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Jacquin ajuda restaurante que servia carnes frias, enquanto cozinheiro bebia escondido
Brasil e Argentina. A rixa é antiga e no nono episódio do Pesadelo na Cozinha desta quinta-feira, dia 23 (e está sendo reprisado pela Band), ela foi o tema. Erick Jacquin visitou o restaurante argentino La Cabaña, em Moema (SP). Oliveira é o proprietário e o argentino Juan, o cozinheiro (que um dia também tinha sido proprietário da casa). Discutindo o tempo todo em meio a uma cozinha desorganizada, e com apenas um funcionário, eles tinham dívidas no valor de R$ 350 mil.
Já ao chegar, Jacquin teceu críticas ao cardápio. “Muito grande, feio e com fotos bregas”, disse. Ele pediu os pratos e notou que, mesmo em uma casa de carnes argentinas, eles não pediram ao cliente o ponto da carne. Erro grave.
Oliveira, à esq., confronta Juan que havia bebido no trabalho. Foto: Comunicação BandSAIBA MAIS
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A limpeza também era o ponto fraco do local. Mesmo tendo limpado a cozinha, o chef encontrou morangos podres. E a lista de problemas continuava: Juan, que atendia o salão, segurava as comandas com ele e quando entregava, eram ilegíveis e sem o ponto da carne. Os pedidos chegavam tão atrasados que clientes iam embora constantemente.
Em um momento, uma carne inteira voltou do salão. “O que você vai fazer com essa carne? Ela custa R$ 70, o quilo. Você está quebrando a sua empresa sozinho!”, disparou Jacquin. “Estou muito decepcionado. Não imaginava que ia ser tão difícil. Ponto errado da carne. Muito sujo. Sem uniforme”, completou. A pior situação, no entanto, era o fato de Juan beber escondido – vinho em uma xícara de café – e justificar a atitude dizendo que fazia isso porque precisava elevar a pressão (!).
Depois de constatar vários problemas, ele reúne a equipe e mostra a releitura de uma morcilla, uma espécie de linguiça, feita com mostarda e maçã caramelizada para ser o prato do dia. Jacquin também define as funções, com Juan na cozinha e Oliveira no salão. Mas, os dois não desempenham bem seus pontos. No salão, clientes começam a reclamar de pratos frios e tostados. Na cozinha, Oliveira – e Jacquin – percebem que Juan havia bebido.
Para complicar, dois especialistas em carnes vão avaliar a casa. O filho de uruguaios Alan Edelstein e o argentino Mancuso. Oliveira esquece de sugerir a morcilla, prato do dia. As críticas são de que a provoleta estava com um gosto muito defumado – resultado de um queijo com pouca qualidade –, a apresentação ruim e o pior, ele não havia perguntado o ponto da carne. Com a paciência de Jacquin no limite, ele manda Juan para casa porque ele havia bebido.
Para reverter a situação, no outro dia Jacquin leva Oliveira e Juan para remar em um lago e chegar até uma ilha. Com um remando de um lado e o outro em sentido inverso, o barco não ia para o lugar. “Vocês têm que remar juntos e coordenadamente. Assim é o trabalho em equipe”.
Quando a equipe volta ao restaurante, encontra um ambiente completamente novo. Toalhas mais claras, um móvel que expõe as cervejas, cozinha limpa e com utensílios novos e um cardápio mais enxuto. Os especialistas voltam ao La Cabaña e o avaliam bem melhor. A apresentação, o ponto correto e o sabor foram os principais elogios. Enfim, com muito custo, a dupla consegue colocar o restaurante nos trilhos novamente.
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