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Paranaense disputa título de MasterChef Brasil
A paranaense Thaiana Wosniak, 31 anos, está entre os 21 candidatos selecionados para integrar a cozinha da 3.ª edição do MasterChef Brasil, programa da Rede Bandeirantes. A advogada Guarapuavana, que agora mora em São Paulo, passou pelas quatro etapas das do último programa de seletivas que foi ao ar na terça-feira (29). Nele, 46 pessoas foram julgadas e 25 eliminadas.
Numa prova em que o ingrediente principal era carne moída, ela apresentou um polpetone recheado com muçarela e ragu de shitake. Apesar de sofrer críticas sobre a falta de delicadeza do prato, respondeu a pergunta do jurado francês Erick Jacquin: “Você pensa que é boa cozinheira?”. Após receber a resposta afirmativa ele falou: “Eu concordo com você”.
Já o publicitário e também paranaense Fábio Grecco, 32 anos, natural de Arapongas, não teve a mesma sorte que Thaiana e perdeu o seu avental na terceira etapa da primeira prova, onde precisava limpar ostras, vieiras e camarões.
Saiba como foi a eliminatória
Mise en place é um termo francês que significa “colocar no lugar”. Numa prova para mostrar quais participantes têm técnica na cozinha, os chefs prezaram por organização. “Ninguém pode parecer perdido. Chef inteligente não usa só as mãos, usa a cabeça”, comentou Henrique Fogaça. Sem a pressão do relógio, os jurados avaliavam a performance dos candidatos cortando cenouras julienne (em tiras bem finas). “O padrão é muito importante, pode devolver o avental”, disse Paola Carosella na hora de dispensar um dos competidores.
Aqueles que passaram para a segunda etapa da prova ganharam três bowls para separar clara e gema de ovo. A última parte da prova do mise en place era com frutos do mar. O desafio era o de abrir e limpar duas ostras, duas vieiras e dois camarões, além de arrumar a apresentação do prato. O tempo para a realização era de 20 minutos. Só 30 cozinheiros passaram para a segunda etapa e puderam pisar na cozinha do programa.
“Todo mundo já notou as carnes de decoração penduradas? Dá para imaginar o que vocês vão fazer agora?”, disse Jacquin. Um moedor de carne de escala industrial foi colocado dentro do estúdio para oferecer um ingrediente fresquinho para os candidatos: carne moída que poderia ser usada para receitas livres que deveriam ser elaboradas.
Os jurados passaram por todas as bancadas. Sabor, apresentação, desempenho e técnica foram avaliados. De receitas originais com ingredientes ousados, como leite de coco à polenta com carne ao molho vermelho e polpetas, Jacquin classificou o resultado em pratos muito bons ou muito ruins. No próximo programa, que vai ao ar no dia 5 de abril, os 21 competidores encaram pela primeira vez a temida caixa misteriosa.