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MasterChef Profissionais: confira os pontos fortes e fracos dos finalistas
O MasterChef Profissionais 2018 chega ao final nesta terça-feira (11) com uma disputa acirrada entre Rafael e Willian. Os cozinheiros que disputam o grande prêmio do programa travaram uma rixa pessoal na metade final da temporada, quando um tentava superar outro nas provas individuais e em grupo.
Rafael Gomes
Radicado em Paris, onde comanda o próprio restaurante, Itacoa, o fluminense Rafael Gomes, de 35 anos, foi o primeiro a garantir seu lugar na final. Dono de um vasto repertório e bastante competitivo, Rafael não caiu nas graças do público e sempre foi um dos cozinheiros mais criticados da internet.
Perfeccionista e dono de comentários considerados pretensiosos ao longo do programa, o fluminense começou a cozinhar aos 19 anos e passou pela cozinha de diversos restaurantes renomados na Europa e nos Estados Unidos, como o estrelado Eleven Madison, que ganhou a terceira estrela Michelin quando ele era subchefe e o internacionalmente conhecido Gramercy Tavern, ambos em Nova York.
Foi o cozinheiro que mais esteve no mezanino e manteve uma trajetória estável durante todo o programa, sempre se destacando positivamente. Por isso, é possível dizer que é o favorito a levar o troféu, embora o histórico do programa mostre que essas previsões raramente dão certo.
Rafael ganhou três provas individuais – leilão surf and turf, faqueiro dos clássicos e prova de serviço no Le Bife, do chef Erick Jacquin – e teve quatro vitórias em equipe – comida bar, fábrica de chocolate, menu dos especialistas e prova em Recife.
Por sinal, foi nas provas em equipe que o fluminense mostrou seu lado competitivo e de liderança, sempre comandando a brigada da cozinha, mesmo quando não era o líder oficial da equipe. Rafael não é tão popular nas redes sociais quanto seu concorrente. Ele tem cerca de 89,3 mil seguidores no Instagram e enquanto Willian tem 227 mil seguidores.
Willian Peters
Embora seja considerado o favorito do público, o gaúcho Willian Peters, de 33 anos, começou o programa sem mostrar direito a que veio. Dono de uma personalidade marcante e autêntica, Willian parecia que seria um dos “vilões” da edição, característica que depois se transformou em algo que contou pontos a seu favor com a internet.
Sua trajetória foi ascendente. Começou sem muito destaque nos primeiros episódios do programa, ganhando força e vencendo mais provas da segunda metade da temporada para frente. Teve quatro vitórias individuais – caixa indígena, fermentados, bolo espelhado e livro de receitas – e a miniprova do ovo mollet. Em equipe, venceu duas provas – a do basquete e round dos bois.
Muito experiente e criativo – até criticado em alguns momentos pelo trio de jurados por exagerar nas ideias extravagantes – o gaúcho estudou cozinha criativa no Instituto El Cett, na Espanha, e trabalhou em restaurantes estrelados por lá como o DiverXo, em Madri, e o Comerç 24, em Barcelona. Hoje mora em São Paulo e é subchef do renomado Maní Manioca, restaurante da premiada chef Helena Rizzo.
No site oficial do programa, uma enquete realizada com os internautas mostra que Willian tem a torcida de mais de 80% do público que acompanha o programa. Além disso, também já recebeu apoio de colegas eliminados, como o curitibano André Pionteke. Pode surpreender na final, tanto positivamente quanto negativamente.
A final do programa vai ao ar nesta terça-feira (11) a partir das 22h30, na Band. O vencedor levará para casa o troféu, um prêmio de R$ 200 mil, além de uma cozinha equipada da Tramontina e R$ 1 mil em compras durante um ano no cartão Carrefour.
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