochadel sobre as escolhas para a composição do prato. Das quatro apresentações, a melhor avaliação acabou sendo da chef vegana Adriana. “Não era uma coisa fácil, porque exigia criatividade, ao mesmo tempo com uma regra muito difícil, muito restrita. Oito ingredientes, mas quem pegou esses oito ingredientes foram vocês. Ninguém quis facilitar o trabalho de ninguém”, disse Jacquin.
Com filé mignon ao molho de tamarilho, arroz com gengibre e amêndoa, Adriana voltou ao jogo, mas não foi bem recepcionada pelos colegas do Masterchef 2018. “Todo mundo ficou sabendo que ela falava mal de todo mundo. Você acha que a gente quer que uma pessoa dessa volte? Desculpe, eu não quero uma pessoa dessa perto de mim. Agora, a primeira que eu quero tirar é ela”, encerrou Roberta sobre a volta da Adriana.
